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Home office gera emprego e renda em municípios do interior

Expansão do trabalho remoto longe das capitais propicia desenvolvimento regional e novas perspectivas para milhares de brasileiros, especialmente no Nordeste do país; empresas como a AeC alavancam interiorização do home office

Home office gera emprego e renda em municípios do interior

A partir da pandemia de covid-19, houve uma tendência de aceleração do trabalho remoto. Segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 9,5 milhões de pessoas trabalharam remotamente no país em 2022. Os dados são do módulo inédito”Teletrabalho e trabalho por meio de plataformas digitais 2022″, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). 

Como o trabalho remoto é executado essencialmente na casa do colaborador, sem necessidade de deslocamento para as empresas, as oportunidades de emprego nesta modalidade são atrativas para moradores do interior do país. Com isso, o home office gera emprego e renda em municípios do interior a partir de empresas como a AeC – empresa de soluções de experiência do cliente e gestão de processos terceirizados.

A diretora jurídica e de compliance da AeC, Flávia Tomagnini, destaca o papel do home office, ao permitir que os profissionais tenham experiência e qualifiquem profissionalmente a mão de obra para além barreiras físicas.

“O modelo home office vem se mostrando não apenas como uma ferramenta super importante de gestão de pessoas, em função da qualidade de vida, do clima organizacional para o nosso colaborador, como principalmente uma ferramenta de crescimento estratégico, sustentável para si”, avalia Flávia Tomagnini.

Interiorização do home office no Brasil

A expansão do trabalho remoto longe das capitais propicia, ainda, o desenvolvimento regional e novas perspectivas para milhares de brasileiros, especialmente no Nordeste do país. É o que defende a AeC.

“Com essa  mobilidade, a gente consegue chegar em cidades como Aracati, Patos e Palmeira dos Índios. Cidades que estão próximas àqueles municípios onde hoje, atualmente, nós temos sedes físicas. Com isso, a gente não só gera a oportunidade, a qualificação, o treinamento, a possibilidade de ascensão na carreira ou de formação para novas oportunidades em outras empresas, como também a gente traz a conectividade para o seio familiar dessas pessoas”, pontua Flávia Tomagnini.

O empreendimento, com sede em Belo Horizonte (MG), tem alavancado a interiorização do home office no Brasil. A empresa possui 24 unidade,s distribuídas por 14 estados do país e anunciou a instalação de uma nova operação em Aracati (CE). 

Hoje, a AeC emprega 17.222 colaboradores em home office no Brasil. Desse total, 3.298 moram e trabalham remotamente para a operação de Mossoró (RN) e 3.167 para a operação de Arapiraca (AL).

Segundo a AeC, a expectativa é que o empreendimento gere cerca de mil vagas formais 100% remotas até o fim do ano com a nova operação no município cearense, localizado no litoral leste do estado.

O objetivo do negócio é permitir que profissionais de toda a região do Vale do Jaguaribe tenham a oportunidade de acessar o mercado de trabalho com carteira assinada. Além disso, a ideia é fazer com que os trabalhadores tenham estabilidade e possibilidade de crescimento. 

Confira os estados e municípios onde a AeC tem unidades operacionais:

  • MG – Montes Claros, Governador Valadares e Belo Horizonte;
  • SP – São Paulo e Campinas;
  • RJ –  Rio de Janeiro; 
  • CE – Juazeiro do Norte e Aracati;
  • PB – João Pessoa, Patos e Campina Grande;
  • RN – Mossoró;
  • AL – Arapiraca e Palmeira dos Índios.

Fomento à economia local e benefícios ambientais

Além de proporcionar maior comodidade, oportunidades de emprego e geração de renda fixa, a interiorização do home office também contribui para fortalecer a economia local. 

De acordo com Flávia Tomagnini, quando a AeC estabelece uma unidade em um município, 70% do faturamento permanece no município em forma de salário. 

