“Quero que meu cliente tenha um pouquinho da Amazônia na casa dele”, diz dona de empresa que exporta móveis de madeira sustentável
Ybirá, a startup amapaense que usa a madeira amazônica como matéria-prima para a fabricação de mobiliário, expandiu suas vendas para a Europa com base na inovação e sustentabilidade, e com o apoio da ApexBrasil
O último estágio do ciclo da vida de uma árvore é sua queda. “Nas mãos da Ybirá, essa árvore que terminou seu ciclo, ganha vida e passa a ter um alto valor agregado. O que seria descartado, acaba sendo reaproveitado.” A explicação é de Yuri Bezerra, fundador da Ybirá Biodesign, uma startup amapaense que usa a madeira amazônica como matéria-prima para a construção de peças únicas de mobiliário e decoração.
De origem Tupi-Guarani, Ybirá quer dizer “tronco de árvore” e, não por acaso, esse foi o nome escolhido pelo casal de empreendedores Yuri e Alessandra Bezerra para a empresa, que reutiliza resíduos de madeira maciça para criar seus produtos de forma sustentável.
CEO e fundadora da Ybirá, Alessandra Bezerra conta que, desde o início, o objetivo no negócio não era somente ganhar dinheiro, mas impactar positivamente o crescimento da economia do estado do Amapá.
“A Ybirá nasceu com todo esse conceito de sustentabilidade. Quando falamos em madeira, a gente não fala: ‘Ah, quero derrubar uma árvore, não. Quero que meu cliente tenha um pouquinho da Amazônia na casa dele, na empresa dele, no local onde ele olhe diga: isso aqui representa a Amazônia.”
Para ver o sonho se realizar, o casal trabalhou duro. Estudou, se capacitou, entendeu as leis locais e nacionais que envolvem o comércio da madeira, e depois de passar por processos de qualificação, participar de feiras de tecnologia e conquistar selos de inovação, veio o convite para conhecer a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A entrada foi pelo Programa de Qualificação para Exportação, o Peiex, que trouxe um mundo de possibilidades para os empresários, conta Yuri.
“Recebemos o plano de exportação completo e aquilo ali era tanta informação, era algo tão grandioso, que a gente ficava vibrando com cada informação, cada etapa que a gente conseguia concluir. E disse: meu Deus, onde é que a gente vai parar?”
Eles não estão nem perto de parar, ao contrário, a empresa que nasceu na garagem de casa, hoje tem uma área de produção com um galpão de 1000 metros quadrados que, em breve deve ser ampliada.
Exporta Mais Brasil
O Peiex despertou nos empresários o desejo de exportar, mas foi um outro programa da ApexBrasil, o Exporta Mais Brasil, que deu à Ybirá a chance de fazer sua primeira venda para o exterior, já em sua primeira rodada de negócios. Foi para a Alemanha — país que hoje é um dos principais compradores de madeira do Brasil.
“A Apex foi a mola mestra que impulsionou a Ybirá do coração da Amazônia para o mundo”, conta Yuri.
Alessandra detalha que o suporte veio não apenas com o plano de exportação, mas também com orientações que foram desde a necessidade do manual de uso e montagem dos produtos em outros idiomas, até as embalagens especiais para o envio das mercadorias.
“Quando orientamos alguém neste sentido, a gente fala: Se tu queres ir para o mercado externo, sem dúvida, a Apex é a porta. É ela que vai te dar esse suporte para você chegar até lá”, complementa Alessandra.
O Exporta Mais Brasil é o programa da ApexBrasil que conecta o comércio exterior a empreendedores de todo o país. Por meio da iniciativa, empresas de diferentes setores produtivos realizam reuniões com compradores internacionais, que vêm ao Brasil em busca de produtos e serviços ligados a setores específicos. Em 28 edições feitas entre 2023 e 2024, 875 empresas brasileiras foram apoiadas, gerando R$ 553 milhões em negócios, com 305 compradores internacionais de 65 países.
Governo Federal terá ponto facultativo em 2 de maio; veja como fica para trabalhadores CLT
Justiça e Legislativo também terão folga prolongada. Para quem trabalha com carteira assinada, vale o acordo de cada empresa
Índice
Se você é servidor público, prepare-se para um feriadão. O dia 2 de maio, sexta-feira que sucede o feriado nacional de 1º de maio (Dia do Trabalhador), foi decretado como ponto facultativo para órgãos do governo federal, Justiça Federal e o Legislativo. Com isso, muitos servidores terão quatro dias seguidos de folga.
A medida foi oficializada pela Portaria nº 3.197/2025, publicada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Ela vale para unidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional — mas apenas nos estados, municípios e no Distrito Federal que também adotarem a medida.
