A Agrobalsas 2025 começou nesta segunda-feira (12) e segue até o dia 16 de maio. Trata-se de uma das maiores feiras de agronegócio do estado do Maranhão. No evento, os produtores também têm a oportunidade de conhecer mais sobre as linhas de crédito oferecidas pelo Banco da Amazônia (BASA).
Os financiamentos também são oferecidos para microempreendedores. Segundo o superintendente do BASA, André Vargas, a expectativa é de que, até o fim do evento, sejam atingidos R$ 5 milhões em crédito tanto para agricultura familiar quanto para o empreendedor individual.
Até o momento, alguns contratos já foram firmados, entre eles, dois com microempreendedores individuais, no valor de R$ 48 mil.
Este ano, com o tema “Construindo Pontes”, o evento foca na integração entre produtores, pesquisadores e companhias ligadas ao setor, com o objetivo de buscar soluções para uma agricultura mais sustentável.
Capacitação
Ao longo da programação, o Banco da Amazônia também vai expor uma série de atividades relacionadas à capacitação de grupos ligados ao agronegócio, inclusive educadores e estudantes.
O objetivo, nesse caso, é incentivar a gestão eficiente das atividades do segmento, além de estimular parcerias institucionais. O BASA busca, ainda, facilitar o acesso ao mercado para produtos sustentáveis.
Reforma tributária: confira os principais pontos do texto aprovado pelo Senado
O relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), defendeu potencial do texto para trazer mais segurança jurídica aos consumidores; especialista alerta para funcionalidade de Comitê Gestor
Índice
O projeto de lei complementar (PLP) 108/2024, que regulamenta a última parte da reforma tributária, foi aprovado pelo Plenário do Senado na última terça-feira (30). O texto trata sobre consumo e outros aspectos da Emenda Constitucional 132. A matéria teve 51 votos a favor, 10 contrários e 1 abstenção.
Como foi alterado pelos senadores, o projeto volta à Câmara dos Deputados.
O texto estabelece as regras de funcionamento do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), regulamentando a governança, a fiscalização e as regras para o funcionamento do novo sistema tributário. O Comitê Gestor será responsável pela arrecadação e distribuição do novo imposto, que será dividido entre estados e municípios.
O substitutivo aprovado é do senador Eduardo Braga (MDB-AM), que defendeu o potencial das medidas aprovadas para trazer mais segurança jurídica para os consumidores.
“Agora nós tratamos das questões administrativas do Comitê Gestor do IBS e as questões jurídicas com relação à harmonização entre o IBS e o CBS, garantindo, portanto, transparência e segurança jurídica ao consumidor”, disse Braga.
Conforme informações da Agência Senado, Braga afirmou que a regulamentação da reforma tributária é necessária para a retomada do crescimento econômico, bem como para a geração de emprego e renda no país. O relator destacou, ainda, que uma das alterações mais relevantes da reforma é mudar a tributação da origem para o destino do produto.
Já o advogado tributarista Paolo Stelati menciona que a promessa de simplificação pode se transformar em algo que gere conflitos.
“A ideia de simplificação que vem com a reforma tributária pode gerar inclusive uma briga entre os entes federativos, a depender do que acontecer com essa decisão do Comitê Gestor”, afirma.
Comitê Gestor
O Comitê Gestor do IBS, regulamentado pela matéria, ficará responsável por administrar o novo tributo unificado — resultado da fusão do ICMS e do ISS.
O órgão é uma entidade pública de regime especial, com independência técnica, orçamentária e financeira.
Composto por 54 membros, o Conselho Superior contará com 27 indicados por estados e Distrito Federal e 27 eleitos pelos municípios.
Os prefeitos votam para escolher os representantes que vão compor a cota municipal no conselho. Nesse caso, cada município tem direito a um voto. Após a formação do colegiado, é realizada a eleição para a presidência e as duas vice-presidências.
Stelati avalia que a centralização das decisões pode gerar conflitos e perdas financeiras.
“Com a reforma, ICMS e ISS deixam de ser cobrados diretamente por estados e municípios e passam a integrar o IBS. Isso significa que a arrecadação e os repasses financeiros dependerão do Comitê Gestor. Estados mais arrecadadores, por exemplo, podem acabar recebendo menos, o que gera perda de autonomia e de receita”, pontua o especialista.