“70% do nosso faturamento corresponde ao pagamento da nossa folha. Isso gera um ciclo virtuoso para essas cidades, porque a economia começa a girar com esse dinheiro. Um salário que o funcionário vai começar a receber de forma periódica. Então, a gente observa nessas cidades um incremento muito importante da economia local, com supermercados, salões de beleza, lojas, cinema, etc”, aponta.

O modelo de trabalho remoto também beneficia o meio ambiente, considerando a diminuição da emissão dos gases do efeito estufa a partir da queima de combustível.

“É importante a gente citar a importância ambiental deste modelo, porque quando a gente fala no modelo home office, a gente está falando de uma redução de mais de 40% da emissão de gases, quando comparado ao modelo presencial – quando a gente precisa da necessidade da locomoção do funcionário”, diz.

“Isso diminui o tráfego, a emissão de gases, a utilização do transporte público e particular, e isso inevitavelmente ajuda na nossa estratégia ambiental”, completa.

Expansão do trabalho remoto

Conforme a AeC, atualmente é possível observar a tendência de que empresas que antes concentravam as operações em grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, estão se voltando para cidades de médio porte. De acordo com a empresa, é comum que as cidades do interior sejam deixadas pelas grandes corporações. No entanto, é possível observar que esses municípios longe dos grandes centros têm disponibilidade de mão de obra qualificada e em busca de oportunidades.

Em relação à proporção de empresas adotando a modalidade remota no país, uma nota da FGV sobre Tendências do home office no Brasil aponta que, em 2021, 57,5% das empresas afirmaram ter adotado o modelo no país – de forma parcial ou total. O percentual também inclui aqueles que já adotavam essa modalidade antes da pandemia. 

Segundo a FGV, o percentual diminuiu para 32,7% em outubro de 2022. A indústria e o setor de serviços ficaram responsáveis por grande parte da redução – os setores reduziram o uso do trabalho remoto para 49% e 40,3%, respectivamente.

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Campanha “Eu sou pela micro e pequena empresa” reforça cobrança pelo reajuste do Simples Nacional no Congresso

Campanha ganha força em sessão solene na Câmara dos Deputados nesta terça (7) e pressiona pela atualização da tabela do Simples Nacional, congelada há sete anos

Campanha “Eu sou pela micro e pequena empresa” reforça cobrança pelo reajuste do Simples Nacional no Congresso

Na semana em que se celebra o Dia da Micro e Pequena Empresa, a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) — que reúne mais de 2,3 mil associações em todo o país — intensificou a defesa do setor produtivo com a campanha “Eu sou pela micro e pequena empresa”, lançada no início de outubro. O movimento deve ganhar força em sessão solene da Câmara dos Deputados, em Brasília, marcada para esta terça-feira (7) em homenagem aos empreendedores e reforça a pressão pela atualização da tabela do Simples Nacional, congelada desde 2018.

A mobilização deve reunir representantes de associações comerciais de várias regiões do país, no plenário Ulysses Guimarães. O evento também deve servir para que as entidades reforcem a reivindicação de um reajuste de 83% nos limites de faturamento para enquadramento no regime tributário simplificado. A proposta está prevista no Projeto de Lei 108/2021 e prevê que o teto do MEI passe de R$ 81 mil para R$ 144,9 mil ao ano; o de microempresa, de R$ 360 mil para R$ 869,4 mil; e o de empresa de pequeno porte, de R$ 4,8 milhões para R$ 8,69 milhões. O texto também institui a correção anual automática pela inflação.

Segundo cálculos da CACB, a medida tem potencial para gerar 869 mil empregos e movimentar cerca de R$ 81,2 bilhões na economia nacional.

Na semana passada, o presidente da CACB, Alfredo Cotait, esteve com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, que se comprometeu a dar celeridade à proposta. O parlamentar defendeu a apresentação de um requerimento de urgência para que a votação ocorra ainda este ano.

