“Na minha casa, a água atingiu as paredes, portas e janelas, está tudo mofando por causa da umidade, mas eu ainda tive sorte. A casa da minha mãe ficou completamente destruída. Ela conta que essa enchente foi muito pior, muito mais triste do que a de 1941”. O desabafo é da dona de casa Maria Silveira Gonçalves, 63 anos, moradora do bairro Menino Deus, em Porto Alegre.
A mãe da Maria, Olga Silveira Gonçalves, de 93 anos, mora ao lado da filha. “Minha mãe tinha 11 anos quando pegou a enchente de 41. Ela conta que a levaram para o centro da cidade, foi bastante complicado também, mas a diferença é que agora não sobrou absolutamente nada na casinha dela, onde eu nasci e cresci”, lamenta a dona de casa.
O relato da Maria é semelhante ao de muitas vítimas do desastre. Para ajudar o povo gaúcho e acompanhar o trabalho de reconstrução do estado, uma comitiva ministerial desembarcou no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (3). Os ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, e da Cultura, Margareth Menezes, visitaram pontos atingidos pelas enchentes. O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, também estava presente.
Pela manhã, os ministros visitaram o Museu de Arte do Rio Grande do Sul e acompanharam o trabalho de recuperação das obras de arte e documentação. Em seguida, foram a Associação Comunitária e Cultural Quilombola do Areal e ao Mercado Público de Porto Alegre.
“A ministra Margareth Menezes veio ao Quilombo como parte da sua passagem pelo Rio Grande do Sul para investir no projeto de reconstrução do setor cultural. É isso que o presidente Lula espera de nós, ministros, todas as políticas públicas juntas, desde o momento de salvar vidas, abrigar e cuidar das pessoas até a reconstrução, que inclui obras, economia e o setor da cultura também. A nossa presença aqui é a demonstração do compromisso do Governo Federal com o povo gaúcho”, disse o ministro Waldez.
Nesta quarta (3), o Ministério da Cultura anunciou uma série de ações voltadas aos agentes culturais do estado. “Vários equipamentos culturais foram perdidos e isso impacta de uma maneira muito profunda na vida das pessoas da cultura, gestores, cantores, atores. Isso é só o começo dessa ação, a gente sabe que reconstruir o que foi perdido é uma caminhada”, destacou a ministra Margareth.
O ministro Pimenta ressaltou o esforço do Governo Federal para ajudar o Rio Grande do Sul e lamentou que o estado ainda esteja sofrendo com as consequências das enchentes. “Desde o primeiro momento, estabelecemos como prioridade do nosso governo as ações de apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul. É um enorme desafio, estamos há mais de 60 dias do início dessa tragédia, mas, infelizmente, a gente anda pelas ruas do estado e ainda enxerga de forma muito nítida as consequências desse desastre. Teremos um enorme desafio pela frente e temos contado com uma onda de solidariedade, carinho e afeto, que emociona e inspira a todos nós”,
Bahia recebe R$ 42 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública
Ao todo, estados brasileiros e o Distrito Federal partilham cerca de R$ 1 bilhão
Índice
O estado da Bahia recebe, no mês de outubro, um total de R$ 42.466.535,31. O valor é transferido por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e refere-se às chamadas transferências fundo a fundo para o ano de 2024. A quantia foi antecipada em 3 meses em relação a 2023. Ao todo, estados brasileiros e o Distrito Federal partilham cerca de R$ 1 bilhão.
Segundo o especialista em orçamento público Cesar Lima, esse valor pode ser utilizado na estruturação de projetos nessa área, levando em conta o que foi colocado no plano de segurança pública.
“Os recursos do fundo são variáveis porque são calçados em tributação. Um dos principais elementos do Fundo Nacional de Segurança Pública é um percentual que vem das loterias. Hoje eu acho que é o principal contribuinte para o fundo. Então, ano a ano esses recursos são variáveis e são repassados com o planejamento de cada ente federado”, destaca.
Destinação dos recursos
Os recursos do fundo são repassados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e destinados aos entes federados que tenham instituído plano local de segurança pública. De acordo com a pasta, o FNSP apoia projetos destinados a reequipamento, treinamento e qualificação das polícias civis e militares, corpos de bombeiros militares e guardas municipais.
