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Economia

HISTÓRIAS EXPORTADORAS: com apoio da ApexBrasil, fabricante de antenas conseguiu exportar para a América Latina

A Steelbras atua no segmento de radiocomunicação para o setor de segurança pública e almeja entrar no mercado europeu e norte-americano

HISTÓRIAS EXPORTADORAS: com apoio da ApexBrasil, fabricante de antenas conseguiu exportar para a América Latina

Com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), fabricante de antenas de radiocomunicação conseguiu alcançar o mercado da América Latina. A Steelbras é uma empresa familiar fundada em 1996 na cidade de Presidente Prudente, no interior paulista. No início do empreendimento, o objetivo era atender apenas o segmento de Faixa do Cidadão-PX, com a fabricação de antenas para caminhões e revenda de acessórios para rádios. 

Com o passar dos anos, a Steelbras expandiu a produção para incluir também materiais de radiocomunicação voltados ao setor de segurança pública. Em 2015, devido ao reconhecimento no mercado como uma marca de alta qualidade, a empresa foi abordada por uma grande fabricante de rádio comunicadores para desenvolver uma antena dual-band, capaz de operar tanto na frequência VHF quanto na UHF. O projeto estava vinculado a uma parceria com a Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Marcelo Ferreira, diretor comercial da Steelbras, conta que, a partir desse trabalho, a empresa começou a focar no mercado de segurança pública.

“Hoje, a Steelbras representa mais de 90% da frota dos veículos de segurança pública do estado de São Paulo, que são compostos pelos fabricantes de rádio Tait, Motorola, Icom, Hytera. Então, como são empresas multinacionais, começamos a vislumbrar um pouco esse mercado internacional. Começamos a tentar abrir um pouco mais os horizontes.”

Internacionalização

As primeiras vendas da Steelbras para fora do Brasil foram feitas para o Paraguai, por meio de um cliente no Shopping China, na fronteira entre os países. Nesse período, a empresa começou a formar uma equipe para cuidar da parte do comércio exterior. Foi então que uma nova colaboradora, com experiência em exportação, apresentou as soluções da ApexBrasil.

“Ela falou: ‘na outra empresa, eu já tive bastante ajuda da Apex em toda a parte contábil, tudo o que precisava da parte de legislação dos países’. Ela nos apresentou uma série de coisas e, a partir daí, nós começamos a trabalhar junto com a Apex”, conta Marcelo Ferreira.

Segundo o diretor comercial da Steelbras, poder contar com o apoio da ApexBrasil foi uma virada de chave para conseguir parcerias no exterior.

“Quando nós começamos a falar os países que queríamos atuar, como nós queríamos atuar, a Apex chegou, por meio de parceiros, a nos mandar informações cadastrais de clientes de possíveis prospecções. Nós começamos com essas prospecções por aqui. Todas as dúvidas que tínhamos sobre parte documental, tudo o que precisávamos, a Apex nos deu muito suporte.”

Segundo Marcelo, esse ano, a Steelbras conseguiu um investimento para que o time de comércio exterior pudesse visitar presencialmente quatro países da América Latina para prospectar possíveis clientes. Para ele, o apoio da ApexBrasil foi essencial para ganhar agilidade e eficiência nesses roteiros de viagem.

“Nessas primeiras quatro viagens, nós já tivemos resultados acima do esperado. Foi muito bom, porque nós conseguimos viajar e visitar clientes com uma pré-análise. Então, não se perde tempo durante as viagens. Já saiu tudo mapeado. Você aproveita muito o seu tempo. Você faz um investimento e otimiza o valor desse investimento, com a quantidade de oportunidades que você abre.”

Marcelo Ferreira explica a própria escolha de mirar no mercado da América Latina:

“Nós escolhemos os países da América Latina por causa das indicações e os números que Apex nos trouxe de mercado. Então foi assertivo. Nós seguimos a orientação e tivemos resultado. Hoje quase 90% da produção do ano passado já concluímos no meio do ano, por causa desse know-how que a Apex tem de nos instruir. A gente fica mais ágil, mais rápido e mais eficiente.”

Já para o ano que vem, a Steelbras tem um projeto para exportar para Doral, nos Estados Unidos, além de abrir uma unidade presencial em algum país da América Latina, como o Paraguai. A longo prazo, a empresa estima expandir as operações para a Europa em 2026.

