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Economia

Soja e trigo em queda no Paraná

Cotação do trigo registra queda no PR e alta no RS

Soja e trigo em queda no Paraná

Nesta quinta-feira (17), a saca de 60 kg da soja é negociada a R$129,52 no interior do Paraná, com queda de 0,48%. No litoral do estado, a cotação seguiu outra tendência e subiu 0,06%, chegando a R$ 136,48 em Paranaguá.

Preço da soja nos últimos 5 dias em Paranaguá:

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
16/07/2025 136,48 0,06% 1,07% 24,54
15/07/2025 136,40 -0,06% 1,01% 24,52
14/07/2025 136,48 0,25% 1,07% 24,44
11/07/2025 136,14 -0,32% 0,81% 24,54
10/07/2025 136,58 1,24% 1,14% 24,65

Preço da soja nos últimos 5 dias no Paraná:

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
16/07/2025 129,52 -0,48% 0,29% 23,29
15/07/2025 130,14 0,30% 0,77% 23,40
14/07/2025 129,75 -0,14% 0,46% 23,23
11/07/2025 129,93 0,08% 0,60% 23,42
10/07/2025 129,83 1,15% 0,53% 23,43

Trigo

A cotação do trigo também apresentou alta nesta quinta-feira (17), segundo dados atualizados do mercado. No Paraná, o preço do trigo teve queda de 0,04%, com a tonelada sendo negociada a R$ 1.475,81. Já no Rio Grande do Sul, o valor do grão teve alta de 0,27% e a tonelada do trigo é cotada a R$ 1.327,32

Preço médio do trigo nos últimos 5 dias no Paraná:

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
16/07/2025 1.475,81 -0,04% -0,86% 265,34
15/07/2025 1.476,47 0,04% -0,82% 265,46
14/07/2025 1.475,85 0,17% -0,86% 264,25
11/07/2025 1.473,37 -0,12% -1,03% 265,62
10/07/2025 1.475,11 0,10% -0,91% 266,22

Preço médio do trigo nos últimos 5 dias no Rio Grande do Sul:

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
16/07/2025 1.327,32 0,27% -0,75% 238,64
15/07/2025 1.323,79 0,38% -1,01% 238,01
14/07/2025 1.318,72 -0,38% -1,39% 236,12
11/07/2025 1.323,79 0,00% -1,01% 238,65
10/07/2025 1.323,79 -0,22% -1,01% 238,91

Os dados são do Cepea.

O que é uma saca de soja ou de trigo? Entenda a unidade de medida no mercado de grãos

A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
 

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Economia

Ibovespa cai com incertezas fiscais e dólar em alta

O índice caiu devido à cautela dos investidores diante de dúvidas sobre os gastos do governo e do cenário político.

Ibovespa cai com incertezas fiscais e dólar em alta

 

O Ibovespa fechou a última sessão em queda de 1,57%, aos 141.356 pontos, com volume financeiro de R$ 24,60 bilhões. O índice caiu devido à cautela dos investidores diante de dúvidas sobre os gastos do governo e do cenário político.

Segundo especialistas, o mercado reagiu à expectativa da votação da Medida Provisória 1.303, que substitui o aumento do IOF. A falta de consenso sobre como compensar o impacto da medida deixou os investidores mais cautelosos.

Analistas também apontam que declarações sobre a possibilidade de tarifas zero no transporte público aumentaram preocupações com os gastos do governo. O conjunto de fatores fiscais e políticos pressionou o índice no último pregão.

Maiores altas e quedas do Ibovespa

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:

Ações em alta no Ibovespa

  • Desktop SA (DESK3): +9,71%
  • Sansuy SA Industria de Plasticos Pfd A (SNSY5): +7,46%

Ações em queda no Ibovespa

  • PDG Realty SA Empreendimentos e Participacoes (PDGR3):  −75,00%
  • Ambipar Participacoes e Empreendimentos SA (AMBP3): −21,98%

O volume total negociado na B3 foi de R$ 24.398.754.422, em meio a 
4.055.622 negócios.

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.  
 

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Economia

Dólar: moeda encerra último pregão em alta com foco nas contas públicas

Cautela com cenário fiscal mantém moeda norte-americana em alta

Dólar: moeda encerra último pregão em alta com foco nas contas públicas

O dólar encerrou a última sessão em alta de 0,75%, cotado a R$ 5,35. A valorização da moeda foi influenciada pelas preocupações do mercado em relação ao controle dos gastos públicos e à condução da política fiscal.

Segundo especialistas, o movimento reflete a incerteza dos investidores diante de votações no Congresso que podem afetar a arrecadação do governo, como as discussões sobre a reforma do Imposto de Renda e a compensação do IOF.

Analistas avaliam que possíveis medidas para isentar tarifas de transporte também contribuíram para aumentar a percepção de risco fiscal. O tema segue no centro das atenções do mercado, que mantém postura de cautela diante do cenário econômico.