Os recursos também podem ser utilizados em projetos de sistemas de informações, de inteligência e investigação. Os estados também podem investir em estruturação e modernização da polícia técnica e científica e em programas de prevenção ao delito e à violência.
Redução de mortes violentas na Bahia
De acordo com o governo da Bahia, Salvador, a Região Metropolitana da capital e o interior do estado apresentaram reduções de 15%, 21% e 10,5%, respectivamente, das mortes violentas, entre janeiro e setembro de 2024, na comparação com o mesmo período do ano passado.
São Paulo recebe R$ 45 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública
Ao todo, estados brasileiros e o Distrito Federal partilham cerca de R$ 1 bilhão
Índice
O estado de São Paulo recebe, no mês de outubro, um total de R$ 45.789.145,28. O valor é transferido por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e refere-se às chamadas transferências fundo a fundo para o ano de 2024. A quantia foi antecipada em 3 meses em relação a 2023. Ao todo, estados brasileiros e o Distrito Federal partilham cerca de R$ 1 bilhão.
Segundo o especialista em orçamento público Cesar Lima, esse valor pode ser utilizado na estruturação de projetos nessa área, levando em conta o que foi colocado no plano de segurança pública.
“Os recursos do fundo são variáveis porque são calçados em tributação. Um dos principais elementos do Fundo Nacional de Segurança Pública é um percentual que vem das loterias. Hoje eu acho que é o principal contribuinte para o fundo. Então, ano a ano esses recursos são variáveis e são repassados com o planejamento de cada ente federado”, destaca.
Destinação dos recursos
Os recursos do fundo são repassados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e destinados aos entes federados que tenham instituído plano local de segurança pública. De acordo com a pasta, o FNSP apoia projetos destinados a reequipamento, treinamento e qualificação das polícias civis e militares, corpos de bombeiros militares e guardas municipais.
Os recursos também podem ser utilizados em projetos de sistemas de informações, de inteligência e investigação. Os estados também podem investir em estruturação e modernização da polícia técnica e científica e em programas de prevenção ao delito e à violência.
Quadro de homicídios em São Paulo
De acordo com o governo de São Paulo, o estado registrou 192 homicídios em agosto de 2024. O número é menor do que notado em janeiro, quando o registro foi de 215. Em relação a latrocínio – que é o roubo seguido de morte, foram 9 em agosto contra 17 em janeiro.
Paraná recebe R$ 42 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública
Ao todo, estados brasileiros e o Distrito Federal partilham cerca de R$ 1 bilhão
Índice
O estado do Paraná recebe, no mês de outubro, um total de R$ 42.073.025,51. O valor é transferido por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e refere-se às chamadas transferências fundo a fundo para o ano de 2024. A quantia foi antecipada em 3 meses em relação a 2023. Ao todo, estados brasileiros e o Distrito Federal partilham cerca de R$ 1 bilhão.
Segundo o especialista em orçamento público Cesar Lima, esse valor pode ser utilizado na estruturação de projetos nessa área, levando em conta o que foi colocado no plano de segurança pública.
“Os recursos do fundo são variáveis porque são calçados em tributação. Um dos principais elementos do Fundo Nacional de Segurança Pública é um percentual que vem das loterias. Hoje eu acho que é o principal contribuinte para o fundo. Então, ano a ano esses recursos são variáveis e são repassados com o planejamento de cada ente federado”, destaca.
Destinação dos recursos
Os recursos do fundo são repassados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e destinados aos entes federados que tenham instituído plano local de segurança pública. De acordo com a pasta, o FNSP apoia projetos destinados a reequipamento, treinamento e qualificação das polícias civis e militares, corpos de bombeiros militares e guardas municipais.
Os recursos também podem ser utilizados em projetos de sistemas de informações, de inteligência e investigação. Os estados também podem investir em estruturação e modernização da polícia técnica e científica e em programas de prevenção ao delito e à violência.
Mandados de prisão no Paraná
De acordo com o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), o Paraná é o segundo estado que mais cumpriu mandados de prisão em 2024, com um total superior a 31 mil presos que possuíam mandados em aberto. Os dados se referem ao período entre janeiro e agosto. O estado perde apenas para São Paulo, que conta com 46,7 mil mandados cumpridos em oito meses.
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