Painéis de Inteligência de Mercado

Para facilitar a sondagem de potenciais clientes no mercado internacional, a ApexBrasil disponibiliza gratuitamente os Painéis de Inteligência de Mercado. São plataformas digitais interativas, constantemente atualizadas por uma equipe qualificada, para que empresas brasileiras possam identificar as melhores oportunidades de negócios e tendências de mercado. 

Além disso, os painéis também trazem análises exclusivas e detalhadas sobre o atual cenário do comércio brasileiro.

Para conferir os Painéis de Inteligência de Mercado, clique aqui. Para saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br.

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Economia

IBS chega aos poucos, mas exige atenção desde já

O Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) será um tributo de gestão compartilhada entre União, estados e municípios

IBS chega aos poucos, mas exige atenção desde já

Com a chegada do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) prevista para o próximo ano, os municípios precisam começar a se organizar para não perder participação na arrecadação dos novos tributos. A orientação é do Conselho Técnico das Administrações Tributárias (CTAT), que divulgou a Nota Técnica nº 4/2025 com recomendações práticas às prefeituras.

O documento foi elaborado com o apoio da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e traz diretrizes para que as gestões municipais melhorem a forma como acompanham e fiscalizam os tributos locais, garantindo uma participação mais justa na divisão do IBS, especialmente durante o período de transição.

Criado pela Reforma Tributária (EC 132/23), o IBS será um imposto de gestão compartilhada entre União, estados e municípios. Ele começa a ser testado em 2026, com uma alíquota simbólica de 0,1%, e só em 2033 deve substituir por completo os atuais ICMS (estadual) e ISS (municipal).

Durante o período de transição, entre 2029 e 2077, a arrecadação será dividida parcialmente entre o local onde o serviço ou produto foi consumido e o “coeficiente de participação” de cada governo local — um cálculo que levará em conta a eficiência e estrutura da administração tributária de cada ente federativo.

Distribuição e fiscalização: o que os municípios precisam saber

Segundo a Nota Técnica, a distribuição da arrecadação do novo imposto será organizada por um Comitê Gestor do IBS (CG-IBS). Caberá a esse grupo definir como os valores serão repassados aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, incluindo prazos, fórmulas de cálculo e os chamados coeficientes de participação.

A CNM alerta que é essencial que os municípios mantenham cadastros atualizados, ampliem a fiscalização de tributos locais e acompanhem de perto seus contribuintes. Também é recomendado o uso eficiente da Nota Fiscal de Serviço Eletrônica e que as prefeituras organizem bem seus processos de cobrança administrativa e judicial de dívidas tributárias.

Participação plena, só em 2078

De acordo com o documento técnico, apenas a partir de 2078 a arrecadação do IBS será totalmente destinada ao município ou estado onde o bem ou serviço foi efetivamente consumido.

Por isso, o CTAT reforça que, quanto mais cedo os municípios se prepararem, melhor será sua fatia na arrecadação futura. A nota traz orientações claras para que os gestores possam tomar medidas práticas agora, garantindo ganhos a longo prazo.

A Nota Técnica 4/2025 está disponível no portal da CNM com todos os detalhes e explicações.
 

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Economia

Café tem queda e é cotado a R$ 2.616,02

Saca de 60 kg tem baixa de 1,84%

Nesta quinta-feira (1), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.616,02 em São Paulo, registrando queda de 1,84%. O café robusta segue a mesma tendência e cai 0,71%, cotado a R$ 1.702,68. 

O açúcar cristal, em alta de 0,76%, custa R$ 143,92 na capital paulista. No litoral, em queda de 0,90%, vale R$ 130,79.

Já a saca de 60 kg do milho fechou em baixa de 0,30% e é negociada a R$ 80,13 para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.

 

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Economia

Boi gordo, em queda, a R$ 318,85

O quilo do frango congelado é negociado a R$ 8,58

Boi gordo, em queda, a R$ 318,85

Nesta quinta-feira (1), o boi gordo está cotado a R$ 318,85 em São Paulo, em queda de 0,33%.

Os quilos dos frangos congelado e resfriado tiveram queda. O congelado vale R$ 8,58 e o resfriado R$ 8,68.

A carcaça suína especial, estável, custa R$ 12,87. O quilo do suíno vivo se manteve estável em Minas Gerais, onde custa R$ 8,54. No Paraná e em Santa Catarina, também em estabilidade, vale R$ 8,24 e R$ 8,13 respectivamente. 

Os valores são do Cepea. 

 

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