Cotação do euro

Já o euro encerrou o último pregão cotado a R$ 6,23.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1868 0,1603 0,1392 28,3795 0,1491 0,2606 0,2839
USD 5,3539 1 0,8579 0,7449 151,96 0,7984 1,3955 1,5191
EUR 6,2383 1,1656 1 0,8683 177,11 0,9305 1,6265 1,7708
GBP 7,1852 1,3424 1,1517 1 203,99 1,0717 1,8733 2,0394
JPY 3,52356 0,658090 0,56462 0,490220 1 0,5254 0,91833 0,99975
CHF 6,7064 1,2525 1,0746 0,9331 190,34 1 1,7479 1,9029
CAD 3,8369 0,7166 0,6148 0,5338 108,89 0,5721 1 1,0887
AUD 3,5231 0,6583 0,5647 0,4903 100,02 0,5256 0,9186 1

Os dados são da Investing.com

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Economia

Simples Nacional: frentes parlamentares do Congresso se unem por reajuste dos limites de faturamento

Sessão solene pelo Dia do Empreendedor reforça pressão por atualização dos limites de faturamento, congelados há sete anos

Simples Nacional: frentes parlamentares do Congresso se unem por reajuste dos limites de faturamento

Durante a sessão solene em homenagem ao Dia Nacional do Empreendedor e ao Simples Nacional, realizada nesta terça-feira (7), no plenário da Câmara dos Deputados, a pauta foi unânime: a urgência em corrigir os limites de faturamento do regime, congelados desde 2016. O evento lotou o plenário e reuniu representantes de seis frentes parlamentares — Livre Mercado, Micro e Pequenas Empresas, Mulher Empreendedora, Comércio e Serviços, Empreendedorismo e Brasil Competitivo — que assinaram um manifesto conjunto em defesa da aprovação do PLP 108/2021.

O documento pede celeridade na tramitação do projeto que reajusta a tabela do Simples Nacional e institui correção automática pela inflação. O texto destaca que “a defasagem atual expulsa empreendedores do regime não por crescimento real, mas pelo simples efeito inflacionário, impondo carga tributária desproporcional e sufocando negócios que geram trabalho e renda em todas as regiões do Brasil”.

“A Constituição garantiu o tratamento diferenciado”

Um dos idealizadores do Simples Nacional, Guilherme Afif Domingos, presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e atual secretário de Projetos Estratégicos do Governo de São Paulo, esteve presente à solenidade e reforçou o caráter constitucional da política de favorecimento às pequenas empresas.

“A Constituição impôs um tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas. Se todos são iguais perante a lei, menos elas — é porque precisam de proteção. Mas a manutenção desse princípio depende da lei, e se for pela burocracia fiscal, ela muda sempre para pior. Precisamos lutar por uma lei mutável sempre para melhor, que libere o empreendedor e garanta a liberdade de empreender, principalmente para o pequeno que nasce sufocado pelo peso da burocracia”, afirmou Afif.

Ele defendeu ainda que a atualização da tabela é um dever permanente do Congresso:

“A Constituição garantiu esse tratamento diferenciado. Se depender da Receita, será sempre contra. Por isso, temos que buscar unanimidade no Parlamento — sem partidarismo — em defesa da pequena empresa. Foi assim nos últimos 40 anos e deve continuar sendo.”

Manifesto nacional e campanha de mobilização

O evento deu novo fôlego à campanha “Eu sou pela Micro e Pequena Empresa”, lançada pela CACB, entidade que reúne mais de 2,3 mil entidades no país. O movimento cobra a aprovação do PLP 108/2021, que prevê uma atualização média de 83% nos limites de faturamento.

Pela proposta, o teto do MEI passaria de R$ 81 mil para R$ 144,9 mil anuais; o das microempresas, de R$ 360 mil para R$ 869,4 mil; e o das empresas de pequeno porte, de R$ 4,8 milhões para R$ 8,69 milhões. Segundo cálculos da CACB, a medida pode gerar 869 mil novos empregos e movimentar R$ 81,2 bilhões na economia nacional.

“O Simples está defasado em todos os sentidos”

O vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, Ramy Moscovic, ressaltou que o reajuste é uma questão de sobrevivência para milhões de empreendedores.

“Desde 2018 o teto é o mesmo: R$ 4,8 milhões. Se houvesse correção pela inflação, já estaria próximo de R$ 8 milhões. Estamos aqui apelando aos parlamentares: o pequeno empresário gera emprego, paga tributos e sustenta a economia real. O que pedimos é apenas justiça e atualização”, afirmou.

Ele alertou que muitos empreendedores estão sendo empurrados para a informalidade por causa da defasagem, o que acaba prejudicando a arrecadação e o mercado formal.

“Empresas estão sendo expulsas do Simples”

O presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais, Empresariais e Agropecuárias do Estado de Goiás (Facieg) e vice-presidente da CACB, Márcio Luis da Silva, também destacou os impactos do congelamento.

“Temos acompanhado a aflição de empresários que estão sendo sufocados pela falta de reajuste. Muitos estão sendo obrigados a mudar de faixa e pagar mais impostos, e alguns até sendo expulsos do regime. Outros recorrem à criação de dois ou três CNPJs para tentar se manter. Isso mostra a urgência da atualização”, afirmou.

Segundo ele, o impacto fiscal da medida seria baixo, já que as micro e pequenas empresas representam menos de 5% da arrecadação nacional, mas o retorno econômico e social seria expressivo.

“O Simples Nacional é uma política social disfarçada de tributária. Valorizar o Simples é valorizar o emprego, a formalização e o desenvolvimento local”, completou.
Compromisso e próximos passos

Na semana passada, o presidente da CACB, Alfredo Cotait, se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta, que se comprometeu a acelerar a tramitação do projeto. A expectativa é que um requerimento de urgência seja apresentado para que o PLP 108/2021 seja votado ainda este ano.

A força do pequeno negócio

O Brasil conta hoje com 23 milhões de CNPJs, ante apenas 1 milhão há 18 anos, o que mostra a força do empreendedorismo nacional. As micro e pequenas empresas respondem pela maior parte dos empregos formais do país e são o motor da economia local em milhares de municípios.

O Dia da Micro e Pequena Empresa, celebrado em 5 de outubro, marca a criação do Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar nº 123/2006), que consolidou o Simples Nacional e estendeu benefícios a produtores rurais e agricultores familiares — um marco que segue impulsionando o desenvolvimento e a geração de oportunidades no país.

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