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Economia

Dólar reage e sobe 0,51% impulsionado por instabilidade política e cenário externo favorável

Moeda americana sobe para R$ 5,46 em meio a incertezas fiscais e atratividade de ativos dos EUA; euro registra leve alta e fecha a R$ 6,44.

Dólar reage e sobe 0,51% impulsionado por instabilidade política e cenário externo favorável

LOC.: O dólar comercial fechou esta terça-feira em alta de 0,51%, cotado a R$ 5,46. A moeda se recupera da forte queda registrada ontem, considerada a pior dos últimos meses.

O movimento foi influenciado por uma combinação de fatores internos e externos que elevaram a demanda pela moeda americana. No cenário nacional, a tensão política aumentou após o governo recorrer ao Supremo Tribunal Federal para tentar reverter a derrubada do aumento do IOF pelo Congresso, gerando incertezas fiscais e impactando a confiança dos investidores.

No campo internacional, dados econômicos dos Estados Unidos e a valorização dos títulos públicos americanos atraíram capital estrangeiro para ativos considerados mais “seguros”.

Já o euro terminou o dia com leve variação, cotado a R$ 6,44. 

Os dados são da Companhia Morningstar. 

Reportagem, Igor Neiva

 

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Economia

Dólar: moeda encerra o último pregão em baixa

Real sobe frente ao real; investidores atentos a medidas fiscais e cenário internacional

Dólar: moeda encerra o último pregão em baixa

O dólar encerrou o último pregão em baixa de 0,75%, cotado a R$ 5,46. O real volta a subir frente a moeda americana. 

O movimento foi reflexo das tensões entre Estados Unidos e China, após o anúncio de novas tarifas por Donald Trump. A decisão de impor uma taxa de 100% sobre produtos chineses e restringir exportações de softwares críticos ampliou o clima de incerteza no mercado global, levando investidores agirem com cautela. 

Cotação do euro

Já o euro encerrou o último pregão em desvalorização cotado a R$ 6,32.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Código 🇧🇷 BRL 🇺🇸 USD 🇪🇺 EUR 🇬🇧 GBP 🇯🇵 JPY 🇨🇭 CHF 🇨🇦 CAD 🇦🇺 AUD
BRL 1 0,1832 0,1582 0,1373 27,8984 0,1473 0,2571 0,2809
USD 5,4600 1 0,8644 0,7500 152,32 0,8042 1,4037 1,5347
EUR 6,3202 1,1569 1 0,8677 176,22 0,9303 1,6239 1,7755
GBP 7,2824 1,3333 1,1524 1 203,09 1,0722 1,8715 2,0462
JPY 3,58453 0,656491 0,56744 0,492393 1 0,5279 0,92155 1,00751
CHF 6,7901 1,2436 1,0749 0,9327 189,42 1 1,7457 1,9085
CAD 3,8897 0,7124 0,6158 0,5343 108,52 0,5729 1 1,0933
AUD 3,5604 0,6516 0,5632 0,4887 99,25 0,5240 0,9146 1

Os dados são da Investing.com
 

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Ibovespa: dia termina em alta acima dos 141 mil pontos

A valorização da bolsa de valores foi reflexo das tensões entre Estados Unidos e China, e a provável queda da inflação

Ibovespa: dia termina em alta acima dos 141 mil pontos

O Ibovespa encerrou o último pregão em alta de 0,78%, aos 141.783 pontos. 

A bolsa acompanhou o humor dos mercados internacionais após Donald Trump adotar um tom severo nas relações comerciais com a China. No cenário interno, a queda da inflação apontada pelo Boletim Focus trouxe alívio aos investidores.

Ainda assim, a atenção segue voltada à política em Brasília: a votação da Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO), prevista para quinta-feira, pode impactar os ativos, caso aumente a percepção de risco fiscal.

Maiores altas e quedas do Ibovespa

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:

Ações em alta no Ibovespa

  • PDG Realty SA Empreendimentos e Participações (PDGR3): +100,00%
  • Rossi Residencial (RSID3): +8,12%

Ações em queda no Ibovespa

  • Infracommerce (IFCM3):  −15,38%
  • Ambipar Participações e Empreendimentos (AMBP3): −8,57%

O volume total negociado nesta sessão foi de R$ 14,6 bilhões

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.  
 

