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Economia

CFEM: municípios afetados por atividades de mineração partilham mais de R$ 75 milhões, em maio

Essa verba será partilhada entre 1.336 entes que contam com ferrovias, estruturas ou minerodutos, por exemplo

CFEM: municípios afetados por atividades de mineração partilham mais de R$ 75 milhões, em maio

Os municípios brasileiros não produtores de minérios, mas que são afetados pela atividade minerária, recebem, neste mês, R$ 75.325.134,94. Esse montante é referente a recolhimentos da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) feitos em abril de 2025. 

Essa verba será partilhada entre 1.336 entes que contam com ferrovias, estruturas ou minerodutos, por exemplo. 

Os recursos são distribuídos pela Agência Nacional de Mineração (ANM). O município de Açailândia (MA) continua com a maior parcela, com um total de R$ 2,7 milhões. Na sequência, aparece São Luís (MA), que conta com R$ 2,4 milhões, e Marabá (PA), que recebeu cerca de R$ 2 milhões.

É importante destacar que o valor destinado a esses municípios poderá ser complementado após a ANM simular o cálculo das parcelas devidas às cidades produtoras que podem receber como afetadas, além do recálculo dos índices de distribuição, conforme previsto no Anexo I da Resolução ANM nº 143/2023. 

CFEM: ANM repassa R$ 445 milhões a estados e municípios produtores minerários

Além disso, a agência também deve calcular os valores remanescentes que serão destinados aos municípios que fazem divisa com os produtores de minérios. O doutor em Geotécnica Rideci Farias explica como funciona o calendário de pagamentos da compensação.

“O pagamento é incidente a um determinado ciclo anual de distribuição da CFEM aos municípios afetados, em que se refere ao período de 12 meses — que compreende a arrecadação recolhida entre 1º de maio de um ano e 30 de abril do ano seguinte. E, por parte das empresas, o pagamento da compensação financeira é efetuado mensalmente até o último dia útil do mês subsequente ao fato gerador, devidamente corrigido”, pontua.

 

 

Critérios de distribuição

Pelo que determina a Lei nº 13.540, de 18 de dezembro de 2017, a distribuição da CFEM leva em conta alguns percentuais e critérios. Confira quais são:

  • 7% para a entidade reguladora do setor de mineração;
  • 1% para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT);
  • 1,8% para o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem);
  • 0,2% para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama);
  • 15% para o Distrito Federal e os estados onde ocorrer a produção;
  • 60% para o Distrito Federal e os municípios onde ocorrer a produção;
  • 15% para os municípios não produtores de minérios, mas que são cortados pelas infraestruturas utilizadas para o transporte ferroviário ou dutoviário de substâncias minerais; ou são afetados pelas operações portuárias e de embarque e desembarque de substâncias minerais; ou ainda são onde estão localizadas pilhas de estéril, barragens de rejeitos e instalações de beneficiamento de substâncias minerais, bem como as demais instalações previstas no plano de aproveitamento econômico.

Municípios produtores

Este mês, a Agência Nacional de Mineração também distribuiu cerca de R$ 445 milhões aos estados, Distrito Federal e municípios produtores minerais. Essa quantia diz respeito à cota-parte da CFEM arrecadada em abril e distribuída em maio. Desse valor, R$ 89 milhões são destinados aos estados e ao Distrito Federal. Já R$ 356,3 milhões são partilhados entre 2.112 municípios. 
 

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Economia

Ibovespa hoje cai 0,47% e fecha em aproximadamente 136 mil pontos

Ciabrasf e Tecnisa lideram ganhos do dia, enquanto Lopes Brasil e Movida registram as maiores quedas

Ibovespa hoje cai 0,47% e fecha em aproximadamente 136 mil pontos

O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou a última sessão com queda de 0,47%, passando para 136.187 pontos.

A diminuição foi influenciada pela continuidade das tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, com destaque para as tarifas de até 50% anunciadas por Trump sobre produtos brasileiros, elevando a aversão ao risco e pressionando os mercados.

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último pregão:

Ações em alta no Ibovespa

  •  Ciabrasf (ADMF3): +50,00%
  • Tecnisa (TCSA3): +12,14%

Ações em queda no Ibovespa

  • Lopes Brasil (LPSB3): -11,54%
  • Movida (MOVI3): -−9,26%

Volume negociado na B3 hoje

O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 20,3 bilhões.

Para mais informações, acesse o site oficial da B3.

