Nos últimos anos, o mercado de crédito tem evoluído constantemente, e uma das opções mais recentes que tem ganhado destaque é o empréstimo consignado com garantia do FGTS. Essa modalidade oferece uma alternativa para quem busca crédito com taxas de juros menores em comparação com outras opções do mercado. No entanto, antes de decidir por essa linha de crédito, é importante entender não apenas as taxas, mas também os riscos envolvidos na utilização do FGTS como garantia.
Como Funciona o Empréstimo Consignado com Garantia do FGTS?
O empréstimo consignado tradicional já é um produto bem conhecido no mercado financeiro. Nele, as parcelas da dívida são descontadas diretamente da folha de pagamento do trabalhador, o que garante a tranquilidade do credor e, consequentemente, taxas de juros mais baixas. Com a introdução do empréstimo consignado com garantia do FGTS, o trabalhador pode oferecer o saldo de sua conta do Fundo de Garantia como garantia adicional, o que, em tese, reduz ainda mais os juros.
No entanto, ao fazer isso, o trabalhador abre mão de utilizar o saldo do FGTS durante o período do empréstimo, que só poderá ser acessado novamente quando a dívida for quitada. Em caso de inadimplência, o banco tem o direito de executar o saldo do FGTS para quitar a dívida.
Comparativo de Taxas de Juros
Uma das principais vantagens do empréstimo consignado com garantia do FGTS é a redução das taxas de juros em comparação com outros tipos de crédito pessoal. Para entender melhor, vamos comparar as taxas de algumas opções de crédito disponíveis no mercado.
1. Empréstimo Consignado Tradicional
Taxa média de juros: 1,7% a 2,5% ao mês (dependendo do perfil do cliente e da instituição financeira).
Vantagens: As parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento, o que reduz o risco de inadimplência. A taxa de juros é mais baixa que outras modalidades de crédito, como o crédito pessoal ou o rotativo do cartão de crédito.
Riscos: Apesar das taxas baixas, o comprometimento da renda mensal pode ser um problema, especialmente em situações imprevistas.
2. Empréstimo Consignado com Garantia do FGTS
Taxa média de juros: 1,2% a 1,8% ao mês (dependendo da instituição e do valor solicitado).
Vantagens: A principal vantagem é a taxa de juros mais baixa em relação ao consignado tradicional, já que o banco possui uma garantia adicional (o saldo do FGTS). Isso torna o crédito mais acessível, principalmente para quem tem dificuldades em obter empréstimos em outras modalidades.
Riscos: O saldo do FGTS fica bloqueado enquanto o empréstimo não for quitado. Caso o trabalhador deixe de pagar as parcelas, o banco pode utilizar o FGTS para quitar a dívida, o que pode impactar diretamente no planejamento financeiro do futuro do trabalhador.
3. Crédito Pessoal Não Consignado
Taxa média de juros: 5% a 8% ao mês (dependendo do perfil de crédito e da instituição).
Vantagens: Maior flexibilidade, já que o pagamento não é descontado diretamente da folha de pagamento. O trabalhador pode negociar as condições diretamente com o banco.
Riscos: As taxas de juros mais altas tornam o crédito mais caro. Além disso, o risco de inadimplência é maior, já que o pagamento não é automático.
4. Empréstimo com Garantia de Imóvel
Taxa média de juros: 0,8% a 1,5% ao mês (varia conforme o banco e o imóvel oferecido como garantia).
Vantagens: Taxas de juros bem mais baixas do que o crédito pessoal, já que o imóvel é dado como garantia. Pode ser vantajoso para quem tem um imóvel e não deseja comprometer o FGTS.
Riscos: A principal desvantagem é o risco de perder o imóvel em caso de inadimplência.
Riscos Associados ao Empréstimo Consignado com Garantia do FGTS
Apesar das taxas de juros atraentes, o empréstimo consignado com garantia do FGTS apresenta alguns riscos consideráveis, que merecem atenção:
Bloqueio do FGTS: O maior risco dessa modalidade é o bloqueio do saldo do FGTS. Enquanto o empréstimo estiver ativo, o trabalhador não poderá acessar o dinheiro que está no fundo, o que pode gerar dificuldades financeiras em caso de necessidade urgente de recursos.
Inadimplência e Perda do FGTS: Caso o trabalhador não consiga honrar com as parcelas do empréstimo, o banco poderá utilizar o saldo do FGTS para quitar a dívida. Isso pode afetar o planejamento para a aposentadoria ou a compra de um imóvel, já que o FGTS é uma reserva importante para essas finalidades.
