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Tragédias ambientais já impactaram 1 em cada 4 brasileiros, aponta pesquisa

Levantamento do Movimento União BR e da Nexus revela que mais de 42 milhões de brasileiros acima dos 16 anos já sofreram ou conhecem alguém que sofreu com desastres naturais, como enchentes e secas extremas

Tragédias ambientais já impactaram 1 em cada 4 brasileiros, aponta pesquisa

As tragédias ambientais vêm sendo cada vez mais comuns. No Brasil, 1 a cada 4 brasileiros já viveu ou conhece alguém afetado por um desastre, o que representa cerca de 42,2 milhões de pessoas com 16 anos ou mais — equivalente a 25% da população. Os dados são de uma pesquisa do Movimento União BR em parceria com a Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados.

Segundo o estudo, dentro desse grupo, 7% foram diretamente impactados por um evento climático grave. Outros 15% conhecem alguém próximo que passou por essa situação, e 3% afirmaram ter sido afetados indiretamente. O levantamento também mostra que aproximadamente 16,9 milhões de brasileiros já vivenciaram um desastre natural.

Eventos climáticos mais citados pelos entrevistados:

  • Enchentes e alagamentos: 68%

  • Tempestades ou chuvas fortes: 7%

  • Deslizamentos de terra: 6%

  • Queimadas ou incêndios: 5%

  • Queda de barragem: 2%

  • Seca: 2%

  • Outros: 5%

  • Não souberam ou não responderam: 4%

Solidariedade

Além de dimensionar o número de pessoas afetadas por tragédias ambientais, o levantamento também investigou a solidariedade da população nesses contextos. O estudo revela que 82% dos brasileiros já ajudaram vítimas de desastres, sendo que 21% atuaram como voluntários.

A pesquisa também mostra que 52% preferem doar para causas locais (em suas cidades ou regiões), enquanto 28% optam por causas de alcance nacional. Além disso, 74% dos entrevistados dizem confiar mais em empresas que atuam em ações de resposta a desastres ambientais.

Por outro lado, 77% afirmaram nunca ter tomado medidas preventivas para se preparar para tragédias, e 50% disseram não saber onde buscar informações em caso de desastres.

Metodologia

A Nexus realizou entrevistas presenciais com 2.013 brasileiros com 16 anos ou mais, em todos os estados do país e no Distrito Federal, entre os dias 29 de abril e 5 de maio de 2025. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

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Esportes

Gripe aviária: Brasil investiga 12 casos suspeitos em aves domésticas e silvestres; não há restrição de consumo

Segundo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, foco em granja comercial em Montenegro (RS) está contido; local passa por período de ‘vazio sanitário’

Gripe aviária: Brasil investiga 12 casos suspeitos em aves domésticas e silvestres; não há restrição de consumo

O país ainda investiga 12 casos suspeitos de gripe aviária (H5N1), sendo um em uma granja comercial em Anta Gorda (RS). Os dados constam no painel de monitoramento de síndromes respiratórias e nervosas em aves, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), atualizados na última segunda-feira (2). 

O painel aponta que há dois casos em andamento – em um zoológico de Sapucaia do Sul (RS) e outro na cidade de Mateus Leme (MG). Ambos são de animais silvestres.

Os outros focos que estão sob investigação foram registrados em produções domésticas nos estados do Ceará, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal.

Confira os municípios com animais domésticos sendo investigados:

  • Minas Gerais: Bom Despacho, Divinópolis, Lagoa da Prata, Mateus Leme, Novo Cruzeiro e Ribeirão das Neves
  • Ceará: Quixeramobim
  • Bahia: Itajuípe

Já as investigações em andamento que envolvem aves silvestres estão localizadas em Belo Horizonte (MG), Santo Antônio do Monte (MG) e Brasília (DF).

Os casos que estavam sendo investigados em granjas comerciais em Aguiarnópolis (TO) e Ipumirim (SC) foram descartados pelo ministério. 

Contenção e marco zero

O Mapa anunciou que o serviço veterinário oficial concluiu a desinfecção da área afetada em Montenegro (RS) – onde foi confirmado um foco de H1N5. Dessa forma, o período de 28 dias de vazio sanitário no local teve início em 22 de maio.

