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Economia

Café: com cotações recordes; previsão é de mais aumentos em 2025

Preços devem permanecer altos devido à estagnação no aumento de produção, estoques apertados do grão e a forte demanda mundial

Café: com cotações recordes; previsão é de mais aumentos em 2025

Uma das altas que mais pesou na inflação da cesta básica em 2024 continuará onerando em 2025. A previsão para este ano é que o preço do café suba entre 20% e 25% nos próximos meses, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic).  

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP (Cepea) confirma que este promete ser, mais uma vez, um ano desafiador para a cafeicultura nacional e mundial. Os preços se mantêm altos para atender à demanda global pelo grão. Se por aqui os preços já bateram recordes, no exterior não é diferente. 

Segundo o Cepea, a elevação na cotação ocorre porque não haverá aumento na produção, os estoques do grão estão apertados e a demanda mundial segue alta. O economista Cesar Bergo detalha.

“O que acontece é que temos a produção mundial do café prejudicada em função das questões climáticas, sobretudo a produção asiática e também na América do Sul. Isso acabou fazendo com que o preço do café em 2024 dobrasse no mercado internacional.”

Apesar de o Brasil ser o maior produtor do grão do mundo, a exportação não é tão significativa por conta do consumo interno muito elevado, explica o especialista. No curto prazo, o preço pode de fato aumentar, explica Bergo, porque os produtores tendem a segurar o estoque. 

“Temos uma demanda elevada para pouca oferta, o que faz o preço subir”, analisa. 

Mas com a melhora no clima, prevista para este ano depois do primeiro trimestre, a tendência é que os preços voltem a se equilibrar, avalia Cesar Bergo. 

Maior avanço da série histórica

Segundo dados do indicador do café arábica feitos pelo Cepea, em janeiro, o grão avançou no maior patamar da série histórica desde 1997. Nesta sexta-feira (7) a saca de 60 quilos do grão é cotada a R$ 2.666. Só nos primeiros dias de fevereiro, o café arábica já acumula alta de 6,30%. 
 

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Economia

Boi gordo estável a R$ 312,95

O quilo do frango congelado, em queda, é negociado a R$ 8,36

Boi gordo estável a R$ 312,95

Nesta quinta-feira (27) o boi gordo está cotado a R$ 312,95 em São Paulo, em estabilidade. 

Os quilos dos frangos congelado e resfriado, ambos em queda, custam R$ 8,36 e R$ 8,32. 

A carcaça suína especial, em estabilidade pelo segundo dia seguido, custa R$ 11,82. O quilo do suíno vivo, em baixa, é cotado a R$ 7,94 em Minas Gerais. Também em queda no Paraná, custa R$ 7,63 e em Santa Catarina, em baixa, R$ 7,58.

Os valores são do Cepea. 

 

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Economia

Café: preço registra queda

Saca de 60 kg tem queda de 0,46%

Café: preço registra queda

Nesta quinta-feira (27), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.597,83 em São Paulo, registrando queda de 0,46%. O café robusta, segue a mesma tendência e cai 0,61%, cotado a R$ 2.008,35.

O açúcar cristal, em queda de 1,26%, custa R$ 139,63 na capital paulista. No litoral, em alta de 0,50%, vale R$ 147,81.

Já a saca de 60 kg do milho fechou em baixa de 0,20% e é negociada a R$ 88,94 para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.

 

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Economia

Soja em alta no Paraná

Grão é cotado a R$ 127,04

Soja em alta no Paraná

A saca de 60 quilos de soja custa R$ 127,04 nesta quinta-feira (27), em alta de 0,06% em relação ao último fechamento em diferentes regiões do interior do Paraná. No litoral paranaense a commodity segue outra tendência e cai 0,30%. Hoje, a saca é negociada a R$ 131,72 em Paranaguá. 

O trigo, no Paraná, tem queda de 0,67% e a tonelada custa R$ 1.526,94.

No Rio Grande do Sul, em alta, custa R$ 1.433,86/tonelada. 

Os valores são do Cepea.

 

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