Endividamento a Longo Prazo: Apesar das taxas de juros mais baixas, há sempre o risco de o trabalhador se endividar em excesso. O uso do FGTS como garantia pode criar uma falsa sensação de segurança, levando o consumidor a tomar mais empréstimos e comprometendo seu futuro financeiro.
Implicações no Mercado de Trabalho: Caso o trabalhador seja demitido, ele pode ter dificuldades para quitar o empréstimo, já que o saldo do FGTS fica indisponível e o novo empregador pode não oferecer o mesmo benefício de consignação em folha. Em casos de demissão sem justa causa, o FGTS seria necessário para garantir a sobrevivência financeira no curto prazo.
Vale a Pena Optar por Esse Empréstimo?
A decisão de optar pelo empréstimo consignado com garantia do FGTS deve ser cuidadosamente analisada. Para quem tem uma necessidade urgente de crédito e não possui outras alternativas mais acessíveis, ele pode ser vantajoso, principalmente pelas taxas de juros reduzidas.
No entanto, é importante sempre ponderar os riscos financeiros de comprometer o FGTS e o impacto que isso pode ter no futuro. Para quem está planejando a aposentadoria ou tem um projeto de vida que depende do fundo, a utilização dele como garantia pode ser arriscada.
Dica: Antes de fechar qualquer contrato de empréstimo, consulte um especialista financeiro, avalie a sua capacidade de pagamento e considere todas as opções disponíveis no mercado. O empréstimo consignado com garantia do FGTS pode ser uma boa opção para alguns, mas, para outros, pode se transformar em um risco financeiro maior do que os benefícios iniciais.
Os sócios da AUDICONTContabilidade, Cleiton Celini e Gledson Alves, avaliam que o crédito é bom para a economia, porém é preciso atenção por conta da renda da população já comprometida para o pagamento de dívidas.
Passo a passo para liberar o “Crédito do Trabalhador”:
Acesse o aplicativo Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital);
Solicite a proposta de crédito;
Autorize que os bancos tenham acesso aos dados;
As propostas serão enviadas em até 24h;
Analise a melhor oferta;
Faça a contratação por meio do banco.
Como os pagamentos serão feitos?
Mensalmente, as parcelas serão descontadas na folha de pagamento do trabalhador, por meio do eSocial. Após a contratação, o trabalhador poderá acompanhar mês a mês as atualizações do pagamento.
E se houver demissão?
No caso de desligamento, o valor devido será descontado das verbas rescisórias, observado o limite legal de 10% do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e 100% da multa rescisória.
AMAZONAS: Confira a agenda da Agência-Barco Chico Mendes para o mês de maio
A embarcação vai atender sete municípios neste período
Atenção, você que está esperando a Agência-Barco Chico Mendes, da CAIXA, chegar às cidades ribeirinhas do Amazonas! O percurso e as datas de maio de 2025 saíram.
A embarcação vai atender sete municípios neste período, com os serviços de desbloqueio de cartões e cadastro de senhas para recebimento de benefícios sociais, como FGTS, Seguro Desemprego, Bolsa Família e INSS, entre outras operações. Todos os serviços de uma agência bancária podem ser realizados no barco, com exceção de movimentação de dinheiro em espécie.
Escute agora o cronograma e anote a data em que a CAIXA vai estar mais perto de você no mês de maio.
A Agência-Barco Chico Mendes iniciará os trabalhos do mês por Fonte Boa, no dia 2, onde fará os atendimentos até o dia 5. Já do dia 6 ao dia 7, os serviços serão oferecidos à população de Jutaí.
Entre 8 e 9 de maio, os moradores de Tonantins vão ser atendidos com os serviços CAIXA.
No dia 10, os serviços serão destinados à população de Santo Antônio do Içá, onde a embarcação fará os atendimentos até o dia 14.
Nos dias 15 e 16, será a vez dos moradores de Amaturá receberem os atendimentos. Em Codajás, a embarcação estará ancorada entre os dias 26 e 28 de maio.
A última parada do mês será em Anori, nos dias 29 e 30.
O horário de atendimento é das 9 horas da manhã às três horas da tarde.
PARÁ: confira agenda das Agências-Barco Ilha do Marajó e PrevBarco para maio
As embarcações vão atender sete municípios durante o mês de maio
Atenção, você que está esperando os atendimentos da CAIXA no seu município. A Agência-Barco Ilha do Marajó já tem data para chegar! E, neste mês de maio, a região receberá os serviços em duas embarcações. Além da agência-barco Ilha do Marajó, os moradores também poderão realizar os atendimentos no PrevBarco, em uma parceria da CAIXA com o INSS.