Justiça e Legislativo também param
A decisão foi seguida por órgãos do Judiciário, como o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que abrange o Distrito Federal e 12 estados, incluindo o Pará. O STF, STJ, Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Conselho de Justiça Federal (CJF) também aderiram ao ponto facultativo, conforme portarias já publicadas.
Distrito Federal acompanha decisão
No DF, o governador Ibaneis Rocha publicou na sexta-feira (25) o Decreto nº 47.149/2025, estendendo o ponto facultativo para os servidores da administração pública direta e indireta. Mas, atenção: serviços essenciais — como saúde, segurança, transporte e limpeza — continuam funcionando normalmente, conforme orientação das chefias.
E para quem trabalha com carteira assinada?
A famosa “emenda de feriado” não é um direito garantido por lei para trabalhadores do setor privado. Quem é contratado sob o regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) precisa de acordo com a empresa para folgar no dia seguinte ao feriado.
Mas, segundo a CLT, o descanso pode ser liberado de três formas:
Acordo individual de compensação: o trabalhador compensa as horas em até 6 meses;
Acordo coletivo com o sindicato: compensação pode ocorrer em até 1 ano;
Decisão espontânea da empresa: o empregador simplesmente libera o funcionário sem exigência de compensação.
Em nenhum desses casos o trabalhador pode ter desconto no salário, desde que exista o acordo para a folga.
Menor volume de chuvas na mudança para a estação seca altera a bandeira tarifária no próximo mês
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) informou na sexta-feira (25) que a bandeira tarifária em vigor em maio de 2025 será a amarela. Com isso, o valor extra na conta de luz será de R$ 1,885 para cada 100 kWh consumidos. A decisão foi tomada em função da diminuição das chuvas, característica da passagem do período úmido para o seco, com projeções indicando precipitações e volumes de água nos reservatórios abaixo da média para os próximos meses.
Desde dezembro de 2024, o país vinha operando sob a bandeira verde, refletindo boas condições para a produção de energia elétrica. No entanto, com a chegada do período de estiagem, a expectativa é que a geração de energia por hidrelétricas sofra uma queda. Esse cenário pode exigir o uso mais frequente de termelétricas, que têm custos de produção mais elevados.
O modelo de bandeiras tarifárias foi criado pela ANEEL em 2015 para trazer mais clareza ao consumidor sobre os custos de geração de energia a cada mês. A ferramenta funciona como um indicativo das condições do setor elétrico e orienta os usuários quanto ao cenário energético do país.
Diante da ativação da bandeira amarela, a ANEEL reforça a importância de manter o consumo consciente de energia. Evitar desperdícios e adotar práticas de economia são atitudes fundamentais para colaborar com a sustentabilidade e a estabilidade do sistema elétrico.
Concurso Nacional Unificado: nomeação de mais de 4 mil aprovados pode começar em maio
Cada órgão será responsável por conduzir os trâmites para nomeação e posse dos novos servidores. Ministério da Gestão confirmou o edital da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado deste ano, com 3.352 vagas
O provimento de 4.330 candidatos aprovados no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) foi autorizado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. A determinação consta em portaria publicada recentemente pela Pasta. Com isso, 16 órgãos e entidades federais vão poder começar a nomear esses candidatos em cargos que não possuem curso de formação.
Vale destacar que cada órgão será responsável por conduzir os trâmites para nomeação e posse dos novos servidores. Os primeiros atos de nomeação devem começar em maio.
A portaria leva em conta o que determina a Lei Orçamentária Anual de 2025, que garante os recursos necessários para as nomeações. Toda a documentação técnica e jurídica para a autorização já havia sido elaborada pelo MGI e atestada pela Secretaria de Orçamento Federal.
Entre os órgãos contemplados estão ministérios como o da Gestão e da Inovação, da Saúde e do Planejamento, além de outras instituições como Incra, Inep, IBGE e Funai.
As vagas são para cargos de nível médio e superior, incluindo analistas, técnicos, especialistas e pesquisadores, em áreas como administração, educação, engenharia, comunicação, estatísticas, entre outras.
Segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado
Nesta segunda-feira (28), o Ministério da Gestão também confirmou o edital da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado deste ano. Nesta edição, devem ser preenchidas 3.352 vagas em 35 órgãos do governo federal.
A Pasta informou que as provas vão ser realizadas em duas etapas. A previsão é de que a parte objetiva seja aplicada no dia 5 de outubro. Quanto à discursiva, deve feita somente pelos aprovados na primeira etapa, no dia 7 de dezembro.
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