A sessão solene acontece na mesma semana em que se celebra o Dia da Micro e Pequena Empresa, data que destaca a relevância desse segmento — responsável por 23 milhões de negócios no país e por boa parte da geração de empregos e renda.

5 de outubro – Dia da Micro e Pequena Empresa

A escolha da data também carrega um forte simbolismo para o setor produtivo. Foi em 5 de outubro de 1999 que nasceu o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, marco legal que reconheceu oficialmente a importância dos pequenos negócios para a economia brasileira. Atualmente regulamentada pela Lei Complementar nº 123/2006, a norma consolidou políticas de estímulo ao empreendedorismo, geração de empregos e formalização de atividades. Além do regime tributário diferenciado, a legislação estende seus benefícios ao produtor rural e ao agricultor familiar, reforçando o papel das micro e pequenas empresas como base da produção e do desenvolvimento local.
 

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Banco da Amazônia amplia crédito verde e reforça apoio a pequenos empreendedores

Instituição destinou R$ 7,7 bilhões a linhas sustentáveis em 2024 e quer expandir financiamentos para sociobioeconomia e energia limpa

Banco da Amazônia amplia crédito verde e reforça apoio a pequenos empreendedores

A atuação do Banco da Amazônia, com http://www.bancoamazonia.com.br guiou a palestra do gerente executivo de rede, varejo, microcrédito e agricultura familiar do Banco da Amazônia, Daniel Moura, no evento “Como vender mais com consciência ambiental?”. O encontro foi promovido pelo jornal Diário do Pará, no Sesc Teatro Casa Isaura Campos, em Belém (PA).

Moura reforçou o compromisso do  Banco da Amazônia com a sustentabilidade, com o equilíbrio socioeconômico da região e com a qualidade de vida dos moradores – os quais, segundo ele, são foco das políticas de incentivo e crédito para micro e pequenos empreendedores do banco.

“A sustentabilidade faz parte do nosso propósito. O Banco da Amazônia está preocupado com o equilíbrio socioeconômico da nossa região e com a qualidade de vida das pessoas que habitam o território da Amazônia, quase 25 milhões de habitantes”, disse Daniel Moura.

Para ele, gerar riqueza e renda com a floresta em pé é um investimento necessário.

Crédito verde

O Banco da Amazônia administra uma carteira de crédito de R$ 60 bilhões. A atuação é focada em microcrédito, agricultura familiar e infraestrutura. A maior parcela dos recursos saem do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) – uma iniciativa federal.

Moura mencionou que em 2024, dos R$ 13,6 bilhões aplicados em crédito com recursos do FNO, R$ 7,7 bilhões foram destinados a linhas verdes. 

“A nossa meta é ampliar a participação do crédito verde no total de financiamentos, com mais crédito para cadeias produtivas da sociobioeconomia: povos indígenas, comunidades quilombolas, povos e comunidades tradicionais, agricultores familiares”, destacou.

Inclusive, uma linha verde do Bando da Amazônia de destaque é a FNO – Amazônia Infraestrutura Verde. A oportunidade é destinada a projetos que conectam infraestrutura à sustentabilidade. 

A linha tem o intuito de apoiar iniciativas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida na Região Amazônica – com foco na preservação ambiental e na adoção de práticas ecologicamente responsáveis. 

Segundo Moura, a linha de crédito para projetos de geração de energia limpa tem ganhado força e gerado um volume considerável de procura. Além disso, ele salientou que o crédito verde, com subsídios e incentivos a empreendimentos sustentáveis, está no topo das prioridades da instituição.

Confira os  setores contemplados pelos financiamentos FNO – Amazônia Infraestrutura Verde:

  • Projetos de infraestrutura básica, como sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário;
  • Projetos de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis;
  • Projetos de usinas de compostagem, aterros sanitários sustentáveis e soluções para o armazenamento de energia limpa;

Redes de transmissão e distribuição de energia, entre outros.