As embarcações vão atender sete municípios durante o mês de maio, com os serviços de desbloqueio de cartões e cadastro de senhas para recebimento de benefícios sociais, como FGTS, Seguro-Desemprego, Bolsa Família e INSS, entre outros serviços, com exceção de movimentação de dinheiro em espécie.
Confira o cronograma e anote a data e o local em que os atendimentos estarão disponíveis.
Do dia 2 ao dia 7, os atendimentos serão realizados em Anajás. Nos dias 8 e 9, os serviços chegarão à população de Afuá.
No dia 12 de maio, os atendimentos da CAIXA serão destinados aos moradores de Bagre. Também no dia 12, os moradores de Soure serão atendidos, com serviços disponíveis até o dia 16.
Entre os dias 13 e 14, os serviços poderão ser realizados pela população de Oeiras do Pará. Nos dias 15 e 16, será a vez dos moradores de São Sebastião da Boa Vista.
De 19 a 23 de maio, os atendimentos serão oferecidos ao município de Ponta de Pedras.
Para finalizar a agenda do mês, os serviços retornarão ao município de Soure, onde serão disponibilizados do dia 21 ao dia 23.
O horário de atendimento da Agência-Barco Ilha do Marajó é das 9 horas da manhã às 3 horas da tarde.
Em 120 dias de 2025, governo gastou R$ 1,7 trilhão
Valores foram divulgados pela Gasto Brasil; plataforma que mostra os gastos dos governos locais e da União, com dados do Tesouro Nacional
Índice
Às 7h do 120º dia de 2025, todos os gastos públicos do governo somavam R$ 1.712.746.078.970,08. Quando você estiver lendo essa reportagem, o valor já terá aumentado. Por que é assim, como uma torneira aberta, em que tudo que se gasta com pessoal, despesas previdenciárias e investimentos, é contabilizado pelo Gasto Brasil.
A ferramenta vem sendo desenvolvida há apenas 3 meses, uma parceria da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com o objetivo de dar mais transparência à aplicação dos recursos públicos e estimular a conscientização da sociedade sobre o impacto desses valores no cotidiano dos brasileiros, como explica Cláudio Queiroz, coordenador-geral do projeto.
“O orçamento tem que fechar. A nossa dívida, nos últimos 12 meses, bateu em R$ 1 trilhão. Com isso nós conseguimos hoje ver a evolução dos gastos dos governos e até mesmo com que qualidade ele está fazendo”, explica.
Transparência e controle
Cláudio Queiroz ainda explica que, hoje, o governo não tem, em nenhuma plataforma, os valores em tempo real do que está sendo gasto ou arrecadado. No caso das despesas, elas são publicadas obrigatoriamente, a cada dois meses, pelo Tesouro Nacional.
“Nós criamos uma metodologia de projeção para o exercício de 2025 e a cada vez que o governo solta uma atualização dos gastos a plataforma faz uma conferência da metodologia. Já que algo fora do padrão pode ser gasto, sem aviso prévio. Sempre que o Tesouro libera uma atualização, a metodologia é revisitada, para evitar erros.” Dessa forma, explica Cláudio, é possível fazer uma previsão de gastos públicos, baseada nas informações oficiais.
Até agora, já foram mais de 5.400 acessos, em apenas uma semana da plataforma no ar. Por meio de filtros, é possível acessar qual foi o gasto em um município ou estado, num determinado período de tempo. Segundo o coordenador do projeto, o objetivo não é fiscalizar, mas monitorar os gastos públicos e cobrar das autoridades um maior controle.
Equilíbrio das contas
Há 20 anos, uma plataforma semelhante foi lançada para contabilizar quanto se recolhe em impostos no país. O impostômetro é a ferramenta de transparência que inspirou o Gasto Brasil. Comparando dados do que se arrecada e o que se gasta, é possível ter uma noção do panorama econômico que temos no país hoje. Para o presidente da CACB, Alfredo Cotait, um momento preocupante.
“Há um desequilíbrio. Se gastássemos apenas o que arrecadamos, não teríamos inflação e a taxa de juros seria 2,33%. Assim como o Impostômetro foi um processo educativo, o Gasto Brasil também será mais um processo educativo para mostrar à sociedade que ela precisa participar e se manifestar. Nós estamos deixando uma conta muito cara para o futuro”, declarou Cotait.
Por meio da análise de informações oficiais, tanto empreendedores quanto o público em geral conseguem verificar o volume de despesas por região. De acordo com Alfredo Cotait, presidente da CACB, essa iniciativa facilita a compreensão da realidade econômica nacional e oferece ferramentas para despertar a participação social.
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