“Existe um risco de captura política do Comitê Gestor. Eventualmente, representantes de estados e municípios podem votar de acordo com determinado segmento político e prejudicar ou favorecer algum ente federativo — é isso que a gente tem que ficar de olho”, avalia Stelati .
Split payment
A versão aprovada pelos senadores regulamenta, ainda, o sistema de split payment.Com o mecanismo, o valor do imposto devido em uma transação de IBS ou CBS é separado automaticamente no momento da compra: uma parte vai direto para o vendedor e outra parte segue para o governo. A justificativa é de que a medida reduz a possibilidade de sonegação e garante que o recolhimento ocorra no ato da operação.
Para o relator, entre os benefícios do dispositivo está a possibilidade de desoneração das exportações no país.
“É uma inovação que garantirá não só agilidade, transparência, competitividade à indústria brasileira, competitividade aos produtos semi-elaborados brasileiros, vai garantir a desoneração de todo o processo de exportação brasileira sem o acúmulo de créditos que não são pagos ao setor produtivo. Portanto, nós não vamos mais exportar carga tributária, nós seremos muito mais competitivos e ao mesmo tempo asseguramos a segurança das instâncias judiciais quando a questão for para a justiça”, disse Braga.
Estão previstas punições para os casos de a plataforma ou o prestador não separar ou não repassar corretamente o valor do tributo. Confira as penalidades previstas:
Multa de R$ 20 por transação;
multa de mora mensal de 3% sobre valores não repassados ou repassados com atraso;
multa de R$ 0,20 por transação em caso de atraso na comunicação.
A prática reincidente dessas infrações por instituições de pagamento pode levar à suspensão ou cassação da autorização de funcionamento pelo Banco Central, conforme o relatório aprovado.
Imposto seletivo
Criado pela reforma tributária para atingir produtos que fazem mal à saúde, como bebidas açucaradas, cigarros e bebidas alcoólicas, o imposto seletivo teve uma emenda acatada por Braga para limitar a 2% a alíquota máxima sobre esses produtos. O teto não consta do texto aprovado pelos deputados federais. A previsão é de que o tributo seja introduzido de forma gradual de 2029 a 2033.
Cashback
Outra mudança estabelece que a arrecadação de IBS e CBS seja ajustada para considerar o cashback – definido como devolução tributária para contribuintes de baixa renda.
O texto também ajusta o cashback para viabilizar a devolução em operações com gás canalizado no regime monofásico, mesmo sem destaque do tributo no documento fiscal.
2026
Parte das principais emendas de Plenário aceitas pelo relator buscam atender demandas de estados e municípios. Entre as medidas, está a que propõe a atualização do cálculo da alíquota de referência do IBS, que usará dados de 2024 a 2026 — em vez do período de 2012 a 2021. O perdido estava previsto anteriormente na versão aprovada inicialmente na CCJ.
A calibragem do IBS será feita gradualmente entre 2029 e 2032. O intuito é evitar impactos bruscos nas finanças públicas, de acordo com o relator, Eduardo Braga.
Distribuição do IBS
O valor arrecadado com o IBS e os rendimentos de aplicações financeiras, juros e multas de mora serão divididos entre os estados e os municípios.
A partilha entre os entes do ICMS seguirá os índices vigentes até 2032.
Como o IBS só começa a valer de forma plena a partir de 2033, até lá o ICMS e o ISS continuam sendo cobrados normalmente. Em 2032, o que cada estado receber de ICMS deve servir de referência para estabelecer o valor a ser recebido do IBS a partir de 2033.
Inclusive, o senador Eduardo Braga estendeu até 2096 o prazo de vigência do seguro-receita – mecanismo voltado a compensar perdas de arrecadação para estados e municípios com a reforma tributária.
Conta de luz segue com bandeira vermelha em outubro, mas cai para patamar 1
Com chuvas ainda abaixo da média afetando os reservatórios, o uso de termelétricas continua intensificado para garantir o fornecimento de energia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que, em outubro de 2025, a bandeira tarifária será vermelha patamar 1, o que implica um acréscimo de R$4,46 a cada 100 kWh consumidos nas faturas de energia elétrica.