O que é o Ibovespa e como ele funciona

O Ibovespa é o principal termômetro do mercado acionário brasileiro, calculado pela B3 com base em uma carteira teórica que reúne os papéis mais negociados da bolsa. Essa composição considera critérios de volume e liquidez, englobando aproximadamente 80% de todo o movimento financeiro diário negociado no mercado à vista.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão é a principal bolsa de valores do Brasil, com sede em São Paulo. Ela atua como plataforma oficial para a negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio, entre outros ativos.

Como uma das maiores bolsas globais em termos de infraestrutura e valor de mercado, a B3 oferece serviços completos que vão desde a negociação até o pós-negociação, registro, custódia e infraestrutura tecnológica robusta.

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Economia

Dólar e euro encerram em alta moderada

O euro comercial encerrou o dia em valorização, cotado a R$ 6,49.

Dólar e euro encerram em alta moderada

O dólar comercial registrou instabilidade ao longo do dia, encerrando o pregão cotado a R$ 5,56, com uma valorização de 0,06%.

A alta foi influenciada pela ameaça de tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros e pelas incertezas fiscais no Brasil, elevando o risco percebido e afastando investidores.

Cotação do Euro hoje

O euro comercial encerrou o dia em valorização, cotado a R$ 6,49.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

  BRL USD CAD EUR JPY GBP CHF AUD
BRL 0.1797 0.2456 0.1535 26.4953 0.1330 0.1429 0.2731
USD 5.5612 1.3697 0.8553 147.411 0.7408 0.7960 1.5198
CAD 4.0608 0.7298 0.6239 107.601 0.5406 0.5808 1.1096
EUR 6.4977 1.1693 1.5996 172.360 0.8664 0.9320 1.7775
JPY 0.0377 0.0068 0.0093 0.0058 0.0050 0.0054 0.0103
GBP 7.5070 1.3498 1.8464 1.1538 198.926 1.0742 2.0517
CHF 6.9707 1.2542 1.7159 1.0726 184.886 0.9299 1.9070
AUD 3.6543 0.6576 0.9005 0.5624 96.9404 0.4872 0.5233

Os dados são da Companhia Morningstar

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Economia

Índice de expectativas do setor industrial volta a cair, informa CNI

Alta dos juros e estoques elevados impactam na confiança das empresas em julho

Índice de expectativas do setor industrial volta a cair, informa CNI

O Índice de Expectativas do setor industrial teve nova queda no mês de julho: com baixa de 1,2 ponto, chegou a 49,7 pontos. O indicador passou todo o 1º semestre de 2025 no campo negativo. Os dados fazem parte do Índice de Confiança do Empresário Industrial, o ICEI, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira (11).

Segundo a CNI, ao ficar abaixo dos 50 pontos, o índice revela que as perspectivas dos industriais são negativas até o final de 2025. Tanto para a economia, quanto para os próprios negócios. A última vez que o indicador ficou abaixo dos 50 pontos foi em janeiro de 2023, quando marcou 48,8 pontos. 

Índice de Confiança do Empresário Industrial

Neste mês de julho, o ICEI caiu 1,3 ponto, de 48,6 pontos para 47,3 pontos, chegando ao sétimo mês consecutivo de falta de confiança. É a segunda pior sequência negativa da história do indicador, atrás, somente, dos resultados observados na recessão econômica de 2015 e 2016. 

Entre os fatores que explicam a queda de confiança do empresário industrial, Larissa Nocko, especialista em Políticas e Indústria da CNI, destaca as taxas de juros ainda elevadas – que contribuíram para a retração da atividade industrial no primeiro trimestre, com crescimento de apenas 0,1% no PIB do setor – além de duas quedas consecutivas na produção industrial, conforme dados do IBGE.

Larissa Nocko também aponta o aumento do nível de estoques na indústria, em um cenário de estabilização dos indicadores relacionados à demanda por bens industriais, como outro fator que contribuiu para a queda do índice em julho. “Isso confirma também esse cenário de redução do ritmo de crescimento da atividade econômica, em particular da atividade industrial”, afirma a especialista.

Fonte: CNI

Mais sobre o ICEI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) é uma pesquisa mensal da CNI que mede a confiança dos empresários da indústria. Para esta edição, foram consultadas 1,2 mil empresas, sendo 482 de pequeno porte; 442 de médio porte; e 285 de grande porte, entre os dias 1 e 7 de julho de 2025.

 

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