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Economia

Produtividade na indústria mantém estabilidade no 2º semestre

Indicador é medido por meio do volume produzido e das horas trabalhadas

Produtividade na indústria mantém estabilidade no 2º semestre

Um indicador importante da indústria — o que mede a produtividade das horas trabalhadas — manteve quase estabilidade no segundo trimestre deste ano, variando negativamente 0,3% em relação ao primeiro trimestre. Os dados divulgados pela pesquisa Produtividade na Indústria, da Confederação Nacional da Indústria, indicam que foi parecido o crescimento das variáveis que compõem o índice: enquanto a produção aumentou 0,9%, as horas trabalhadas cresceram 1,3% no período. 

Apesar da leve queda registrada, a gerente de Política Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Samantha Cunha, mantém expectativa quanto ao crescimento.

“Quando a gente olha o primeiro trimestre do ano, esse indicador tinha apresentado uma queda de 1,4%, interrompendo uma tendência de alta que a gente observava há alguns trimestres, e quando a gente olha para a variação da produção e das horas trabalhadas, a gente tem as horas trabalhadas crescendo a ritmo menor enquanto a produção segue num ritmo alto. Então a gente espera que essa produtividade mantenha seu ritmo de crescimento.” 

Demanda interna e novas contratações

Há três trimestres a demanda interna por bens manufaturados mantém a  tendência de alta, isso é um indicativo de que a indústria nacional deve seguir crescendo, avalia a gerente da CNI.

“Um mercado de trabalho que está aquecido, trabalhadores sendo contratados, as horas trabalhadas devem continuar se acomodando, quando a gente tem a demanda por bens manufaturados crescendo, sendo atendida parte por importações, então é um cenário que favorece o aumento da produção.” 

Outro resultado positivo vem com o aumento de 0,4% no número de trabalhadores neste segundo trimestre — é o melhor resultado do indicador nos últimos dois anos. 

Medidas que devem ajudar no crescimento

Outros avanços, na avaliação da gerente da CNI, devem reduzir o Custo Brasil e melhorar o ambiente de negócios, graças a políticas de governo para fazer avançar a indústria nacional:

“A Lei de Depreciação Acelerada, que permite a modernização do parque fabril brasileiro, e ela foi recentemente regulamentada. Além disso, a gente tem o plano Mais Produção, que centraliza os recursos da Nova Indústria Brasil, que é a nova política industrial brasileira. Tem ali o eixo Indústria Mais Inovadora e Produtiva, que também contribui para as empresas fazerem investimentos em inovação.” 

A publicação Produtividade na Indústria acompanha a evolução da competitividade da indústria brasileira em relação aos principais parceiros comerciais, com foco no indicador de produtividade do trabalho — considerado determinante da competitividade.

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Em leve alta, Ibovespa fecha última sessão aos 135.134 pontos

No acumulado da semana, houve elevação de 0,29%

Em leve alta, Ibovespa fecha última sessão aos 135.134 pontos

O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão próximo à estabilidade, em leve alta de 0,05%, aos 135.134 pontos. No acumulado da semana, houve elevação de 0,29%.

Entre outros fatores, o mercado reagiu à sinalização de abertura da China para conversas com os Estados Unidos. Essa movimentação tende a aliviar as tensões sobre o conflito tarifário.

No pregão, as maiores altas foram de ações da Inepar e da Azevedo, com elevações de 33,69% e 29,33%, respectivamente. 

Já as maiores baixas foram de ações da Nordon e da Alliar, com respectivos recuos de 15,04% e 10,96%. 

O volume total negociado na B3 foi de R$ 25,1 bilhões. 

Os dados podem ser consultados no site da B3. 
 

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Arroba do boi gordo registra estabilidade no preço, nesta segunda-feira (5)

Em relação aos quilos dos frangos congelado e resfriado, houve queda nos preços

Arroba do boi gordo registra estabilidade no preço, nesta segunda-feira (5)

A cotação do boi gordo apresentou estabilidade no preço nesta segunda-feira (5). Com o resultado, a arroba do produto ainda está cotada a R$ 318,85, no estado de São Paulo. 

Em relação aos quilos dos frangos congelado e resfriado, houve queda nos preços. O primeiro está comercializado a R$ 8,57 e o segundo a R$ 8,66. Para os dois produtos, as regiões de referência são da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.

Já a carcaça suína especial apresentou estabilidade no preço e o quilo da mercadoria ainda é comercializado a R$ 12,87, em atacados da Grande São Paulo.  

Para o quilo do suíno vivo, a tendência também foi de manutenção nos preços em quase todos os estados analisados pelo Cepea, como é o caso de Minas Gerais, onde o produto ainda é vendido a R$ 8,54. 

As informações são do Cepea.     

 

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Dólar conclui última sessão em queda de 0,41%, cotado a R$ 5,65

Ao longo da semana, a moeda caiu 0,58%

Dólar conclui última sessão em queda de 0,41%, cotado a R$ 5,65

O dólar concluiu a última sessão em queda de 0,41%, cotado a R$ 5,65. Ao longo da semana, a moeda caiu 0,58%.

Para analistas do mercado financeiro, o câmbio reagiu à movimentação de ganho da quarta-feira (30), último pregão antes do feriado. 

A divisa também reagiu à sinalização de abertura da China para conversas com os EUA. Essa movimentação tende aliviar as tensões sobre o conflito tarifário. 

Já o euro fechou cotado a R$ 6,38.

Os dados são da Companhia Morningstar. 
 

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