Prazo do crédito consignado do INSS sobe para oito anos
Governo aumentou prazo de pagamento das parcelas de 84 para 96 meses. Especialista alerta que segurados tenham atenção às condições contratuais e usem o dinheiro com consciência
Agora os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão mais tempo para quitar os empréstimos consignados. O prazo de pagamento das parcelas subiu de 84 para 96 meses (de sete para oito anos). A medida foi anunciada pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, na última quarta-feira (5).
A nova medida engloba também os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC). De acordo com o ministro, o INSS igualou o prazo do consignado ao do praticado na mesma modalidade de crédito destinada aos servidores públicos. Na avaliação de Lupi, a mudança deve aliviar o valor das prestações.
Na quinta-feira (6), o INSS publicou uma instrução normativa com o aumento no prazo. A extensão vale para quem tem o crédito consignado tradicional, o cartão de crédito consignado e o cartão consignado de benefício. Nos três casos, o segurado poderá renovar o crédito com mais 12 meses de prazo para pagar, conforme indicou Lupi.
A extensão no prazo aconteceu cerca de um mês após o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovar o aumento no teto de juros no crédito consignado do INSS. As taxas para os empréstimos pessoais passaram de 1,66% para 1,8% ao mês. Já o teto dos juros do cartão de crédito consignado foi mantido em 2,46% ao mês.
Atenção às condições contratuais
Apesar dos segurados ganharem mais um ano para quitar os empréstimos, algo positivo na avaliação do especialista em Direito Previdenciário, Washington Barbosa, os bancos podem negociar condições para quitar o débito antigo e influenciar o aposentado ou pensionista a fazer um novo empréstimo. Segundo Barbosa, essa prática pode aumentar ainda mais a dívida com esses bancos.
“Isso é muito delicado, porque a pessoa vai rolando a dívida e aumentando cada vez mais o valor da sua dívida com os bancos”, destaca Barbosa.
O especialista pontua que caso o contratante do empréstimo aplique o dinheiro ou invista em algo que vá gerar renda será algo positivo, tendo em vista que o valor poderá agregar a renda, ou ainda destinar o valor a reformas ou situações de emergência em saúde, por exemplo.
Porém, Washington Barbosa afirma que é preocupante caso o beneficiário gaste o dinheiro do empréstimo com despesas do dia a dia ou com algo supérfluo.
“É preciso ter cuidado com o que você vai fazer com esse dinheiro. Não usar em bobagem, não usar em coisas do dia a dia e usar o dinheiro ou para uma necessidade inadiável ou para algo que gere mais dinheiro e que você possa, inclusive, com isso, ajudar a pagar o próprio empréstimo”, menciona.
Barbosa reforça que as pessoas tenham atenção às condições contratuais e usem o dinheiro com consciência, já que, segundo ele, falta educação financeira aos brasileiros.
“O dinheiro na mão é vendaval, vai embora rápido e depois o segurado fica com a prestação, sem dinheiro e sem nada. Então, isso é muito preocupante”, alerta Barbosa.
“Nós estamos num país em que as pessoas, principalmente as de menor poder aquisitivo, não têm educação financeira”, finaliza.
Soja registra queda no preço no Paraná, nesta quarta-feira (30)
Em relação ao trigo, no Paraná, houve salto de 0,16% no último fechamento, com a tonelada do produto vendida a R$ 1.575,95
Após queda de 0,50% no preço, a saca de 60 quilos de soja passou a ser negociada a R$ 129,22, nesta quarta-feira (30), em diferentes regiões do interior do Paraná.
No litoral do estado, o movimento no preço do produto também foi de redução. Em Paranaguá, o valor da saca de 60 quilos caiu 1,36% e a mercadoria é negociada a R$ 132,59.
Em relação ao trigo, no Paraná, houve salto de 0,16% no último fechamento, com a tonelada do produto vendida a R$ 1.575,95.
No Rio Grande do Sul, por sua vez, o preço caiu 0,64% e a mercadoria é negociada a R$ 1.473,82, por tonelada.
Saca do café arábica custa R$ 2.665, nesta quarta-feira (30)
Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve recuo de 0,14% no preço e o produto é vendido a R$ 142,84
A saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.665,07, na cidade de São Paulo, nesta quarta-feira (30). O valor foi definido após alta de 0,26%. Para o café robusta, houve estabilidade no preço e a mercadoria ainda é negociada a R$ 1.714,79.
Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve recuo de 0,14% no preço e o produto é vendido a R$ 142,84. Na cidade de Santos, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos, teve queda de 1,38%, com a mercadoria negociada a R$ 131,98.
Já a saca de 60 quilos do milho apresentou recuo de 0,15% no preço e é negociada a R$ 80,37, para a região de referência de Campinas (SP).
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