Conecte-se conosco

Economia

Café: confira as projeções de preços para amanhã

Veja os valores do café arábica, café robusta, açúcar cristal e do milho no mercado

Café: confira as projeções de preços para amanhã

O preço do café arábica registra alta de 2,11% nesta quinta-feira (14), com a saca de 60 kg negociada a R$ 1.877,86 na cidade de São Paulo.

INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
13/08/2025 1.877,86 2,11% 3,64% 347,49
12/08/2025 1.839,05 -1,08% 1,50% 341,20
11/08/2025 1.859,12 2,45% 2,61% 341,37
08/08/2025 1.814,70 1,34% 0,16% 333,52
07/08/2025 1.790,66 0,31% -1,17% 329,47

O café robusta teve aumento de 8,37% no preço, sendo comercializado a R$ 1.163,30.

INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
13/08/2025 1.163,30 8,37% 13,11% 215,27
12/08/2025 1.073,47 0,00% 4,38% 199,16
11/08/2025 1.073,47 2,10% 4,38% 197,11
08/08/2025 1.051,41 1,85% 2,23% 193,24
07/08/2025 1.032,33 2,86% 0,38% 189,94

Açúcar

Já o preço do açúcar cristal registra variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg recuou 0,06%, cotada a R$ 119,85.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ – SÃO PAULO

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
13/08/2025 119,85 -0,06% -0,50% 22,18
12/08/2025 119,92 0,49% -0,44% 22,25
11/08/2025 119,33 -0,42% -0,93% 21,91
08/08/2025 119,83 -0,17% -0,51% 22,02
07/08/2025 120,04 -0,27% -0,34% 22,09

Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 125,78, após baixa de 0,47% na média de preços sem impostos.

INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL – SANTOS (FOB)

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
13/08/2025 125,78 -0,47% -1,52% 23,32
12/08/2025 126,38 1,49% -1,05% 23,38
11/08/2025 124,53 1,57% -2,50% 22,86
08/08/2025 122,61 0,49% -4,00% 22,60
07/08/2025 122,01 -0,16% -4,47% 22,33

Milho

A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 63,70, após baixa de 0,30%.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
13/08/2025 63,70 -0,30% 0,25% 11,79
12/08/2025 63,89 0,38% 0,55% 11,85
11/08/2025 63,65 0,06% 0,17% 11,69
08/08/2025 63,61 0,05% 0,11% 11,69
07/08/2025 63,58 -0,14% 0,06% 11,70

Os valores são do Cepea.

Diferença entre café arábica e café robusta: características, uso e regiões produtoras

Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.

  • O café arábica (conhecido também como café Conilon, em algumas regiões) tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial, sendo preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
  • O café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente utilizado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia, e seu preço costuma ser mais baixo em comparação ao arábica, por conta do perfil mais industrial. 

Como é calculada a saca de açúcar cristal?

A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.

Qual o peso da saca de milho no Brasil?

A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.

Pixel Brasil 61

Continue Lendo
Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Ibovespa fecha com terceira queda seguida

A baixa foi pressionada por uma combinação de fatores internos e externos.

Ibovespa fecha com terceira queda seguida

O Ibovespa encerrou o último pregão em queda de 0,73%, aos 140.680 pontos, terminando a semana com a terceira queda seguida. 

A baixa foi pressionada por uma combinação de fatores internos e externos. Aqui, o presidente Lula criticou o Congresso por resistir a impostos sobre casas de apostas e super-ricos, enquanto o governo deve liberar quase R$ 37 bilhões em crédito para habitação, o que é positivo para o setor.

A tensão entre EUA e China aumenta: Donald Trump anunciou que pode aumentar tarifas sobre produtos chineses. No geral, os investidores estão cautelosos e o índice segue sem direção clara.

Maiores altas e quedas do Ibovespa

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:

Ações em alta no Ibovespa

  • Sansuy (SNSY5): +6,55%
  • Baumer (BALM4): +6,41%

Ações em queda no Ibovespa

  • Tronox Pigmentos do Brasil (CRPG6):  −13,24%
  • Oranjebtc SA Educação e Investimento (OBTC3): −10,79%

O volume total negociado na B3 foi de R$ 22.1 bilhões

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.  
 

Pixel Brasil 61

Continue Lendo

Economia

Dólar: moeda encerra o último pregão em alta

Volatilidade do câmbio aumenta; investidores atentos a medidas fiscais e cenário internacional

Dólar: moeda encerra o último pregão em alta

O dólar encerrou o último pregão em alta de 2,38%, cotado a R$ 5,50, disparando em frente ao real, na segunda alta seguida. 

A moeda teve forte alta nesta sexta-feira, refletindo a combinação de preocupações fiscais no Brasil e aumento da aversão ao risco no cenário internacional.

No exterior, declarações de Donald Trump sobre a elevação de tarifas a produtos chineses reacenderam o temor de uma guerra comercial, gerando cautela nos investidores.

