O valor de produção das principais culturas agrícolas do Brasil apresentou queda de 2,3% em 2023, em relação a 2022, chegando a R$ 814,5 bilhões. No entanto, a safra de grãos bateu recorde, atingindo 316,4 milhões de toneladas. Esse volume é 19,6% maior que a produção do ano anterior. Já a área plantada do país, levando em conta todas as culturas, chegou a 96,3 milhões de hectares. Os dados foram publicados nessa quinta-feira (12), pelo IBGE.
O supervisor da pesquisa, Winicius Wagner, destaca que a produção teve um volume importante, mas alguns fatores contribuíram para uma redução no preço pago aos produtores.
“O excesso de oferta desses produtos, aliado a uma correção das principais commodities do mercado internacional e ao fortalecimento do real frente ao dólar, fizeram com que houvesse uma queda nos preços pagos ao produtor, o que afetou diretamente o Valor de Produção Agrícola nacional, que teve retração de 2,3% no ano”, pontua.
Entre os municípios, Sorriso (MT) se destaca na produção agrícola pelo quinto ano consecutivo e responde por 1% do total nacional. O município também apresentou bons números em relação ao valor gerado com a produção de soja (R$ 5 bilhões) e milho (R$ 2,1 bilhões).
Na segunda posição do ranking aparece São Desidério (BA), que, em relação ao valor da produção agrícola, totalizou R$ 7,8 bilhões, com uma queda de 12,4% na comparação com 2022. A produção de soja, algodão e milho foram destaques no município, com um total de R$ 7,6 bilhões.
Já Sapezal (MT) ocupa o terceiro lugar entre os municípios com maior valor da produção agrícola do país, com R$ 7,5 bilhões, e registro de recuo de 5,9% na comparação com o ano imediatamente anterior. O município destacou-se na produção de algodão herbáceo, obtendo o maior valor gerado com o produto, de aproximadamente R$ 3,5 bilhões.
Em 2023, os 10 municípios com os maiores valores da produção agrícola foram responsáveis, juntos, por R$ 65,1 bilhões, concentrando 8% do valor obtido no país com a produção agrícola. Seis deles estão localizados no Mato Grosso, enquanto Bahia e Goiás aparecem com dois municípios cada.
“Após a escassez de água em 2022 ter afetado o desempenho das lavouras naquele ano, principalmente a produção de grãos, em 2023 percebemos que as chuvas foram mais bem distribuídas durante todo o período, desde o plantio até a colheita. Isso fez com que tivéssemos uma recuperação da produtividade dessas lavouras, o que impactou diretamente no aumento da produção no ano”, destaca Winicius Wagner.
Fonte: IBGE
Situação por estado
Apesar de ter registrado recuo, Mato Grosso lidera o ranking entre os estados e concentra quase 1/5 do valor de produção agrícola do país. Ao todo, a unidade da federação somou R$ 153,5 bilhões.
São Paulo aparece na sequência, com 13,8% do valor de produção nacional, com um total de R$ 112,5 bilhões e 9,0% de crescimento frente a 2022.
Paraná, por sua vez, teve destaque na produção de soja e milho. O estado, que ocupa a terceira posição, totalizou R$ 90,5 bilhões, um salto de 8,7%, superando Minas Gerais, maior produtor nacional de café.
Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço caiu 0,68% e o produto é vendido a R$ 145,33
A saca de 60 quilos do café arábica começa esta quarta-feira (2) com queda de 0,73%, custando R$ 1.493,95, na cidade de São Paulo. O café robusta também teve queda no preço. O recuo foi de 0,05%, e a mercadoria é negociada a R$ 1.511,53. Os valores se referem à saca de 60 quilos, para retirada nas imediações da região produtora de Colatina e São Gabriel da Palha, no Espírito Santo.
Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço caiu 0,68% e o produto é vendido a R$ 145,33. No litoral paulista, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos teve alta de 2,08%, com a mercadoria negociada a R$ 159,72.
Já a saca de 60 kg do milho apresentou elevação de 1,15% no preço e é negociada a R$ 65,04 para a região de referência de Campinas (SP).
Arroba do boi gordo custa R$ 276,35, após alta no preço
Para o frango resfriado, o último fechamento também foi de alta de preços. Em atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o quilo do produto custa R$ 7,54
A arroba do boi gordo custa R$ 276,35, em São Paulo, em alta de preços no último fechamento. O salto no valor chegou a 0,73%.
Para o frango resfriado, o último fechamento também foi de alta de preços. Em atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o quilo do produto custa R$ 7,54. Já o quilo do frango congelado, em estabilidade, custa R$ 7,38.
O preço da carcaça suína especial apresentou redução de 0,46% e o quilo da mercadoria é negociado a R$ 12,94 na Grande São Paulo, enquanto o suíno vivo é negociado a R$ 8,54 no Paraná e R$ 8,38 em Santa Catarina.
O quilo do frango congelado mantém estabilidade e o produto é negociado a R$ 7,38
Nesta terça-feira (1) o boi gordo está cotado a R$ 274,35 no estado de São Paulo, depois de sucessivas altas desde a semana passada.
O valor do quilo do frango congelado volta a mostrar estabilidade depois de uma leve alta e é negociado a R$ 7,38. O mesmo vale para o quilo do frango resfriado, que mantém estabilidade e é negociado a R$ 7,53.
A carcaça suína especial teve queda de 0,31% e é cotada a R$ 13,00, no atacado da Grande São Paulo. O quilo do suíno vivo se mantém estável desde o último fechamento e nesta terça-feira (1) custa R$ 8,96 em Minas Gerais. No Paraná, o valor é R$ 8,53; e em Santa Catarina, R$ 8,41.
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