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Economia

IPCA-15 de setembro registra alta de 0,48% influenciada pela habitação

Dados divulgados pelo IBGE mostram que a inflação avançou em setembro; Recife registrou a maior alta, enquanto Goiânia tiveram as maiores quedas

IPCA-15 de setembro registra alta de 0,48% influenciada pela habitação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), medido pelo IBGE, registrou alta de 0,48% em setembro. O resultado foi influenciado principalmente pelo grupo Habitação (3,31%). Acumulando alta de 3,76%, ficando 0,62 ponto percentual acima do resultado de agosto. 

Com o fim da incorporação do Bônus de Itaipu nas faturas, a energia elétrica foi o principal impacto no grupo Habitação. No Vestuário (0,97%), destacaram-se as roupas femininas e os calçados e acessórios. Em Saúde e cuidados pessoais (0,36%), a alta foi influenciada pelo plano de saúde. Já Despesas pessoais (0,20%) e Educação (0,03%) também registraram aumentos. 

O grupo Alimentação e bebidas (-0,35%) registrou a quarta queda consecutiva na média de preços, influenciada pelo recuo do tomate, cebola, arroz e café moído. Transportes (-0,25%) apresentou retração, puxada pelo seguro voluntário de veículo, passagens aéreas e combustíveis. Já Artigos de residência (-0,16%) e Comunicação (-0,08%) também apresentaram variação negativa. 

IPCA-15: diferenças regionais 

No recorte regional, as 11 áreas pesquisadas (ver tabela abaixo) registraram alta de preços em setembro. Recife apresentou a maior variação (0,80%), impulsionada pelo aumento da energia elétrica residencial e gasolina. Enquanto Goiânia teve o menor resultado, reflexo da queda nos preços da gasolina e do tomate. 
 

Região Peso Regional (%) Julho Agosto Setembro Trimestre 12 meses
Recife 4,71 0,27 -0,28 0,80 0,79 5,40
Belém 4,46 0,19 -0,61 0,62 0,20 5,54
São Paulo 33,45 0,40 0,13 0,60 1,13 5,77
Curitiba 8,09 0,14 -0,17 0,55 0,52 5,59
Rio de Janeiro 9,77 0,24 -0,31 0,55 0,48 4,92
Fortaleza 3,88 0,25 -0,11 0,40 0,54 5,26
Brasília 4,84 0,28 -0,29 0,37 0,36 5,42
Porto Alegre 8,61 0,48 -0,27 0,35 0,56 4,47
Salvador 7,19 0,19 -0,15 0,32 0,24 4,74
Belo Horizonte 10,04 0,61 -0,61 0,25 0,63 5,30
Goiânia 4,96 -0,05 -0,35 0,10 -0,30 4,83
Brasil 100,00 0,33 -0,14 0,48 0,67 5,32

Fonte: IBGE

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Economia

Dólar: moeda encerra o último pregão em queda, com mercado atento a resultados da Nvidia

Moeda americana recuou 0,26%, negociada a R$ 5,32, em dia de baixa volatilidade e poucas referências econômicas

Dólar: moeda encerra o último pregão em queda, com mercado atento a resultados da Nvidia

O dólar encerrou o último pregão em queda, influenciado pela expectativa do mercado em relação aos resultados do terceiro trimestre da Nvidia, que serão divulgados nesta quarta-feira (19). A moeda norte-americana recuou 0,26%, fechando negociada a R$ 5,32.

Segundo especialistas, o movimento ocorreu em um dia de baixa volatilidade, marcado por poucos eventos e ausência de novos indicadores relevantes. A falta de dados atualizados do governo dos Estados Unidos também limitou um direcionamento mais claro para os investidores.

Cotação do euro

Já o euro encerrou o último pregão cotado a R$ 6,16.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1879 0,1622 0,1429 29,2323 0,1503 0,2628 0,2886
USD 5,3205 1 0,8634 0,7606 155,54 0,7997 1,3983 1,5358
EUR 6,1659 1,1582 1 0,8810 180,15 0,9262 1,6194 1,7787
GBP 6,9992 1,3148 1,1351 1 204,49 1,0514 1,8383 2,0191
JPY 3,42076 0,642901 0,55508 0,488998 1 0,5141 0,89894 0,98736
CHF 6,6537 1,2505 1,0797 0,9511 194,50 1 1,7485 1,9207
CAD 3,8053 0,7152 0,6174 0,5440 111,24 0,5719 1 1,0983
AUD 3,4676 0,6512 0,5622 0,4952 101,28 0,5207 0,9104 1

 

Os dados são da Investing.com.

