Durante o encontro, o Pontão de Culturas Indígenas levou informações sobre o acesso dessa população às políticas culturais, em especial a Cultura Viva, que reconhece entidades e grupos comunitários como pontos de cultura.
O coordenador do Pontão, Juliano Basso, explica como foi essa participação, realizada em parceria com a Associação dos Povos Indígenas do Brasil e o Fórum Nacional dos Estudantes Indígenas.
“O Pontão de Cultura entrou como um parceiro, trazendo aí a ideia da união entre cultura e educação para poder fortalecer as culturas indígenas dentro das aldeias. A gente fez oficinas de fotografia, teve também uma roda de conversa com o Ministério da Cultura, com a Educação e com os representantes indígenas de pontos de cultura. Tivemos, ainda, uma participação nas rodas da Educação como ponto de cultura.”
A iniciativa é importante para divulgar o trabalho do Pontão desde o início da parceria com o apoio do Minc. Mobilizar e informar as entidades sobre as políticas culturais para povos indígenas é compromisso da pasta, destaca a diretora de Promoção da Diversidade Cultural do ministério, Karina Gama.
“Trazer essa pauta da cultura por meio do Pontão foi essencial, inclusive para que a gente possa identificar quem são essas aldeias, essas comunidades indígenas que têm potencial para ser um ponto de cultura. A maior ação deles foi exatamente essa: explicar o que é a Política Nacional de Cultura Viva. A gente entende que o ponto de cultura é exatamente a principal porta de acesso a fomento e de valorização das culturas indígenas”, afirma Karina Gama.
No Acampamento Terra Livre, jovens indígenas de todas as regiões do país e que atuam como agentes Cultura Viva contribuíram com as atividades na tenda do Pontão.
A importância dessa participação é reconhecida pelo indígena da etnia fulni-ô, de Águas Belas, em Pernambuco, Manuel Ribeiro. “Eu faço parte desse projeto na aldeia multiétnica e estou muito grato e aprendendo muito. Nesse projeto, tive a oportunidade de aprender com outras etnias também, outros costumes, outras maneiras de viver e pensar”, ele conta.
Esta é uma realização do Ministério da Cultura, em parceria com a Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC). Para mais informações, acesse o site www.gov.br/cultura.
Prêmio Vivaleitura tem inscrições prorrogadas até de 21 de julho
Inscrições prorrogadas para o 9º Prêmio Vivaleitura, que reconhece iniciativas de incentivo à leitura com prêmios de até R$ 50 mil
Os interessados em concorrer ao 9º Prêmio Vivaleitura ganharam mais tempo para fazer a inscrição. O Ministério da Cultura e o Ministério da Educaçãoprorrogaram o prazo até o dia 21 de julho. Os vencedores receberão prêmios de até R$ 50 mil.
Podem se inscrever professoras, professores, bibliotecários que atuam dentro das escolas públicas com promoção de leitura; quem atua em bibliotecas públicas e comunitárias; que tem projetos que incluem a leitura dentro das bibliotecas ou em interação com a comunidade; quem atua em espaços diversos da promoção da leitura, e também aqueles que atuam com projetos em sistemas prisionais e centros socioeducativos ou mesmo projetos de escrita criativa”, informa o secretário de Formação Artística e Cultural, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piúba.
A 9ª edição do Vivaleitura vai premiar 25 iniciativas nas categorias: Bibliotecas públicas e comunitárias; Escolas e bibliotecas escolares; Espaços diversos; e Escrita criativa e sistema prisional.
Com investimento de R$ 550 mil, o prêmio reconhece práticas transformadoras de leitura, escrita e literatura em todo o Brasil.
A premiação será de R$ 50 mil para os vencedores e R$ 15 mil para cada finalista em cada uma das quatro categorias. As inscrições podem ser feitas no site do Mapa da Leitura.
O objetivo da iniciativa é valorizar quem promove o acesso ao livro, à leitura e à escrita em todo o país. Por isso, o secretário Fabiano Piúba manda o recado: “O prêmio Viva a Leitura é uma espécie do Oscar, um dos prêmios de leitura em nosso país. Então, vamos lá para que a gente possa dar visibilidade, mapear e integrar em rede os projetos que têm realizado o incentivo à escrita e à leitura em nosso país.”
Câmara dos Deputados realiza sessão solene pelos 40 anos do Ministério da Cultura
O Ministério da Cultura celebrou seus 40 anos em sessão solene na Câmara dos Deputados, com presença da ministra Margareth Menezes e autoridades. A cerimônia, proposta pela deputada Lídice da Mata, destacou o papel da cultura na identidade nacional e no desenvolvimento econômico
O Ministério da Cultura completou 40 anos em 15 de março, e a data continua sendo motivo de comemorações. Esta semana o aniversário da pasta foi celebrado em uma sessão solene na Câmara dos Deputados, em Brasília, com presença da ministra Margareth Menezes.
A iniciativa foi da deputada federal baiana Lídice da Mata, que presidiu o ato, na última quarta-feira. Ao abrir a sessão, a parlamentar destacou a importância da cultura na construção de uma nação democrática, justa e soberana.
“A cultura é a própria alma do povo brasileiro, e o Ministério da Cultura, ao longo de quatro décadas, foi o abrigo maior, institucional, dessa alma brasileira. O MinC pavimentou o reconhecimento da arte, da diversidade e do patrimônio como pilares da nossa identidade nacional”, afirmou a parlamentar.
