O cantor e compositor Arthur Pains estreou recentemente seu novo álbum de estúdio “Selvagem”, já disponível em todas as plataformas digitais. Com uma narrativa inspirada em vivências pessoais e que aborda sobre pertencimento e autoconhecimento, o artista comemora o feedback positivo do público após o lançamento do projeto.
O álbum explora a busca incessante por identidade e pertencimento de um menino do interior que se vê imerso à agitação da vida urbana. O álbum percorre por temas de amor, amizade, e a complexidade de se perder e se reencontrar em busca de si mesmo.
“Uma busca por mim mesmo, amizades e amor, meu lugar no mundo. É também sobre me perder um pouco nesse processo, mas me reencontrar no final, acho que está tudo bem se sentir perdido aos 27 anos (risos)“, declara o artista sobre o trabalho.
Mesmo tendo construído um álbum totalmente baseado em suas vivências, hoje ele percebe que muito mais pessoas do que ele imaginou também se identificaram com os processos que o álbum narra. “Está sendo muito legal ver as pessoas se identificando com as músicas! Quando escrevi o álbum, elas eram sobre mim, mas agora elas fazem parte das vidas das pessoas também“, conta Arthur.
As 11 faixas autorais que integram o projeto também abordam a raiva e trazem críticas à sociedade e à modernidade líquida e cada música é um capítulo dessa história que completa a narrativa do disco. O processo de composição começou em 2019, com algumas músicas previamente lançadas em seu EP “Savanna”, que agora somam-se ao “Selvagem”, resultando na história completa no novo álbum.
Quanto ao retorno, ele conta que duas músicas tem chamado muito a atenção do público. “Monarquia, acredito que pela produção e pela pegada pop-rock, acho que as pessoas não esperavam por isso. E Rei, a última música do álbum, acredito que pela letra que tem uma mensagem bem forte”.
Para ele, tem sido muito especial e gratificante acompanhar o feedback deste trabalho. “Tenho recebido diversas mensagens de novos seguidores, sobre as músicas e os visuais. É muito legal ver algo que trabalhei por tanto tempo agora é do público e também faz sentido para eles”, declara.
Ainda falando sobre o álbum, mas adiantando para vocês os próximos passos, ele conta que está trabalhando em um mini-documentário que mostra os bastidores da criação deste projeto e que espera poder mostrar ao público muito em breve. “Acho que esse tipo de conteúdo aproxima o público e vai ser bem legal”, pondera o artista. Ele também completa sobre novas possibilidades: “Com o feedback que tenho recebido também estamos avaliando novos clipes e uma versão deluxe do álbum com algumas faixas inéditas”, finaliza.
Brasília Design Week transforma a capital em palco de criatividade e inovação
Com mais de 40 atividades gratuitas, evento reúne designers de todo o país e propõe imersão em arte, sustentabilidade e novas tecnologias
Índice
A terceira edição da Brasília Design Week (BDW) será entre os dias 18 e 24 de junho e terá como tema “Memória, Design e Futuro”. O evento celebra o potencial criativo do design, com destaque para criadores brasilienses – além de contar com expositores de todas as regiões do país e uma programação diversificada.
Durante sete dias, designers, artesãos e o público em geral ficarão imersos no mundo do design em mais de 40 ações gratuitas espalhadas por museus, ateliês, ruas lojas, embaixadas e outros espaços pela cidade, como instituições de ensino. Diversos locais serão palco para exposições, encontros, circuitos urbanos, oficinas, desfiles, feiras e experiências imersivas.
A idealizadora da Brasília Design Week, Caetana Franarin, explica que a BDW vai além de ser apenas um evento, tornando-se um movimento aberto a interlocuções entre diversos designers, público e interessados em design.
“Ela é um movimento em prol do design, em prol da economia criativa que envolve a cidade, envolve cultura e envolve criação e inovação. A gente transforma Brasília em um grande palco de experiências, onde o design está presente não só nos objetos, não só no design de interiores ou no design de produtos, mas nos encontros, nas palestras e em toda a programação da Brasília Design Week, que é extensa e que esse ano está realmente incrível”, ressalta.
Caetana Franarin afirma que o público pode esperar uma imersão completa em tudo que o design tem de mais potente e de sua capacidade para transformar realidades, com foco em inovação.
“Ela é uma semana em que a gente propõe que, durante sete dias, a cidade inteira respire design, arquitetura e criatividade, por meio, principalmente, dos nossos circuitos. Ela é um espaço aberto para que artistas, designers, artesãos e o público em geral reconheçam, se inspirem e se conectem com essa linguagem. Afinal, Brasília é cidade criativa do design pela Unesco e essa é a nossa vocação”, expõe Caetana.
