CFEM: estados e municípios produtores minerários partilham mais de R$ 504 milhões em outubro
Entre as unidades da federação, os estados que mais receberam recursos da CFEM foram Pará, com quase R$ 43 milhões; e Minas Gerais, com mais de R$ 42 milhões
Os estados e os municípios brasileiros produtores minerais receberam R$ 504.768.845,19, referentes à cota-parte da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), arrecadada em setembro e distribuída em outubro.
A transferência foi feita pela Agência Nacional de Mineração (ANM), na quarta-feira (8). Do valor total, R$ 403.815.074,64 serão destinados aos municípios. Os estados e o Distrito Federal vão partilhar R$ 100.953.770,55.
O advogado especialista em mineração, Alexandre Sion, explica que boa parte do valor recolhido a título de CFEM é destinada às prefeituras, pelo fato de os entes municipais sofrerem mais diretamente os impactos das atividades minerárias. Para dele, esses recursos têm papel importante no planejamento e execução de atividades nessas localidades.
“Considerando que a atividade mineradora tem como uma de suas características o exaurimento do jazigo, isso é, o minério tem data para acabar, o recebimento da CFEM pelos municípios proporciona recursos para planejar, fomentar e executar diversificação econômica nas atividades, buscando assim a sustentabilidade socioeconômica dos municípios para além da mineração”, salienta Sion.
Os dados divulgados pela ANM revelam que, entre as unidades da federação, os estados que mais receberam recursos da CFEM foram Pará (R$ 42.949.870,14), Minas Gerais (R$ 42.320.765,04), Goiás (R$ 3.234.669,59) e Mato Grosso (R$ 2.440.349,15). Confira o ranking completo:
PARÁ R$ 42.949.870,14
MINAS GERAIS R$ 42.320.765,04
GOIÁS R$ 3.234.669,59
MATO GROSSO R$ 2.440.349,15
BAHIA (R$ 2.124.613,20)
SÃO PAULO (R$ 1.595.351,11)
MATO GROSSO DO SUL (R$ 729.024,27)
SANTA CATARINA (R$ 637.001,81)
TOCANTINS (R$ 593.438,20)
PARANÁ (R$ 543.324,09)
RIO GRANDE DO SUL (R$ 522.457,05)
ALAGOAS (R$ 472.049,10)
CEARÁ (R$ 378.368,63)
MARANHÃO (R$ 362.784,94)
SERGIPE (R$ 354.605,40)
RONDÔNIA (R$ 344.316,29)
AMAZONAS (R$ 281.695,25)
RIO DE JANEIRO (R$ 252.347,74)
ESPÍRITO SANTO (R$ 197.074,33)
RIO GRANDE DO NORTE (R$ 166.714,38)
PERNAMBUCO (R$ 155.167,65)
PARAÍBA (R$ 102.846,62)
DISTRITO FEDERAL (R$ 64.353,51)
PIAUÍ R$ (63.377,25)
AMAPÁ (R$ 61.216,79)
RORAIMA (R$ 4.686,38)
ACRE (R$ 1.302,64)
Entre os municípios produtores que mais receberam os recursos estão: Canaã dos Carajás (PA), com R$ 69.841.606,66; Parauapebas (PA), com R$ 65.982.361,77; Nova Lima (MG), com R$ 19.313.261,40; Itabira (MG), com R$ 18.628.860,95; e Marabá (PA), com R$ 17.133.762,88.
CFEM: O que é
A Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) foi estabelecida pela Constituição de 1988 como uma contrapartida financeira paga pelas empresas mineradoras aos estados, Distrito Federal e municípios pela exploração econômica dos recursos minerais em seus territórios.
Governo Federal estuda novo modelo para o Seguro Rural
Proposta apresentada pelo Mapa inclui seguro paramétrico e cobertura universal para enfrentar impactos das mudanças climáticas no campo
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu-se com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na terça-feira (11), em Brasília, para discutir mudanças no Programa de Seguro Rural. A proposta apresentada busca ampliar o acesso dos produtores e tornar o sistema mais eficiente diante dos efeitos das mudanças climáticas.
Segundo Fávaro, o atual sistema está defasado. “O seguro rural é uma ferramenta muito importante, mas que não cumpre mais a sua finalidade no Brasil. As apólices estão cada vez mais caras e as mudanças climáticas são uma realidade que não dá para contestar”, afirmou.
Principais pontos discutidos:
Implementação do seguro paramétrico, baseado em indicadores climáticos;
Criação de mecanismos para garantir cobertura universal aos agricultores.
A expectativa é reduzir os prejuízos causados por eventos extremos e minimizar a necessidade de renegociação de dívidas no setor.
O novo modelo será encaminhado para avaliação em outras instâncias do governo, com o objetivo de estabelecer uma nova política de seguro agrícola no país.