A decisão reflete a continuidade do baixo volume de chuvas no país, que reduz o nível dos reservatórios e limita a geração hidrelétrica, exigindo maior uso das usinas termelétricas.
A medida substitui a bandeira vermelha patamar 2, que vigorou nos últimos dois meses e tinha impacto tarifário ainda maior.
Bandeira tarifária
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para dar mais transparência ao consumidor sobre os custos da geração de energia elétrica no país. Sinaliza o custo variável da produção de acordo com fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, contribuição das fontes renováveis e a necessidade de acionar usinas mais caras, como termelétricas
Na bandeira verde, não há cobrança extra. Na amarela, aplica-se um acréscimo moderado. Já na vermelha, em seus dois patamares, o custo adicional é maior.
Café hoje: confira as cotações para quinta-feira (2)
Veja os valores do café arábica, café robusta, açúcar cristal e do milho no mercado
Índice
O preço do café arábica registra alta de 1,72% e a saca de 60 kg é negociada nesta quinta-feira (2) por R$ 2.163,99 na cidade de São Paulo.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data
Valor R$
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$
01/10/2025
2.163,99
1,72%
1,72%
406,69
30/09/2025
2.127,50
-0,31%
-8,42%
399,61
29/09/2025
2.134,16
0,48%
-8,13%
401,31
26/09/2025
2.124,03
0,10%
-8,57%
397,76
25/09/2025
2.121,88
2,25%
-8,66%
395,28
O café robusta apresentou alta de 0,82% e está sendo negociado a R$ 1.353,43.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
Data
Valor R$
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$
01/10/2025
1.353,43
0,82%
0,82%
254,36
30/09/2025
1.342,46
2,18%
-12,51%
252,15
29/09/2025
1.313,84
-0,55%
-14,37%
247,06
26/09/2025
1.321,13
2,50%
-13,90%
247,40
25/09/2025
1.288,92
-1,15%
-16,00%
240,11
O preço do açúcar cristal apresenta variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg apresenta queda de 1,44%, cotada a R$ 115,64.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ – SÃO PAULO
Data
Valor R$*
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$*
01/10/2025
115,64
-1,44%
-1,44%
21,73
30/09/2025
117,33
0,11%
-0,94%
22,04
29/09/2025
117,20
-0,35%
-1,05%
22,04
26/09/2025
117,61
-0,70%
-0,70%
22,02
25/09/2025
118,44
-0,22%
0,00%
22,06
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 118,55; a cotação média, sem impostos, registra queda de -2,02%.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL – SANTOS
Data
Valor R$*
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$*
01/10/2025
118,55
-2,02%
-2,02%
22,28
30/09/2025
120,99
1,67%
-2,66%
22,75
29/09/2025
119,00
-0,13%
-4,26%
22,36
26/09/2025
119,16
-0,61%
-4,13%
22,30
25/09/2025
119,89
1,50%
-3,54%
22,44
Nesta quinta-feira (2), a saca de 60 kg do milho é vendida a R$64,31, com aumento de 0,08%.
Diferença entre café arábica e café robusta: características, uso e regiões produtoras
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
O café arábica (conhecido também como café Conilon, em algumas regiões) tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial, sendo preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
O café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente utilizado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia, e seu preço costuma ser mais baixo em comparação ao arábica, por conta do perfil mais industrial.
Como é calculada a saca de açúcar cristal?
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
Qual o peso da saca de milho no Brasil?
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
Os cookies necessários ajudam a tornar um site utilizável, permitindo funções básicas como navegação de páginas e acesso a áreas seguras do site. O site não pode funcionar corretamente sem esses cookies.
Os cookies de preferência permitem que um site lembre informações que muda a maneira como o site se comporta ou parece, como sua linguagem preferida ou a região que você está.
A estatística
Os cookies de estatística ajudam os proprietários de sites a entender como os visitantes interagem com os sites, coletando e relatando informações anonimamente.
O marketing
Cookies de marketing são usados para rastrear visitantes em sites. A intenção é exibir anúncios que sejam relevantes e envolventes para o usuário individual e, portanto, mais valiosos para editores e anunciantes terceirizados.
Não classificado
Cookies não classificados são cookies que estamos em processo de classificação, juntamente com os fornecedores de cookies individuais.