Na última sexta, 23, Lindainês Deterling, que foi escolhida para ser a Emília de Picapau amarelo à partir de 2023, participou de uma live para o canal Memórias do Picapau Amarelo – Especial de Natal – no YouTube, junto com Felipe Lago, ator e dublador que interpreta Pedrinho.
Entrevistados por Luís Henrique, administrador do canal e amigo do diretor de programa, Jefferson Candido, Lindainês relembrou sua relação com a personagem Emília desde os seis anos quando já usava a roupa de sua boneca (Emília) para se apresentar em escolas públicas, sempre com o apoio da família que reconhecia seu dom para o entretenimento que a levou a ser exitosa com sua empresa que faz animações para festas e eventos com um diversidade de outros personagens vivos.
Luís Henrique os questionou especialmente sobre a participação do elenco no evento internacionalmente famoso CCXP (Comic Con Experience), ocorrido em novembro em São Paulo. Enquanto eles corriam para conhecer alguns famosos, não só do Brasil, que participavam do congresso, acabaram percebendo que eles também são celebridades.
“Eu fiquei muito emocionada, eu tive a felicidade de ter essa experiência com duas senhorinhas, idosas, uma delas em cadeira de rodas, que estava passando com o esposo e me viu, estendeu os braços e disse ‘vem boneca de pano’. Me segurei para não chorar. Como não se apaixonar?”
perguntou ela.
Como descreveu, o conhecimento das pessoas, sejam elas de qualquer idade, sobre o programa é que surpreende, sabendo o nome de qualquer integrante da família Picapau.
Durante a live eles deram oportunidade para que alguns entusiastas do programa pudessem conversar. Um, inclusive, mais que entusiasta, que é o diretor Jefferson Candido, um dos maiores colecionadores de itens do Picapau Amarelo, que também falou um pouco sobre como foi a seleção de Linda, Felipe e dos outros atores.
“A linda nasceu pra ser Emília. No programa da Patrícia [Abravanel, que Linda participou de um bloco] eu fui pro palco, e não sabia que ela fazia personagens e tinha uma agência. Olhando o instagram da Linda eu vi uma foto da Emília. Achei incrível, dei um print e guardei.”
Disse Jefferson enquanto elogiava o vestido de Emília criado por ela como sendo mais bonito que o original daquela versão.
Abaixo nós podemos rever a divertida live, onde eles contam várias histórias pessoais que os levaram à serem escolhidos e também os bastidores da CCXP.
MinC paga mais R$ 1 milhão a estados e ao DF, referente à primeira parcela do segundo ciclo da Aldir Blanc
Foram enviados recursos a todas as unidades da federação habilitadas; 25 estados receberam e já podem publicar editais e dar início à execução de projetos
Todos os estados e o Distrito Federal foram beneficiados neste mês de outubro com recursos do Ministério da Cultura e do governo federal para investir em ações culturais. No total, o MinC pagou R$ 1.007.244.529,47. O valor é referente à primeira parcela do segundo ciclo da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura.
Os valores totais previstos em lei serão repassados em quatro parcelas para cada ente federativo. Os repasses da primeira tiveram início em 6 de outubro. Ao longo do mês, foram contempladas todas as unidades da federação que executaram pelo menos 60% do recurso anteriormente recebido e tiveram habilitados seus Planos de Aplicação dos Recursos.
A partir do recebimento do recurso, os entes já podem começar a publicar os editais e iniciar a execução do Ciclo 2 da Política Nacional Aldir Blanc. O que garantirá o lançamento e a continuidade de projetos e ações que fortaleçam a produção cultural local, promovam a diversidade, gerem emprego e renda, e assegurem o acesso da população à arte e à cultura.
Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, este ciclo é um passo essencial na consolidação de uma política pública contínua para o setor cultural em todo o Brasil: “Essa lei é uma lei revolucionária, uma conquista do setor cultural brasileiro e que vai continuar irrigando esse nosso sistema, Sistema Nacional de Cultura, para que todas as cidades e os municípios brasileiros tenham esse aporte, esse suporte para fazer ações de cultura”.
A ministra ressalta, ainda, que a Política Nacional Aldir Blanc é resultado da articulação entre as esferas federal, estadual e municipal. E, também, do engajamento direto dos agentes culturais, coletivos, espaços e redes de cultura em todos os cantos do país.
De acordo com o calendário definido pelo MinC, o início do repasse aos municípios está previsto para 24 de novembro.
Clique aqui para conferir os valores totais destinados a cada UF.
Plataforma do MinC, a Escult abre inscrições para o curso Curadoria para as Artes Visuais, on-line gratuito
Estão abertas as inscrições para o curso Curadoria para as Artes Visuais, da Escult
Estão abertas as inscrições para o curso Curadoria para as Artes Visuais, da Escult, a Escola Solano Trindade de Formação e Qualificação em Arte, Cultura e Economia Criativa, do Ministério da Cultura.
