Preços do café arábica caem enquanto açúcar e milho sobem em São Paulo
Na quarta-feira (13), a saca do café arábica registra queda de 1,08%, chegando a R$ 1.839,05, enquanto o açúcar cristal e o milho apresentam alta nas principais praças paulistas
O preço do café arábica caiu 1,08% e a saca de 60 kg é negociada nesta quarta-feira (13) por R$ 1.839,05 na cidade de São Paulo, segundo dados do Cepea.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data
Valor R$
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$
12/08/2025
1.839,05
-1,08%
1,50%
341,20
11/08/2025
1.859,12
2,45%
2,61%
341,37
08/08/2025
1.814,70
1,34%
0,16%
333,52
07/08/2025
1.790,66
0,31%
-1,17%
329,47
06/08/2025
1.785,07
-0,80%
-1,48%
326,76
O café robusta também apresentou estabilidade e segue negociado a R$ 1.073,47.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
Data
Valor R$
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$
12/08/2025
1.073,47
0,00%
4,38%
199,16
11/08/2025
1.073,47
2,10%
4,38%
197,11
08/08/2025
1.051,41
1,85%
2,23%
193,24
07/08/2025
1.032,33
2,86%
0,38%
189,94
06/08/2025
1.003,61
-1,46%
-2,42%
183,71
Açúcar
O preço do açúcar cristal registra variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg apresenta aumento de 0,49%, cotada a R$ 119,92.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ – SÃO PAULO
Data
Valor R$*
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$*
12/08/2025
119,92
0,49%
-0,44%
22,25
11/08/2025
119,33
-0,42%
-0,93%
21,91
08/08/2025
119,83
-0,17%
-0,51%
22,02
07/08/2025
120,04
-0,27%
-0,34%
22,09
06/08/2025
120,36
-0,15%
-0,07%
22,03
Em Santos (SP), a cotação média, sem impostos, registra aumento de 1,49%, com o valor da saca em R$ 126,38.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL – SANTOS
Data
Valor R$*
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$*
12/08/2025
126,38
1,49%
-1,05%
23,38
11/08/2025
124,53
1,57%
-2,50%
22,86
08/08/2025
122,61
0,49%
-4,00%
22,60
07/08/2025
122,01
-0,16%
-4,47%
22,33
06/08/2025
122,20
-0,96%
-4,32%
22,30
Milho
Nesta quarta-feira (13), a saca de 60 kg do milho é vendida a R$ 63,89, com aumento de 0,38%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
Data
Valor R$*
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$*
12/08/2025
63,89
0,38%
0,55%
11,85
11/08/2025
63,65
0,06%
0,17%
11,69
08/08/2025
63,61
0,05%
0,11%
11,69
07/08/2025
63,58
-0,14%
0,06%
11,70
06/08/2025
63,67
-0,53%
0,20%
11,66
Os dados são do Cepea.
Diferença entre café arábica e café robusta: características, uso e regiões produtoras
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
O café arábica (conhecido também como café Conilon, em algumas regiões) tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial, sendo preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
O café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente utilizado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia, e seu preço costuma ser mais baixo em comparação ao arábica, por conta do perfil mais industrial.
Como é calculada a saca de açúcar cristal?
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
Qual o peso da saca de milho no Brasil?
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
A baixa foi pressionada por uma combinação de fatores internos e externos.
Índice
O Ibovespa encerrou o último pregão em queda de 0,73%, aos 140.680 pontos, terminando a semana com a terceira queda seguida.
A baixa foi pressionada por uma combinação de fatores internos e externos. Aqui, o presidente Lula criticou o Congresso por resistir a impostos sobre casas de apostas e super-ricos, enquanto o governo deve liberar quase R$ 37 bilhões em crédito para habitação, o que é positivo para o setor.
A tensão entre EUA e China aumenta: Donald Trump anunciou que pode aumentar tarifas sobre produtos chineses. No geral, os investidores estão cautelosos e o índice segue sem direção clara.
Maiores altas e quedas do Ibovespa
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
Ações em alta no Ibovespa
Sansuy (SNSY5): +6,55%
Baumer (BALM4): +6,41%
Ações em queda no Ibovespa
Tronox Pigmentos do Brasil (CRPG6): −13,24%
Oranjebtc SA Educação e Investimento (OBTC3): −10,79%
O volume total negociado na B3 foi de R$ 22.1 bilhões
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O que é o Ibovespa e como ele funciona?
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
Volatilidade do câmbio aumenta; investidores atentos a medidas fiscais e cenário internacional
Índice
O dólar encerrou o último pregão em alta de 2,38%, cotado a R$ 5,50, disparando em frente ao real, na segunda alta seguida.