Em seu discurso, a ministra Margareth Menezes lembrou que a criação do MinC não foi iniciativa de uma única pessoa e, sim, fruto de um processo coletivo, de vários atores culturais, sociais e políticos que lutaram pela valorização da cultura, naquele momento de redemocratização do país.
Pouco antes do início da sessão solene, a ministra também ressaltou a necessidade de reconhecimento da cultura como um setor de relevância para o desenvolvimento econômico do país: “O Brasil é um país continental, com 210 milhões de habitantes, e 70 milhões dessas pessoas trabalham no setor cultural brasileiro. Isso impacta fortemente na geração de emprego e renda e na economia. Um último levantamento mostrou que 3,5% do produto interno bruto do país é gerado pelo setor das indústrias criativas culturais”.
Investir em cultura é no ser humano, defendeu a ministra: “O ativo principal, quem faz a cultura acontecer, é o ser humano. Então, quando a gente está investindo em cultura, a gente está investindo em cidadãos brasileiros, trabalhadores e trabalhadoras, pessoas que trazem a memória, que fazem o registro dessa memória. É na história e na cultura que a gente registra o desenvolvimento de uma sociedade”
Também estiveram presentes no plenário da Câmara o secretário executivo do MinC, Márcio Tavares; titulares das secretarias do ministério; presidentes das instituições vinculadas à pasta e o ex-ministro Juca Ferreira.
Alagoas terá sete CEUs da Cultura e o primeiro já foi inaugurado em Maceió
Maceió inaugurou seu primeiro CÉU da Cultura no bairro Benedito Bentes, reunindo biblioteca, cine teatro, salas de formação, esportes e inclusão digital, como parte do programa Territórios da Cultura, parceria entre MinC e prefeitura
Maceió acaba de ganhar um CÉU da Cultura novinho. Ele reúne em um só lugar biblioteca, cine teatro, salas de formação, espaços esportivos e áreas para inclusão digital e convivência. Localizado no bairro Benedito Bentes, este é o primeiro de sete Centro de Artes e Esportes Unificados previstos para serem construídos no estado de Alagoas com recursos do Novo PAC.
O CÉU da Cultura inaugurado na terça-feira, dia 8, integra o programa Territórios da Cultura, parceria entre o MinC e a Prefeitura de Maceió. A iniciativa busca fortalecer a política de acesso à cultura em regiões periféricas e ampliar a oferta de ações culturais e educativas para jovens e comunidades em situação de vulnerabilidade.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, ressaltou o quanto simbólica foi essa entrega:
“Isso que a gente tem que entender, como é importante quando chega o equipamento cultural num lugar onde as pessoas nunca tiveram acesso. Cultura, arte, é transformação, é oportunidade de emancipação do pensamento, mas também geração de emprego e renda. Então, significa isso também: melhorar a vida das pessoas.”
A ministra lembrou que esse é um dos quase 300 CÉUs retomados pelo Governo Federal em todo o Brasil, e que novas entregas continuam programadas para os próximos meses: “Nós estamos fazendo um esforço para que a população brasileira tenha os seus equipamentos culturais, porque o direito à cultura é um direito de todos os cidadãos, cidadãos brasileiros.”
Acolhimento e inclusão
O espaço cultural também será voltado ao acolhimento de manifestações populares e inclusão de juventudes periféricas, indígenas e negras, com ações de formação em artes, literatura, robótica e muito mais.
️ “A cultura popular tem que ser a grande representação do que o Brasil produz de mais valioso. É nela que estão nossas memórias, e é ela que inspira as novas gerações. Por isso, precisamos prestar cada vez mais atenção e apoiar a cultura popular, respeitar suas histórias e deixar esse legado do povo — que é também o legado da construção de uma nação”, afirmou a ministra.
O secretário executivo do MinC, Márcio Tavares, reforça o caráter transformador do CEU da Cultura: “Depois de dez anos, conseguimos entregar esse espaço que une cultura, educação e esporte. Com a parceria da prefeitura de Maceió, o CEU vai ser um lugar de encontro, formação, leitura, robótica e oportunidade de profissionalização.”
A previsão do MinC é de que seis novos equipamentos culturais sejam entregues em Alagoas nos próximos anos. Eles serão construídos nas cidades de Pilar, Arapiraca, Rio Largo, Rio Branco, Santana do Ipanema e União dos Palmares.
Para saber mais sobre os CEUs das Artes e o programa Territórios da Cultura, acesse: www.gov.br/cultura.
Os cookies necessários ajudam a tornar um site utilizável, permitindo funções básicas como navegação de páginas e acesso a áreas seguras do site. O site não pode funcionar corretamente sem esses cookies.
Os cookies de preferência permitem que um site lembre informações que muda a maneira como o site se comporta ou parece, como sua linguagem preferida ou a região que você está.
A estatística
Os cookies de estatística ajudam os proprietários de sites a entender como os visitantes interagem com os sites, coletando e relatando informações anonimamente.
O marketing
Cookies de marketing são usados para rastrear visitantes em sites. A intenção é exibir anúncios que sejam relevantes e envolventes para o usuário individual e, portanto, mais valiosos para editores e anunciantes terceirizados.
Não classificado
Cookies não classificados são cookies que estamos em processo de classificação, juntamente com os fornecedores de cookies individuais.