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Economia

CFEM: Agência Nacional de Mineração antecipa distribuição de R$ 44 milhões de royalties a municípios afetados

CFEM: ANM antecipa distribuição de R$ 44 milhões de royalties a municípios afetados

CFEM: Agência Nacional de Mineração antecipa distribuição de R$ 44 milhões de royalties a municípios afetados

A Agência Nacional de Mineração (ANM) antecipou a distribuição de R$ 44,1 milhões (44.169.169,30) a municípios não produtores minerais, mas que são afetados por estruturas utilizadas para a atividade minerária, como ferrovias, portos e dutovias. O montante corresponde a 15% do total arrecadado em setembro de 2025 com a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM)

Os valores foram transferidos após processo de construção e publicação da Resolução ANM Nº 143/2023 e finalização da fase de recursos de primeira instância das listas de municípios considerados aptos a receber essa verba. 

Clique aqui para ter acesso à lista de valores recebidos por municípios 

Da quantia total, 87% (quase R$ 39 milhões) foram destinados a localidades em que passam ferrovias. Já 12,7% (quase R$ 6 milhões) foram enviados a cidades onde estão localizados portos. Outros 0,3% (pouco mais de R$ 120 mil) foram recebidos por municípios com dutovias.

Entre os produtos minerais, o ferro responde por cerca de 88% da distribuição de recursos a cidades afetadas, com mais de R$ 39 milhões. 

CFEM: municípios afetados que recebem os maiores valores

São Luiz (MA) é apontado como o município afetado que mais recebe recursos da CFEM, com um total de R$ 2,72 milhões, ou seja, 6,18% dos recursos. Em segundo no ranking está Açailândia (MA), que recebe R$ 2,64 milhões. Na sequência aparece Marabá (PA), que conta com pouco mais de R$ 2,39 milhões.

VEJA MAIS:

Vale destacar que a distribuição da CFEM aos entes afetados por estruturas somente ocorrerá depois da análise dos recursos de segunda instância. De acordo com a ANM, a antecipação refere-se apenas a parcela destinada aos não produtores de minérios. 

A agência explica que esse valor poderá ser complementado após simulação dos cálculos de valores que serão recebidos por produtores que também podem receber como afetados, além do recalculo dos índices de distribuição, de acordo com o que prevê no Anexo I da Resolução ANM Nº 143/2023. 

Depois dessa segunda distribuição, a ANM vai calcular os valores remanescentes que serão destinados a municípios limítrofes aos produtores de minérios.

Critérios de distribuição

Conforme a Lei nº 13.540, de 18 de dezembro de 2017, a distribuição da CFEM é realizada de acordo com os seguintes percentuais e critérios:

  • 7% para a entidade reguladora do setor de mineração;
  • 1% para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT);
  • 1,8% para o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem);
  • 0,2% para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama);
  • 15% para o Distrito Federal e os estados onde ocorre a produção;
  • 60% para o Distrito Federal e os municípios onde ocorre a produção;
  • 15% para os municípios não produtores de minérios, mas que são cortados pelas infraestruturas utilizadas para o transporte ferroviário ou dutoviário de substâncias minerais; ou são afetados pelas operações portuárias de embarque e desembarque de substâncias minerais; ou ainda aqueles onde estão localizadas pilhas de estéril, barragens de rejeitos e instalações de beneficiamento de substâncias minerais, bem como as demais instalações previstas no plano de aproveitamento econômico.  

CFEM: municípios produtores

No último dia 8 de outubro, a ANM também distribuiu recursos oriundos da CFEM aos estados e aos municípios produtores minerais. O valor repassado chegou a R$ 504.768.845,19. O montante é referente à cota-parte da CFEM, arrecadada em setembro e distribuída em outubro. 

Da quantia total, R$ 403.815.074,64 foram destinados aos municípios. Os estados e o Distrito Federal partilharam R$ 100.953.770,55. Entre as unidades da federação, os estados que mais receberam recursos da CFEM foram Pará (R$ 42.949.870,14), Minas Gerais (R$ 42.320.765,04), Goiás (R$ 3.234.669,59) e Mato Grosso (R$ 2.440.349,15).  
 

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