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Economia

Turismo: 84% dos brasileiros consideram setor importante para criação de empregos

O combate à pobreza e à desigualdade social é considerado a política pública com maior capacidade de impactar de forma positiva a atividade turística no país, na avaliação de 33% dos entrevistados

Turismo: 84% dos brasileiros consideram setor importante para criação de empregos

A maior parte da população brasileira (84%) afirma que o turismo é importante para geração de emprego no país. Desse total, 43% consideram como muito importante. É o que revela a pesquisa Tendências de Turismo Verão 2025 – comportamento da população brasileira, realizada pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados e pelo Ministério do Turismo.

De acordo com o levantamento, somente 6% dos entrevistados disseram ser mais ou menos importante, enquanto 4% responderam ser pouco importante. Para outros 4%, o setor é nada importante nesse aspecto. 

Na avaliação da presidente do Conselho da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV Nacional), Ana Carolina Medeiros, o turismo tem um peso significativo na economia mundial. Para ela, no Brasil, de fato, trata-se de um setor que contribui para o aumento da geração de emprego. 

“O que a gente tem visto é que o poder público tem percebido isso e entendido que o turismo é uma grande oportunidade de crescimento para as cidades. E não só as capitais, mas muitos municípios menores estão se movimentando, investindo em infraestrutura, criando novos produtos turísticos, melhorando acessibilidade”, destaca. 

“As agências de viagem também estão acompanhando esse movimento, levando turistas para esses destinos. Então, dá pra ver claramente que tanto o poder público, quanto a iniciativa privada, estão de olho no turismo como uma grande força para o crescimento econômico e financeiro”, complementa.

O estudo também questionou acerca dos benefícios do setor para o Brasil. A atração de investimentos foi a resposta para a maioria das pessoas ouvidas, que representam 15%. Na sequência aparece geração de empregos locais e desenvolvimento regional – opções de 13% da população, cada. Já o aumento da arrecadação tributária foi apontado por 11%, seguido por crescimento no setor hoteleiro, para 6%; e novas oportunidades de negócios, para 5%.

“A percepção do brasileiro reflete o tamanho do impacto econômico do turismo no Brasil e os bons resultados obtidos durante 2024. Além de movimentar a economia, o setor cria empregos em diversas áreas, como alimentação, atividades culturais e transportes. A atividade turística é ainda uma forma de promover desenvolvimento regional e reduzir a desigualdade no país”, afirma o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Combate à pobreza

O combate à pobreza e à desigualdade social é considerado a política pública com maior capacidade de impactar de forma positiva a atividade turística no país, na avaliação de 33% dos entrevistados. Em segundo lugar, como opção de 21% dos brasileiros, aparecem ações de incentivo para baratear custos em viagens a lazer. Confira outras medidas citadas:

O levantamento revela, ainda, que para 51% da população, o Brasil tem muito potencial para exploração do turismo como atividade econômica. Desse total, 36% consideram alta essa capacidade e 15% muito alta. Outros 29% consideram média, 10% baixa e 2% muito baixa. 

Números do turismo no Brasil

Desde o início de 2023, foram abertos 405.382 postos de trabalho no setor, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Além disso, em 2024, 118 milhões de pessoas movimentaram os aeroportos no país. 

Reforma Tributária: arroz e feijão podem ficar mais caros para os brasileiros

Encontro de prefeitos destaca papel das cidades intermediadoras no desenvolvimento regional

O Brasil se tornou o 4° maior mercado doméstico do ramo no ano passado, de acordo com dados da IATA (International Air Transport Association). Houve um salto de 6,6% em relação à média global, de 5,6%. As atividades ligadas ao setor do Turismo atraíram US$ 360 milhões em investimentos estrangeiros diretos em 2024. 
 

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Economia

IBS chega aos poucos, mas exige atenção desde já

O Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) será um tributo de gestão compartilhada entre União, estados e municípios

IBS chega aos poucos, mas exige atenção desde já

Com a chegada do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) prevista para o próximo ano, os municípios precisam começar a se organizar para não perder participação na arrecadação dos novos tributos. A orientação é do Conselho Técnico das Administrações Tributárias (CTAT), que divulgou a Nota Técnica nº 4/2025 com recomendações práticas às prefeituras.

O documento foi elaborado com o apoio da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e traz diretrizes para que as gestões municipais melhorem a forma como acompanham e fiscalizam os tributos locais, garantindo uma participação mais justa na divisão do IBS, especialmente durante o período de transição.

Criado pela Reforma Tributária (EC 132/23), o IBS será um imposto de gestão compartilhada entre União, estados e municípios. Ele começa a ser testado em 2026, com uma alíquota simbólica de 0,1%, e só em 2033 deve substituir por completo os atuais ICMS (estadual) e ISS (municipal).

Durante o período de transição, entre 2029 e 2077, a arrecadação será dividida parcialmente entre o local onde o serviço ou produto foi consumido e o “coeficiente de participação” de cada governo local — um cálculo que levará em conta a eficiência e estrutura da administração tributária de cada ente federativo.

Distribuição e fiscalização: o que os municípios precisam saber

Segundo a Nota Técnica, a distribuição da arrecadação do novo imposto será organizada por um Comitê Gestor do IBS (CG-IBS). Caberá a esse grupo definir como os valores serão repassados aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, incluindo prazos, fórmulas de cálculo e os chamados coeficientes de participação.

A CNM alerta que é essencial que os municípios mantenham cadastros atualizados, ampliem a fiscalização de tributos locais e acompanhem de perto seus contribuintes. Também é recomendado o uso eficiente da Nota Fiscal de Serviço Eletrônica e que as prefeituras organizem bem seus processos de cobrança administrativa e judicial de dívidas tributárias.

Participação plena, só em 2078

De acordo com o documento técnico, apenas a partir de 2078 a arrecadação do IBS será totalmente destinada ao município ou estado onde o bem ou serviço foi efetivamente consumido.

Por isso, o CTAT reforça que, quanto mais cedo os municípios se prepararem, melhor será sua fatia na arrecadação futura. A nota traz orientações claras para que os gestores possam tomar medidas práticas agora, garantindo ganhos a longo prazo.

A Nota Técnica 4/2025 está disponível no portal da CNM com todos os detalhes e explicações.
 

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Economia

Café tem queda e é cotado a R$ 2.616,02

Saca de 60 kg tem baixa de 1,84%

Nesta quinta-feira (1), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.616,02 em São Paulo, registrando queda de 1,84%. O café robusta segue a mesma tendência e cai 0,71%, cotado a R$ 1.702,68. 

O açúcar cristal, em alta de 0,76%, custa R$ 143,92 na capital paulista. No litoral, em queda de 0,90%, vale R$ 130,79.

Já a saca de 60 kg do milho fechou em baixa de 0,30% e é negociada a R$ 80,13 para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.

 

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Economia

Boi gordo, em queda, a R$ 318,85

O quilo do frango congelado é negociado a R$ 8,58

Boi gordo, em queda, a R$ 318,85

Nesta quinta-feira (1), o boi gordo está cotado a R$ 318,85 em São Paulo, em queda de 0,33%.

Os quilos dos frangos congelado e resfriado tiveram queda. O congelado vale R$ 8,58 e o resfriado R$ 8,68.

A carcaça suína especial, estável, custa R$ 12,87. O quilo do suíno vivo se manteve estável em Minas Gerais, onde custa R$ 8,54. No Paraná e em Santa Catarina, também em estabilidade, vale R$ 8,24 e R$ 8,13 respectivamente. 

Os valores são do Cepea. 

 

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