“É tudo muito acessível, pensado com carinho e com foco em promover encontros verdadeiros, nos encontros fidedignos. Nos encontros, há uma chance de redescobrir Brasília, de ver a cidade com outros olhos, sob outras perspectivas, de viver momentos únicos e de conhecer o que o Brasil tem de mais criativo, com destaque para os talentos da nossa cidade, claro”, completa.
A BDW tem o Governo do Distrito Federal (GDF) como parceiro institucional da iniciativa, com apoio de diversas secretarias e instituições públicas. Para a vice-governadora Celina Leão, o apoio à BDW evidencia o compromisso do DF com a cultura, a inovação e a valorização dos talentos locais.
“Essa parceria mostra, com muita clareza, o compromisso do governo do Distrito Federal com a valorização da cultura, da economia criativa e dos talentos locais. Apoiamos iniciativas como a Brasília Design Week porque acreditamos no poder transformador da arte, do design e da inovação. O GDF reconhece que eventos como esse movimentam a cidade, geram oportunidades, fortalecem o setor produtivo e colocam Brasília no mapa dos grandes centros criativos do país e do mundo”, pontua Celina Leão.
Memória, Design e Futuro
Sob o tema “Memória, Design e Futuro”, o evento busca promover a ocupação criativa de diversos espaços da capital, como museus e embaixadas, com promoção de experiências imersivas. Segundo a idealizadora da semana, Caetana Franarin, o tema desta edição do BDW nasceu do intuito de unir os três tempos – reforçando, assim, a ligação com Brasília, segundo ela, “cidade onde a memória se faz sempre tão presente”.
“O design entra como uma linguagem do presente, que conecta ideias, que conecta pessoas, que conecta soluções e que é capaz de melhorar mesmo a qualidade de vida das pessoas, no âmbito das políticas públicas”, completa.
Com relação ao termo “futuro”, Caetana reforça que é o objetivo das provocações estimuladas ao longo das mostras, com enfoque no potencial do design para a promoção de mudanças – sejam técnicas ou na forma de pensar.
“O futuro é o que a gente quer provocar, com sustentabilidade, com inovação, com consciência, com discussões pertinentes sobre a capacidade do design de transformar, a capacidade do design de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Na prática, esse tema perpassa tudo. Quando se fala em design, é impossível olhar para o futuro sem revisitar o passado e sem pensar em novas tecnologias e no que o futuro é capaz de fazer por todos nós.”
Programação extensa
A abertura do evento ocorre no Museu Nacional da República na terça-feira (17), onde também será inaugurada a principal exposição da BDW – “Horizonte em Risco”, com a curadoria de Nina Coimbra. A mostra traz uma reflexão artística sobre o futuro, “entre a consciência dos riscos e o otimismo em práticas mais sustentáveis”, conforme a página oficial da mostra no Instagram. Serão apresentadas peças do design brasileiro, com mobiliários premiados, moda autoral, arte e experiências imersivas.
A exposição inédita compõe o núcleo curatorial ao lado de Viva Janete, Design + Indústria, Trama Afetiva, Projeto Pulsar, entre outras. A mostra no Museu Nacional da República seguirá aberta ao público até o dia 20 de julho.
Em Viva Janete, o legado de Janete Costa, arquiteta e designer, contará com peças originais e releituras cromáticas. Design + Indústria traz a Brasília as criações apresentadas na última edição da DW Milão, com enfoque em inovação, identidade e sustentabilidade.
Já o desfile Trama Afetiva deve reunir moda, tecnologia e urbanidade, que marcam a abertura do evento. A coleção utiliza materiais reaproveitados e foi desenvolvida por estilistas, comunicadores e artesãs.
O Projeto Pulsar, por sua vez, apresenta uma exposição inédita com obras em realidade aumentada. O público poderá acessar as produções por QR Code pelo celular – unindo arte física e experiência digital.
Os designers de Brasília assinam peças autorais em mobiliário, cerâmica, arte e moda.
Cronograma
A programação do BDW é gratuita entre os dias 18 e 24. O cronograma completo pode ser acessado na página oficial do evento no Instagram (@bsbdesignweek) – onde é possível acessar a retirada de ingressos gratuitos pelo Sympla.
