Nesta terça-feira (27), a saca de 60 kg da soja é negociada a R$ 128,68 no interior do Paraná, com leve queda de 0,01%. No litoral do estado, a cotação recuou 0,16%, chegando a R$ 133,45 em Paranaguá.
O trigo apresentou movimentos opostos nos dois principais estados produtores. No Paraná, teve leve alta de 0,04%, com a tonelada cotada a R$ 1.546,75. Já no Rio Grande do Sul, o preço caiu 1,11%, para R$ 1.362,60 por tonelada.
Alta do IOF é vista como retrocesso por entidades comerciais e empresariais
Para Alfredo Cotait, presidente da CACB, a decisão é vista como um “ato de agressão” contra quem produz e sustenta a economia do país
A recente decisão do governo federal de elevar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) causou forte reação negativa entre entidades representativas do setor produtivo. Associações comerciais, economistas e lideranças empresariais veem a medida como um retrocesso, capaz de comprometer o ambiente de negócios e de afastar investimentos em um momento delicado da economia nacional.
A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) foi uma das primeiras a se posicionar com veemência. Para a entidade, a elevação do IOF — feita por decreto — representa uma penalização direta ao setor produtivo, sobretudo às micro, pequenas e médias empresas, que já enfrentam dificuldades de acesso ao crédito. “A medida gera insegurança jurídica e agrava o custo do capital. O governo desestimula investimentos e impacta negativamente o crescimento econômico”, afirmou a CACB em nota oficial.
O presidente da entidade, Alfredo Cotait Neto, foi ainda mais incisivo ao classificar a decisão como um “ato de agressão” contra quem produz e sustenta a economia do país.
“Enquanto o mundo preza pela responsabilidade fiscal e liberdade econômica, o Brasil pune quem gera emprego. Não aceitaremos calados mais um capítulo dessa guerra contra o empreendedor”, declarou Cotait. Segundo ele, o aumento do IOF é uma tentativa desesperada de cobrir um buraco fiscal, ignorando a necessidade real de cortar gastos e tornar o Estado mais eficiente.
R$ 20 a mais na arrecadação cobrem o buraco?
Cotait citou dados alarmantes: as despesas dos governos federal, estaduais e municipais ultrapassaram os R$ 2 trilhões, enquanto a arrecadação está em torno de R$ 1,5 trilhão. “O governo gasta demais e quer cobrar ainda mais de quem produz. Isso é insustentável”, disse o presidente da CACB. Ele defende que o Congresso Nacional barre a medida com urgência, para evitar o que classifica como o “afundamento do Brasil real” — composto por empresários, trabalhadores e consumidores.
Na análise do economista André Galhardo, da Análise Econômica de São Paulo, embora o impacto fiscal do aumento — estimado em R$ 20,5 bilhões — seja relevante, não é suficiente para cobrir o rombo do país. Segundo ele, o efeito mais imediato foi a mensagem negativa que o governo passou ao mercado.
“O anúncio foi feito no mesmo dia em que foi divulgado um congelamento de R$ 31,4 bilhões em gastos, o que até poderia soar equilibrado. Mas a sinalização de que o governo precisaria recorrer ao aumento de impostos levantou dúvidas sobre a real capacidade de contenção de despesas no futuro”, avaliou Galhardo. Para ele, o aumento teve impacto sobre o câmbio e sobre a curva de juros futuros, mais pelo sinal político do que pelo efeito econômico direto.
Já Cotait, avalia a medida como “uma jogada de desespero para tentar cobrir um buraco fiscal sem encarar o verdadeiro problema: o tamanho do Estado e a gastança desenfreada.” E exemplifica a fala com dados da transparência. A plataforma Gasto Brasil mostra que enquanto as contas do governo federal, estadual e municipal ultrapassaram os R$ 2 trilhões, o recolhimento de impostos, mostrado no Impostômetro, apresenta uma arrecadação de R$1,5 trilhão.
Boi gordo tem alta no preço, com arroba vendida a R$ 305,60 nesta quarta-feira (28)
Já a carcaça suína especial apresentou redução de 2,05% no preço e o quilo da mercadoria é comercializado a R$ 12,41, em atacados da Grande São Paulo
A cotação do boi gordo apresentou alta de 1,39% nesta quarta-feira (28). Com o resultado, a arroba do produto passou a custar R$ 305,60, no estado de São Paulo.
Em relação aos quilos dos frangos congelado e resfriado, houve estabilidade nos preços. O primeiro está comercializado a R$ 8,65 e o segundo a R$ 8,63. Para os dois produtos, as regiões de referência são da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.
Já a carcaça suína especial apresentou redução de 2,05% no preço e o quilo da mercadoria é comercializado a R$ 12,41, em atacados da Grande São Paulo.
Para o quilo do suíno vivo, a tendência foi de queda nos preços na maioria dos estados analisados pelo Cepea, como é o caso de Minas Gerais, onde o produto é vendido a R$ 8,14.
Café robusta registra queda no preço, nesta quarta-feira (28); arábica segue estável
Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve queda de 1,02% no preço e o produto é vendido a R$ 133,33
A saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.423,72, na cidade de São Paulo, nesta quarta-feira (28). O valor foi definido após estabilidade no preço. Para o café robusta, houve queda de 1,16% preço e a mercadoria ainda é negociada a R$ 1.463,92.
Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve queda de 1,02% no preço e o produto é vendido a R$ 133,33. Na cidade de Santos, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos, teve queda de 1,06%, com a mercadoria negociada a R$ 130,99.
Já a saca de 60 quilos do milho apresentou recuo de 0,59% no preço e é negociada a R$ 70,82, para a região de referência de Campinas (SP).
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