O curso gratuito e online é voltado a artistas visuais, curadores, produtores culturais, pesquisadores e interessados em artes e crítica contemporânea. As inscrições podem ser feitas pelo site escult.cultura.gov.br
A formação será ministrada pelo historiador de arte e professor Kleber Amâncio. Ele é docente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, doutor em História Social pela Universidade de São Paulo e pesquisador visitante na Harvard University.
“Em vez de simplesmente reproduzir modelos eurocentrados de exposição e mediação, o curso estimula os participantes a compreenderem as práticas curatoriais como formas de produção de conhecimento, de memória e de reparação simbólica”, explica Amâncio.
Com carga horária de 60 horas e certificado, o curso prepara os participantes para conceber, planejar e executar projetos curatoriais completos, combinando fundamentos teóricos e práticos.
O professor Kleber Amâncio destaca outra característica importante: “O diferencial desse curso de curadoria para as artes visuais está em propor uma formação crítica e situada, voltada para pensar a curadoria a partir das perspectivas afrodiaspóricas e latino-americanas”.
Ofertado pelo MinC em parceria com o Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (Cecult), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, a formação conta com recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, legendas e audiodescrição.
A Escult é uma iniciativa do Ministério da Cultura que oferece cursos e formações gratuitas em todo Brasil, ampliando o acesso à qualificação profissional no setor cultural.
Sustentabilidade e saber ancestral marcam exposição na Amazônia durante a COP30
A mostra “Habitar a Floresta”, realizada pelo Centro Cultural Banco da Amazônia, apresenta soluções arquitetônicas inspiradas nas tradições e na convivência harmônica com o meio ambiente
Índice
O Centro Cultural Banco da Amazônia inaugura, nesta quinta-feita (30), a 2ª Galeria com a exposição “Habitar a Floresta”, em Belém (PA). A mostra propõe uma reflexão sobre formas sustentáveis de habitação em áreas de floresta e o futuro da Amazônia, com 13 construções.
As instalações mostram como unir técnicas de arquitetura com a sabedoria ancestral, criando soluções colaborativas. Programada para durar 60 dias, a expectativa é receber 80 mil visitantes.
A exposição integra a programação oficial da COP30 e tem entrada gratuita.
Com curadoria dos arquitetos Marcelo Rosenbaum e Fernando Serapião, a exposição vai mostrar projetos que unem temáticas como “Habitar a mata” – com exemplos sustentáveis e “A cidade amazônica como aliada”.
A mostra tem como eixo central a sustentabilidade e a valorização dos saberes ancestrais, como salienta Marcelo Rosenbaum:
“São obras de resistência no Brasil, Colômbia, Equador e Peru, que nos provam que na Amazônia as fronteiras são irrelevantes. O que importa é que os povos da floresta possam permanecer em seus territórios, mantendo vivos seus lugares. Essa discussão é vital. Por isso, Habitar a Floresta integra a Agenda Oficial da COP30”, aponta Rosenbaum.
O público poderá acessar projetos e soluções arquitetônicas voltadas à convivência harmônica com o meio ambiente. A ideia é valorizar os saberes tradicionais e estimular o diálogo entre comunidades locais e instituições sobre o futuro da Amazônia.
Além da exposição, o projeto prevê atividades como visitas guiadas, palestras, exibição de dois filmes e o lançamento de um catálogo até o final da programação.
A exposição “Habitar a Floresta” vai inaugurar a segunda galeria do Centro Cultural Banco da Amazônia e ocupará um espaço de 262,48 metros quadrados. A iniciativa conta com o patrocínio do Banco da Amazônia para sua realização.
Sustentabilidade em pauta
A exposição será inteiramente pautada por práticas sustentáveis, desde a escolha dos materiais até a concepção do espaço. Os painéis, por exemplo, serão confeccionados em Ecoboard — um tipo de papelão 100% reciclado —, enquanto as estruturas do ambiente serão modulares, desmontáveis e produzidas em madeira de eucalipto de reflorestamento.
Os materiais impressos também seguirão esse princípio, sendo elaborados com papel reciclado ou certificado.
Os bancos que compõem o espaço expositivo foram criados pela organização Carpinteiros da Amazônia, que se dedica à valorização e à preservação dos saberes da carpintaria tradicional da região, unindo técnica artesanal e consciência ambiental.
Além do compromisso com a sustentabilidade, a mostra busca estimular novos olhares sobre a arquitetura sustentável, propondo um diálogo entre o desenvolvimento urbano, a floresta e as comunidades amazônicas.
Com isso, a iniciativa pretende contribuir para a preservação ambiental e para a permanência digna das populações locais na Amazônia, reforçando a importância de uma arquitetura integrada ao território e à cultura regional.
Fortalecimento regional
A expectativa é de que a exposição promova a contratação de cerca de 50 profissionais para execução de diversas atividades. Os colaboradores poderão trabalhar com montagem, produção, mediação, audiovisual, comunicação e serviços diversos.
Também serão promovidas oito visitas guiadas com a equipe educativa do projeto.
A iniciativa contará, ainda, com recursos de acessibilidade – como audiodescrição e placas de legendas em braille.
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