Café hoje: confira as cotações para esta quinta (13)
O milho apresenta valorização, enquanto os preços do açúcar e do café recuam
Índice
O preço do café arábica abre esta quinta (13) em baixa de 2,32%, com a saca de 60 kg negociada a R$ 2.241,18 na cidade de São Paulo.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data
Valor R$
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$
12/11/2025
2.241,18
-2,32%
1,57%
423,42
11/11/2025
2.294,47
0,14%
3,98%
435,38
10/11/2025
2.291,24
0,03%
3,84%
431,74
07/11/2025
2.290,64
1,81%
3,81%
429,12
06/11/2025
2.250,02
-2,42%
1,97%
420,72
O café robusta teve desvalorização de 2,17% no preço, sendo comercializado a R$ 1.350,22.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
Data
Valor R$
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$
12/11/2025
1.350,22
-2,17%
-3,96%
255,10
11/11/2025
1.380,12
-0,99%
-1,83%
261,88
10/11/2025
1.393,99
-1,10%
-0,85%
262,67
07/11/2025
1.409,48
1,18%
0,25%
264,05
06/11/2025
1.392,99
-2,71%
-0,92%
260,47
Açúcar
Já o preço do açúcar cristal apresenta reajuste nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg aponta recuo de 1,44%, cotada a R$ 107,14.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ – SÃO PAULO
Data
Valor R$*
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$*
12/11/2025
107,14
-1,44%
-5,73%
20,24
11/11/2025
108,71
0,81%
-4,35%
20,63
10/11/2025
107,84
0,63%
-5,11%
20,32
07/11/2025
107,16
-1,07%
-5,71%
20,07
06/11/2025
108,32
-0,60%
-4,69%
20,25
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 109,70, após queda de 1,20% na média de preços sem impostos.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL – SANTOS (FOB)
Data
Valor R$*
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$*
12/11/2025
109,70
1,20%
0,73%
20,74
11/11/2025
108,40
0,32%
-0,46%
20,56
10/11/2025
108,05
0,01%
-0,78%
20,32
07/11/2025
108,04
-0,30%
-0,79%
20,17
06/11/2025
108,37
0,45%
-0,49%
20,28
Milho
A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 67,36, após levíssima alta de 0,03%.
Diferença entre café arábica e café robusta: características, uso e regiões produtoras
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
O café arábica (conhecido também como café Conilon, em algumas regiões) tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial, sendo preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
O café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente utilizado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia, e seu preço costuma ser mais baixo em comparação ao arábica, por conta do perfil mais industrial.
Como é calculada a saca de açúcar cristal?
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
Qual o peso da saca de milho no Brasil?
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
Boi gordo hoje: confira as cotações para esta quinta-feira (13)
O preço do suíno vivo apresenta estabilidade em MG, RS e SC; Frango congelado e resfriado e carcaça suína especial apresentam reajuste no valor da mercadoria
Índice
O preço do boi gordo registra leve baixa de 0,09% nesta quinta (13) e a arroba é negociada a R$ 321,85, no estado de São Paulo.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ
Data
Valor R$*
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$*
12/11/2025
321,85
-0,09%
0,94%
60,81
11/11/2025
322,15
-0,15%
1,03%
61,13
10/11/2025
322,65
-0,32%
1,19%
60,80
07/11/2025
323,70
0,00%
1,52%
60,53
06/11/2025
323,70
0,09%
1,52%
60,53
Preço do frango congelado e resfriado
Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, os preços do frango congelado apresentaram alta de 0,12%, como também o frango resfriado, com recuo de 0,37%. A primeira mercadoria é vendida a R$ 8,05, enquanto a segunda é comercializada a R$ 8,04.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ – ESTADO SP
Data
Valor R$
Var./Dia
Var./Mês
12/11/2025
8,05
0,12%
0,50%
11/11/2025
8,04
0,00%
0,37%
10/11/2025
8,04
0,12%
0,37%
07/11/2025
8,03
0,00%
0,25%
06/11/2025
8,03
0,12%
0,25%
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ – ESTADO SP
Data
Valor R$
Var./Dia
Var./Mês
12/11/2025
8,04
-0,37%
-0,50%
11/11/2025
8,07
0,12%
-0,12%
10/11/2025
8,06
-0,37%
-0,25%
07/11/2025
8,09
0,12%
0,12%
06/11/2025
8,08
0,00%
0,00%
Preço da carcaça suína especial e suíno vivo
A carcaça suína especial aponta alta de 0,16% no preço, sendo negociada a R$ 12,66 por quilo nos atacados da Grande São Paulo.
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
Data
Média
Var./Dia
Var./Mês
12/11/2025
12,66
0,16%
2,18%
11/11/2025
12,64
1,53%
2,02%
10/11/2025
12,45
0,65%
0,48%
07/11/2025
12,37
0,00%
-0,16%
06/11/2025
12,37
0,32%
-0,16%
O preço do suíno vivo registra estabilidade em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina; nos estados do Paraná e São Paulo há uma desvalorização de 0,12% e 0,11%, respectivamente. As mercadorias variam entre R$ 8,26 e R$8,81.
O que é o boi gordo? Entenda o termo do mercado bovino
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
Diferenças entre frango congelado e frango resfriado
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
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