O chamado “marco zero” do ciclo de 28 dias de observação é previsto nos protocolos internacionais. Isso significa que, caso não sejam registrados novos focos nesse período, o Brasil poderá se autodeclarar livre da doença naquela região.  

No último dia 27 de maio, em audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o foco de gripe aviária em uma granja comercial em Montenegro (RS) está contido. 

Conforme o Estadão, o Brasil notificou à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) sobre a conclusão da política de erradicação, que está prevista no Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária, na granja comercial onde a doença foi detectada – em Montenegro (RS).

Sem risco à saúde

O Mapa reiterou, em nota oficial, que “o consumo de carne de aves e de ovos não apresenta risco para a saúde”.

Suspensão de exportações

O Mapa atualizou as restrições temporárias impostas às exportações brasileiras de carne de aves em função da detecção de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro (RS). Até o momento, o Brasil suspendeu a exportação de carne de aves para 24 países. 

O Kuwait suspendeu a importação de carne de frango de todo o território nacional. Já a Macedônia do Norte ampliou a restrição do estado do Rio Grande do Sul para todo o Brasil. Em contrapartida, a Namíbia flexibilizou a medida, com restrição apenas ao estado do Rio Grande do Sul.

Confira como as suspensões estão distribuídas 

  • Suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Jordânia, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka, Paquistão, Albânia, Índia, Macedônia do Norte e Kuwait. 
  • Suspensão restrita ao estado do Rio Grande do Sul: Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Bahrein, Cuba, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão, Ucrânia, Rússia, Bielorrússia, Armênia, Quirguistão, Angola e Namíbia. 
  • Suspensão limitada ao município de Montenegro (RS): Emirados Árabes Unidos e Japão.

Em nota, a Pasta afirmou que segue em articulação com as autoridades sanitárias dos países importadores com a prestação ágil e transparente de todas as informações técnicas necessárias sobre o caso. “As ações adotadas visam garantir a segurança sanitária e a retomada segura das exportações o mais breve possível”, diz o Mapa. 

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Lotofácil 3407: resultado do sorteio desta segunda-feira (02/06/2025)

O sorteio ocorreu na noite desta segunda-feira (02), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)

Lotofácil 3407: resultado do sorteio desta segunda-feira (02/06/2025)

concurso 3407 da Lotofácil foi realizado nesta segunda-feira (02/05/2024), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. Um apostador acertou as 15 dezenas e conquistou o prêmio de 1.975.560,08. O bilhete premiado foi adquirido na loteria Ladeira da Sorte, localizada em Barueri (SP).

O próximo concurso da Lotofácil, de número 3408, será realizado na terça-feira, 3 de junho de 2025, com prêmio estimado em R$ 1.800.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer!

Prêmios do concurso 3407

  • 15 acertos – 1 aposta ganhadora, R$ 1.975.560,08
  • 14 acertos – 200 apostas ganhadoras, R$ 2.071,15
  • 13 acertos – 11584 apostas ganhadoras, R$ 30,00
  • 12 acertos – 85149 apostas ganhadoras, R$ 12,00
  • 11 acertos – 529006 apostas ganhadoras, R$ 6,00

Números sorteados

03 – 06 – 07 – 08 – 09 – 11 – 12 – 13 – 14 – 15 – 16 – 17 – 19 – 20 – 25

Quer saber os números sorteados no concurso 3407 da Lotofácil? Acesse o site oficial da Caixa e confira a lista completa!

Como jogar na LotoFácil?

Na LotoFácil apostador escolhe de 15 a 20 números entre os 25 disponíveis no volante e ganha prêmios ao acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números. Além disso, é possível optar pela Surpresinha, onde o sistema seleciona os números automaticamente, ou utilizar a Teimosinha para participar com a mesma aposta em 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos.

Qual o valor das apostas da LotoFácil?

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00 com chance de 1 em 3.268.760 e a máxima custa R$ 46.512 com chance de 1 em 211.

Quantidade de números jogados

Valor da aposta

15

R$ 3

16

R$ 48

17

R$ 408

18

R$ 2.448

19

R$ 11.628

20

R$ 46.512

Quando acontecem os sorteios da Lotofácil

De segunda-feira a sábado, às 20h.
 