Cotação do euro

Já o euro encerrou o último pregão em alta cotado a R$ 6,39.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1817 0,1564 0,1360 27,5563 0,1455 0,2544 0,2801
USD 5,5031 1 0,8610 0,7490 151,66 0,8011 1,3999 1,5419
EUR 6,3910 1,1611 1 0,8698 176,11 0,9302 1,6256 1,7908
GBP 7,3463 1,3350 1,1495 1 202,46 1,0695 1,8689 2,0588
JPY 0,0363 0,0066 0,0057 0,0049 1 0,5282 0,0092 0,0102
CHF 6,8702 1,2485 1,0750 0,9351 189,33 1 1,7476 1,9251
CAD 3,9313 0,7144 0,6152 0,5351 108,34 0,5723 1 1,1016
AUD 3,5704 0,6485 0,5584 0,4858 98,34 0,5194 0,9077 1

Os dados são da Investing.com
 

Pixel Brasil 61

Continue Lendo

Economia

Gasto Brasil mostra que país gasta mais rápido e já ultrapassa os 4 trilhões de reais em 2025

Plataforma que monitora as despesas públicas revela aceleração recorde nos gastos; especialistas alertam para aumento da dívida e pressão sobre juros e inflação

Gasto Brasil mostra que país gasta mais rápido e já ultrapassa os 4 trilhões de reais em 2025

A três meses do fim de 2025, a soma de tudo o que foi gasto por estados, municípios e União chega à marca de 4 trilhões de reais — somando despesas da União, estados e municípios. Os dados são da plataforma Gasto Brasil, que reúne informações oficiais do Tesouro Nacional a partir do cruzamento de diferentes bases públicas.

Do outro lado, um “primo próximo” do Gasto Brasil, o Impostômetro, também atualizou seus números: no mesmo dia, atingiu 3 trilhões de reais em impostos arrecadados.

Os zeros são muitos — mas a diferença entre eles também. Um trilhão de reais é o que separa tudo o que se arrecadou de tudo o que se gastou até agora. E esse déficit pode ser preocupante, alerta o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Ulisses Ruiz de Gamboa.

Déficit crescente e dívida em alta

Para Ulisses Ruiz de Gamboa, o país vive um desequilíbrio estrutural entre arrecadação e despesa. “O gasto está crescendo muito além da capacidade de arrecadação. O resultado disso é o aumento do endividamento e a persistência da inflação”, explica o economista.

 Ele destaca que essa tendência vem se consolidando durante o atual mandato presidencial. “O governo deve encerrar o terceiro mandato do presidente Lula com um aumento de cerca de 10 a 11% no endividamento em relação ao PIB”, calcula.

 Apesar de afastar o risco de uma “crise à la Grécia”, o especialista alerta que o Brasil pode enfrentar problemas de insolvência no futuro, caso não haja controle sobre o ritmo das despesas.

 “O governo não vai quebrar, mas a trajetória é preocupante. Gastar acima do que se arrecada aumenta a dívida, pressiona os juros e impede que eles caiam mais rapidamente”, analisa.

 O economista também lembra que, ao tentar equilibrar as contas, o governo tem recorrido ao aumento da carga tributária — o que acaba travando o crescimento.

 “Temos dois problemas: uma carga já muito elevada e uma despesa pública crescente. Isso desestimula o empreendedorismo e afeta o setor produtivo”, diz.

 Segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, o cenário para 2026 deve ser de inflação mais resistente e juros mais altos por mais tempo, mesmo com alguma melhora na atividade econômica.

 “Há um lado positivo, que é a expansão do consumo e o desemprego baixo, mas o custo vem em forma de inflação persistente e necessidade de maior ajuste fiscal”, conclui.

Gasto acelerado e tendência de alta

O consultor da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e idealizador do Gasto Brasil, Cláudio Queiroz, confirma que o ritmo dos gastos nunca foi tão acelerado.

 “Se em 2018 o país levou 104 dias para chegar à marca de 1 trilhão de reais em despesas, em 2025 essa marca foi atingida em apenas 77 dias”, compara.

 Queiroz dirige um levantamento que compara o tempo — ao longo dos anos — que quantias marcantes demoraram para atingir esses patamares. “Em 2018, o gasto de R$ 1,5 trilhão levou 155 dias para ser alcançado. Agora, em 2025, atingimos esse patamar em 116 dias. Ou seja, estamos antecipando o gasto em quase 40 dias”, detalha.

 A tendência, segundo ele, é de novo recorde até o fim do ano. “Já passamos dos R$ 4 trilhões em despesas públicas”, afirma Cláudio. A defasagem entre o que se arrecada e o que se gasta segue aumentando mês a mês”.

 “O Gasto Brasil mostra que o país está ampliando as despesas a um ritmo de 100 bilhões de reais por mês, enquanto a arrecadação cresce num compasso menor”, explica o consultor.

 O estudo da CACB também vem aprimorando a leitura dos dados, detalhando, por exemplo, o peso da Previdência Social — hoje o principal componente das despesas.

 “Agora é possível ver o quanto vem do regime geral e do regime próprio, tanto da União quanto de estados e municípios. É uma conta alta e que exige medidas de contenção já a partir de 2026”, alerta Queiroz.

Sinal amarelo aceso

Para os especialistas, o retrato apresentado pelo Gasto Brasil serve como um alerta para a necessidade de controle fiscal. O país gasta mais e mais rápido, enquanto a arrecadação cresce em ritmo menor e a dívida aumenta.

 “O governo que assumir em 2027 — seja ele qual for — vai precisar agir rápido. Será preciso cortar gastos e melhorar a gestão pública. A conta já chegou”, resume Cláudio Queiroz.
 

Pixel Brasil 61

Continue Lendo

Destaques