Depois de reduzir 0,9% em abril e maio, a indústria brasileira se recuperou e fechou o mês de junho em forte alta de 4,1%, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números mostram o resultado mais expressivo desde julho de 2020 — quando o país cresceu 9,1%.
O resultado positivo veio depois de duas baixas consecutivas. E o avanço é sinal de recuperação com índices acima do esperado pelo consenso de mercado — que apontava para um crescimento próximo a 2,4%, como avalia o economista César Bergo.
“Foi muito importante esse crescimento, porque acaba revertendo as expectativas negativas com relação a esse setor que estava devendo durante o ano. Começou muito fraco com as atividades industriais, mas agora ela toma um bom rumo, sobretudo no setor de consumo de bens duráveis e também de consumo imediato”, avalia Bergo.
Na comparação com o mesmo mês de 2023, a indústria avançou 3,2%. Naquele ano, o mês de maio registrou queda de 1,1% após forte alta de 8,4% em abril. No acumulado do primeiro semestre de 2024 houve crescimento de 2,6%. E nos últimos 12 meses, a produção da indústria nacional acumula avanço de 1,5%.
Atividades que influenciaram
Entre as principais influências positivas estão os produtos químicos, derivados de petróleo e biocombustíveis.
Produtos derivados do petróleo e biocombustíveis: 4,0%
Produtos químicos: 6,5%
Produtos alimentícios: 2,7%
Indústrias extrativas: 2,5%
Metalurgia: 5,0%
Veículos automotores, reboques e carrocerias: 3,1%
Bebidas: 3,5%
Máquinas e equipamentos: 2,4%
As principais quedas estiveram presentes entre nove atividades, entre elas:
Equipamentos de transporte: -5,5%
Artefatos de couro, artigos para viagem e calçados: -4,1%
Impressão e reprodução de gravações: -9,1%
Confecção de artigos do vestuário e acessórios: -2,7%
Aumento em relação ao período pré-pandemia
Os resultados de junho fazem com que a produção industrial ultrapasse o patamar pré-pandemia — ficando 2,8% acima de fevereiro de 2020. São números importantes para o desenvolvimento de um país, já que, como avalia o professor de economia da FAAP-SP, Sillas Sousa, a indústria é um termômetro do desenvolvimento de uma nação.
“Riqueza e prosperidade econômica, salvo raríssimas exceções, têm a ver com indústria. É na indústria que a gente tem investimentos de longuíssimo prazo, os empregos são muito melhores, a renda é muito mais alta, a tecnologia intensiva é muito mais generalizada.”
Na avaliação do economista César Bergo, o resultado positivo influencia no incremento do crescimento econômico do país, que deve chegar a 2%. “Isso faz com que o segundo semestre seja ajudado por esse crescimento industrial, para que a gente possa conseguir atingir essa meta de 2% de crescimento, juntamente com o setor de serviços — que está muito positivo.”
Mas o professor Sillas Souza pondera que esse crescimento atingido ainda não é suficiente para colocar o Brasil novamente no rumo do crescimento industrial. “Para que isso aconteça é necessário que haja uma política industrial consistente e bem pensada.”
Nesta quinta-feira (1), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.616,02 em São Paulo, registrando queda de 1,84%. O café robusta segue a mesma tendência e cai 0,71%, cotado a R$ 1.702,68.
O açúcar cristal, em alta de 0,76%, custa R$ 143,92 na capital paulista. No litoral, em queda de 0,90%, vale R$ 130,79.
Já a saca de 60 kg do milho fechou em baixa de 0,30% e é negociada a R$ 80,13 para a região de referência de Campinas (SP).
Nesta quinta-feira (1), o boi gordo está cotado a R$ 318,85 em São Paulo, em queda de 0,33%.
Os quilos dos frangos congelado e resfriado tiveram queda. O congelado vale R$ 8,58 e o resfriado R$ 8,68.
A carcaça suína especial, estável, custa R$ 12,87. O quilo do suíno vivo se manteve estável em Minas Gerais, onde custa R$ 8,54. No Paraná e em Santa Catarina, também em estabilidade, vale R$ 8,24 e R$ 8,13 respectivamente.
A saca de 60 quilos de soja custa R$ 127,79 nesta quinta-feira (1), em queda de 1,11% no interior do Paraná. No litoral do estado, a commodity segue a mesma tendência e cai 0,34%. Hoje, a saca é negociada a R$ 132,14 em Paranaguá.
O trigo, no Paraná, teve queda de 0,25% e a tonelada custa R$ 1.571,96.
No Rio Grande do Sul, em baixa, custa R$ 1.471,23/tonelada.
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