Com a diminuição nas taxas de juros do financiamento, empreendimentos nos setores de energia solar, reflorestamento e agropecuária de baixo carbono ganharam mais subsídios e prazos de pagamento estendidos. “O Banco ajusta o prazo de financiamento ao tempo necessário para que o projeto gere retorno”, apontou Moura.

Em relação ao contexto de varejo sustentável, o Banco da Amazônia também tem se esforçado para alavancar as suas atividades no segmento dos pequenos negócios, empreendimentos rurais e urbanos. “No balanço semestral de 2025, 65% dos recursos do banco foram dirigidos aos pequenos negócios”, informou Daniel Moura.

Outro exemplo de linha verde é a Amazônia Empresarial Verde. A linha visa promover o desenvolvimento sustentável a empresas que adotam boas práticas ambientais, sociais e de governança.

O financiamento está disponível para negócios de todos os portes que atuam em setores estratégicos como agroindústria, indústria, turismo, cultura, comércio, serviços, saúde, educação e atividades agroindustriais voltadas à exportação – em projetos alinhados com as premissas da sustentabilidade. 

Para saber mais sobre linhas de financiamento verde do Banco da Amazônia acesse: www.bancoamazonia.com.br.

Evento

O encontro em Belém ainda contou com a participação de especialistas de diversas áreas sobre  práticas ambientais responsáveis que podem fomentar negócios, fortalecer marcas e estimular condutas socioambientais das empresas.

A roda de debates também teve a presença do coordenador de sustentabilidade do SESC/Fecomércio, Edmilson Duarte, e do gerente comercial da Guamá Tratamento de Resíduos, Wagner Cardoso. A mediação foi da publicitária Priscila Belfort.

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Lotofácil 3505: números e resultado do sorteio de hoje (06/10)

O sorteio da Lotofácil 3505 ocorre na noite desta segunda-feira (06), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)

Lotofácil 3505: números e resultado do sorteio de hoje (06/10)

O sorteio da Lotofácil concurso 3505 acontece nesta segunda-feira, 06 de outubro de 2025, a partir das 20h (horário de Brasília). Realizado pela Caixa Econômica Federal, o evento será transmitido ao vivo pelas redes oficiais. Acompanhe aqui a cobertura completa e confira os números assim que forem divulgados oficialmente.

Resultado e premiação da Lotofácil 3505

Aguardando resultado. Você pode acompanhar o sorteio online pelo canal do YouTube da Caixa.

Números sorteados Lotofácil 3505

14 – 07 – 02 – 11 – 01 – 21 – 06 – 03 – 23 – 16 – 20 – 08 – 25 – 04 – 09

Como jogar na LotoFácil?

Na LotoFácil apostador escolhe de 15 a 20 números entre os 25 disponíveis no volante e ganha prêmios ao acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números. Além disso, é possível optar pela Surpresinha, onde o sistema seleciona os números automaticamente, ou utilizar a Teimosinha para participar com a mesma aposta em 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos.

Qual o valor das apostas da LotoFácil?

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00 com chance de 1 em 3.268.760 e a máxima custa R$ 46.512 com chance de 1 em 211.

Quantidade de números jogados

Valor da aposta

15

R$ 3

16

R$ 48

17

R$ 408

18

R$ 2.448

19

R$ 11.628

20

R$ 46.512

Quando acontecem os sorteios da Lotofácil

De segunda-feira a sábado, às 20h.

Facilite sua aposta na loteria com Surpresinha e Teimosinha

Quer apostar sem complicação? Use a Surpresinha e deixe o sistema escolher os números para você — uma forma prática e rápida de participar dos sorteios.

Prefere insistir nos seus números da sorte? Aposte com a Teimosinha e concorra com a mesma combinação por por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos seguidos, aumentando suas chances de ganhar sem precisar refazer a aposta a cada sorteio.

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