Indústria criativa: abertas inscrições para empreendedores culturais
Ministério da Cultura leva 350 empreendedores culturais e criativos para o MICBR 2024, que será realizado em dezembro, em Fortaleza
O Ministério da Cultura está com um edital aberto para selecionar empreendedores culturais e criativos brasileiros. A quarta edição do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR) está chegando e o MinC vai levar 350 participantes para o evento, que ocorre em dezembro, em Fortaleza.
Pessoas de qualquer parte do Brasil podem participar da seleção. Como explica a diretora de Desenvolvimento Econômico da Cultura do MinC, Andrea Guimarães.
“As inscrições ficam abertas até dia 23 de junho e você pode acessar o edital na página gov.br/micbr e fazer sua inscrição no endereço mapa.cultura.gov.br
Basta preencher o formulário de inscrição e anexar os documentos solicitados, mas não deixe de ler o edital com atenção”.
O MICBR é um grande espaço de negócios para a economia criativa e o edital do evento é voltado para várias áreas. Andrea conta quem pode se inscrever no edital:
“Podem se inscrever no edital profissionais ou empreendedores criativos com perfil de vendedor iniciante, com menos de três anos de experiência em mercado e internacionalização, vendedor experiente com mais de três anos de experiência e compradores. São 14 setores que nós trabalhamos no MICBR e que estão contemplados no edital, então os setores são circo, dança, teatro, audiovisual e animação, jogos eletrônicos, música, hip-hop, design, moda, artesanato, museus e patrimônio, editorial, artes visuais e áreas técnicas”.
O Mercado das Indústrias Criativas do Brasil será realizado de 3 a 7 de dezembro de 2025, na capital cearense. O evento inclui um grande número de atividades voltadas para o mercado, movimentando a produção cultural do Brasil.
“O Mercado das Indústrias Criativas do Brasil é o evento mais importante de negócios do setor cultural brasileiro. É importante que todos participem, porque estaremos lá, em Fortaleza, trazendo compradores e vendedores, inclusive compradores de fora do país, que poderão viabilizar negócios importantes para cada um dos segmentos da cultura brasileira”, explica o secretário de Economia Criativa do MinC, Henilton Menezes.
A diretora de Desenvolvimento Econômico da Cultura do MinC, Andrea Guimarães, reforça o convite e o prazo das inscrições: “Inscrevam-se no edital, não percam o prazo que se encerra no dia 23 de junho, às 18h. Esperamos vocês no MICBR!”.
Esta é uma realização do Ministério da Cultura. Para mais informações acesse o site www.gov.br/cultura
Vivaleitura retorna em sua 9ª edição para premiar iniciativas que transformam a leitura e a escrita no Brasil
O Prêmio Vivaleitura está de volta. OMinistério da Culturae oMinistério da Educaçãolançaram nesta terça-feira, 3 de junho, em Brasília, a nona edição da premiação. O Vivaleitura reconhece práticas transformadoras de leitura, escrita e literatura em todo o Brasil.
O evento ocorreu na Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles, com participação de Fabiano Piúba, secretário de Formação, Livro e Leitura do MinC, Katia Schweickardt, secretária de Educação Básica do MEC, e parceiros da sociedade civil.
Com investimento de R$ 550 mil, o prêmio contemplará 25 iniciativas nas categorias Bibliotecas públicas e comunitárias; Escolas e bibliotecas escolares; Espaços diversos; e Escrita criativa e sistema prisional.
“A leitura, ela é um direito social, um direito básico de cidadania, vinculado ao direito à educação e ao direito à cultura. Mas, para além disso, a leitura tem um outro papel muito importante, que é um papel político, do exercício pleno da democracia”, afirma Fabiano Piúba.
A premiação será de R$ 50 mil para os vencedores e R$ 15 mil para cada finalista em cada uma das quatro categorias.
As inscrições são gratuitas e estarão abertas de 10 de junho a 11 de julho de 2025, nos sites do MinC e do MEC. Podem participar pessoas físicas e jurídicas que desenvolvam projetos de leitura em escolas, bibliotecas, espaços culturais ou sociais.
Segundo Katia Schweickardt, “essa experiência do prêmio Vivaleitura tem esse mesmo espírito de escola, que é a possibilidade da gente fazer um exercício de leitura coletiva, colaborativa, e aprender juntos — e também escrever juntos e imprimir a nossa marca no mundo. Então, pra nós da educação, essa experiência a gente estar podendo retomá-la é fundamental pra gente ver isso acontecer nas bibliotecas públicas, comunitárias, dentro da escola, fora da escola.”
O evento marcou a retomada do prêmio e o compromisso do governo com a valorização de quem promove o acesso ao livro, à leitura e à escrita em todo o país. Para mais informações, acesse: www.gov.br/cultura
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