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Economia

Ibovespa fecha em baixa com pressão externa e clima global de aversão ao risco

Índice recuou 0,16%, a 156.522 pontos, com pressão do setor financeiro e cautela no exterior

Ibovespa fecha em baixa com pressão externa e clima global de aversão ao risco

O Ibovespa encerrou o último pregão em queda, refletindo um cenário externo marcado pela aversão ao risco. Segundo especialistas, o clima global foi dominado por preocupações com o desempenho das empresas de tecnologia e pela expectativa de retomada da divulgação de indicadores econômicos dos Estados Unidos.

No Brasil, o setor financeiro exerceu forte pressão negativa sobre o índice, após a liquidação extrajudicial do Banco Master e repercussões no mercado.

O principal índice da Bolsa brasileira recuou 0,16%, fechando aos 156.522,13 pontos, após oscilar entre a mínima de 155.833,67 e a máxima de 157.039,89 ao longo da sessão.

Maiores altas e quedas do Ibovespa

Confira as ações com melhor  e pior desempenho no último fechamento:

Ações em alta no Ibovespa

  • Cogna Educacao S.A. (COGN3): +9,94%
  • Marcopolo SA (POMO3): +9,00%

Ações em queda no Ibovespa

  • Sao Paulo Turismo SA (AHEB3):  −15,27%
  • Oncoclinicas do Brasil Servicos Medicos SA (ONCO3): −13,53%

O volume total negociado na B3 foi de R$ R$ 24.005.472.039, em meio a 3.902.457 negócios.

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.  
 

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Economia

AgriZone mostra força da ciência e da sustentabilidade na agropecuária brasileira

Ministro Carlos Fávaro visita espaço que reúne soluções de baixo impacto ambiental e reforça o papel da tecnologia no campo

AgriZone mostra força da ciência e da sustentabilidade na agropecuária brasileira

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou nesta segunda-feira (17) o papel central da ciência, da tecnologia e da responsabilidade ambiental no desenvolvimento da agropecuária brasileira. A declaração foi feita durante visita à AgriZone – a Casa da Agricultura Sustentável – instalada na Embrapa Amazônia Oriental, em Belém (PA), dentro da programação da COP30.

Fruto de parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Embrapa e outras instituições, a AgriZone reúne soluções tecnológicas e práticas produtivas voltadas à conservação ambiental, mostrando caminhos possíveis para ampliar a produção sem abrir mão da sustentabilidade.

Recebido pela presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, o ministro realizou reuniões, concedeu entrevistas e percorreu as vitrines tecnológicas e painéis da AgriZone, que exibem experiências sobre o uso sustentável do solo e sistemas produtivos inovadores. Para Fávaro, o ambiente simboliza o compromisso do Brasil em mostrar ao mundo o equilíbrio entre produtividade e preservação.

“Aqui é uma oportunidade para lembrar que a ciência e a tecnologia ajudaram o nosso país a construir uma grande diferença na agropecuária”, afirmou o ministro. Ele ressaltou que o Brasil mantém forte presença no comércio global de alimentos, fibras e energia de base biológica, com quase 500 novos mercados abertos. “Isso mostra uma boa diplomacia brasileira, buscada pelo presidente Lula, e abre oportunidades comerciais para a agropecuária, mesmo em um cenário global desafiador”, destacou.

Ao longo da visita, Fávaro reforçou a mensagem de que o modelo agrícola brasileiro é compatível com a conservação ambiental. “Não há divergência entre produzir e preservar. O clima é um aliado do produtor rural brasileiro, e as vitrines da AgriZone mostram isso”, declarou. Segundo ele, o país tem condições de aumentar a produção sem necessidade de abrir novas áreas. “O Brasil não precisa avançar sobre a floresta para continuar crescendo. Temos programas de recuperação de áreas degradadas e um marco legal executado com rigor.”

O ministro também relacionou as iniciativas da AgriZone à busca global por financiamento climático. “Apresentamos nossos programas para o futuro sempre com o objetivo de captar recursos internacionais para recuperar áreas degradadas, investir em agricultura familiar, bioinsumos e modernização. A Embrapa pode ampliar suas pesquisas e disseminar conhecimento para o mundo tropical”, observou.

Questionado sobre o papel do agronegócio nas negociações climáticas internacionais, Fávaro foi enfático: “O agro não vem à COP buscar protagonismo. Vem mostrar ao mundo o modelo produtivo da agropecuária brasileira e desmistificar essa visão equivocada. A imensa maioria dos produtores segue boas práticas, tem responsabilidade ambiental e social.”

Para o ministro, a presença do Mapa na AgriZone durante a COP30 confirma que o setor agropecuário brasileiro caminha lado a lado com a legislação ambiental e com a ciência. “É um grande momento. Vamos demonstrar esse arranjo produtivo brasileiro e para onde queremos avançar”, concluiu.

 

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