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Comércio pressiona governo por revogação de portaria que limita funcionamento aos domingos e feriados

Entidades empresariais se reúnem com o Ministério do Trabalho nesta terça-feira (3) para discutir norma que exige acordo com sindicatos; setor vê risco à geração de empregos

Comércio pressiona governo por revogação de portaria que limita funcionamento aos domingos e feriados

Nesta terça-feira (3) representantes de entidades ligadas ao comércio se reúnem com o Ministério do Trabalho para discutir os impactos da Portaria nº 3.665/2023 — norma considerada polêmica pelo setor produtivo e que já foi postergada três vezes. A medida determina que o funcionamento de estabelecimentos comerciais aos domingos e feriados só poderá ocorrer mediante negociação coletiva com os sindicatos da categoria, retirando a autorização automática para abrir nesses dias.
 
Para os empregadores, essa mudança vem implicar em mais um dever — que é negociar com o sindicato e firmar convenção ou acordo coletivo antes de escalar trabalhadores para os feriados e domingos —, avalia a advogada Priscilla Pacheco, especialista em Direito e Processo do Trabalho e sócia do escritório Albuquerque Melo Advogados. Segundo ela, “sem isso, o funcionamento nesses dias será considerado irregular, podendo gerar autuações pelo Ministério do Trabalho e até ações judiciais.”
 
“Além disso, essa exigência pode representar custos adicionais para a empresa, já que muitas convenções coletivas impõem contrapartidas, como pagamento em dobro, folgas compensatórias específicas ou até mesmo benefícios adicionais. Outro ponto é que as empresas também devem se preparar com antecedência, analisando suas políticas internas, revendo escalas de trabalho e preparando RH e gestores para evitar passivos trabalhistas”, explica a advogada.
 
A mudança preocupa empresários e trabalhadores, especialmente porque fins de semana e feriados são considerados os períodos de maior fluxo de clientes e de maior faturamento. Para o setor, a exigência representa aumento de custos, perda de competitividade e ameaça à geração de empregos — principalmente entre pequenos e médios empreendedores que dependem da movimentação contínua.

Um dos setores que mais geram empregos formais

Segundo o Novo Caged, o comércio é um dos principais motores da geração de empregos formais no Brasil. Somente em 2024, foram criados 336.110 novos postos com carteira assinada, um crescimento de 3,28% em relação ao ano anterior. Em fevereiro de 2025, o comércio adicionou 46.587 empregos formais no país — demonstrando resiliência e relevância econômica.
 
Atualmente, o Brasil possui 47,21 milhões de vínculos celetistas ativos e o comércio representa uma parcela significativa desse total. Para entidades do setor, restringir o funcionamento nos dias de maior movimento é ir na contramão de um setor que contribui ativamente para o crescimento econômico, a arrecadação de tributos e a geração de oportunidades.

Entidade empresarial pede revogação imediata

A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), que representa cerca de 2.300 associações comerciais em todo o país, cobra a revogação da portaria. O presidente da entidade, Alfredo Cotait, entende que a norma interfere na autonomia dos trabalhadores — que enxergam nos turnos alternativos uma oportunidade de aumentar a renda — e impõe restrições ao comércio, representando um retrocesso.

“Ela é um retrocesso. Exatamente nos domingos e feriados que os nossos comerciantes, de várias atividades, têm os seus melhores dias para fazer as vendas. Estão todos necessitados de gerar mais renda e vender os seus produtos.”

Confira o posicionamento oficial da CACB sobre a Portaria nº 3.665/2023

Três adiamentos e expectativa de diálogo

A Portaria nº 3.665/2023 está prevista para entrar em vigor no dia 1º de julho, após três adiamentos consecutivos. A expectativa do setor é de que o encontro desta terça-feira (3) com o governo federal possa resultar em ajustes ou até mesmo na revogação da norma.
 
Apesar de reforçar que está aberto ao diálogo, o setor empresarial afirma que qualquer regulação deve respeitar a liberdade econômica e a realidade do empreendedor brasileiro.
 
 

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