A moeda teve forte alta nesta sexta-feira, refletindo a combinação de preocupações fiscais no Brasil e aumento da aversão ao risco no cenário internacional.
No exterior, declarações de Donald Trump sobre a elevação de tarifas a produtos chineses reacenderam o temor de uma guerra comercial, gerando cautela nos investidores.
Cotação do euro
Já o euro encerrou o último pregão em alta cotado a R$ 6,39.
Cotações
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
Gasto Brasil mostra que país gasta mais rápido e já ultrapassa os 4 trilhões de reais em 2025
Plataforma que monitora as despesas públicas revela aceleração recorde nos gastos; especialistas alertam para aumento da dívida e pressão sobre juros e inflação
Índice
A três meses do fim de 2025, a soma de tudo o que foi gasto por estados, municípios e União chega à marca de 4 trilhões de reais — somando despesas da União, estados e municípios. Os dados são da plataforma Gasto Brasil, que reúne informações oficiais do Tesouro Nacional a partir do cruzamento de diferentes bases públicas.
Do outro lado, um “primo próximo” do Gasto Brasil, o Impostômetro, também atualizou seus números: no mesmo dia, atingiu 3 trilhões de reais em impostos arrecadados.
Os zeros são muitos — mas a diferença entre eles também. Um trilhão de reais é o que separa tudo o que se arrecadou de tudo o que se gastou até agora. E esse déficit pode ser preocupante, alerta o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Ulisses Ruiz de Gamboa.
Déficit crescente e dívida em alta
Para Ulisses Ruiz de Gamboa, o país vive um desequilíbrio estrutural entre arrecadação e despesa. “O gasto está crescendo muito além da capacidade de arrecadação. O resultado disso é o aumento do endividamento e a persistência da inflação”, explica o economista.
Ele destaca que essa tendência vem se consolidando durante o atual mandato presidencial. “O governo deve encerrar o terceiro mandato do presidente Lula com um aumento de cerca de 10 a 11% no endividamento em relação ao PIB”, calcula.
Apesar de afastar o risco de uma “crise à la Grécia”, o especialista alerta que o Brasil pode enfrentar problemas de insolvência no futuro, caso não haja controle sobre o ritmo das despesas.
“O governo não vai quebrar, mas a trajetória é preocupante. Gastar acima do que se arrecada aumenta a dívida, pressiona os juros e impede que eles caiam mais rapidamente”, analisa.
O economista também lembra que, ao tentar equilibrar as contas, o governo tem recorrido ao aumento da carga tributária — o que acaba travando o crescimento.
“Temos dois problemas: uma carga já muito elevada e uma despesa pública crescente. Isso desestimula o empreendedorismo e afeta o setor produtivo”, diz.
Segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, o cenário para 2026 deve ser de inflação mais resistente e juros mais altos por mais tempo, mesmo com alguma melhora na atividade econômica.
“Há um lado positivo, que é a expansão do consumo e o desemprego baixo, mas o custo vem em forma de inflação persistente e necessidade de maior ajuste fiscal”, conclui.
“Se em 2018 o país levou 104 dias para chegar à marca de 1 trilhão de reais em despesas, em 2025 essa marca foi atingida em apenas 77 dias”, compara.
Queiroz dirige um levantamento que compara o tempo — ao longo dos anos — que quantias marcantes demoraram para atingir esses patamares. “Em 2018, o gasto de R$ 1,5 trilhão levou 155 dias para ser alcançado. Agora, em 2025, atingimos esse patamar em 116 dias. Ou seja, estamos antecipando o gasto em quase 40 dias”, detalha.
A tendência, segundo ele, é de novo recorde até o fim do ano. “Já passamos dos R$ 4 trilhões em despesas públicas”, afirma Cláudio. A defasagem entre o que se arrecada e o que se gasta segue aumentando mês a mês”.
“O Gasto Brasil mostra que o país está ampliando as despesas a um ritmo de 100 bilhões de reais por mês, enquanto a arrecadação cresce num compasso menor”, explica o consultor.
O estudo da CACB também vem aprimorando a leitura dos dados, detalhando, por exemplo, o peso da Previdência Social — hoje o principal componente das despesas.
“Agora é possível ver o quanto vem do regime geral e do regime próprio, tanto da União quanto de estados e municípios. É uma conta alta e que exige medidas de contenção já a partir de 2026”, alerta Queiroz.
Sinal amarelo aceso
Para os especialistas, o retrato apresentado pelo Gasto Brasil serve como um alerta para a necessidade de controle fiscal. O país gasta mais e mais rápido, enquanto a arrecadação cresce em ritmo menor e a dívida aumenta.
“O governo que assumir em 2027 — seja ele qual for — vai precisar agir rápido. Será preciso cortar gastos e melhorar a gestão pública. A conta já chegou”, resume Cláudio Queiroz.
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