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Hip Hop é declarado patrimônio cultural da Paraíba

Lei foi publicada no Diário Oficial do Estado

Hip Hop é declarado patrimônio cultural da Paraíba

A cultura do Hip Hop e todas as suas manifestações artísticas foram declaradas como patrimônio cultural imaterial da Paraíba. Inclusive, a lei já foi publicada no Diário Oficial do Estado.

Fazem parte da arte da dança, o break, graffiti, rap, o MC, a batalha de MC’s, o Slam, DJ, beat box e outros.

De acordo com o texto aprovado, o reconhecimento é uma forma de salvaguardar as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas do Hip Hop.

Além de instrumentos, objetos e lugares culturais que são associados com as comunidades, grupos sociais e indivíduos que se reconhecem como parte integrante dessa cultura.

Jefferson Araújo dos Santos, coordenador do grupo de Hip Hop Roça City Breakers, da cidade de Lagoa de Roça, no agreste paraibano, destaca que o título é um primeiro passo para um reconhecimento maior.

“Espero que em 2023 e 2024 teremos notícias boas, como agora o Breakers está nas Olimpíadas em 2024, em Paris, nos tornaremos atletas, nós não somos mais dançarinos de ruas, mas atletas. Ainda temos a preocupação da falta de apoio para que busque mais conhecimento sobre a dança – Hipo Hop – e sobre o conhecimento dessa estrutura”, explicou.

A nova legislação determina que qualquer ação discriminatória, preconceituosa e desrespeitosa, seja de natureza social, racial, cultural ou administrativo, contra o movimento Hip Hop, estará sujeita à lei.

Edição: Sâmia Mendes / Guilherme Strozi

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Iniciativa do MinC leva às universidades os conhecimentos de mestres e mestras da cultura popular

Iniciativa leva ao ensino universitário o conhecimento dos mestres e mestras das culturas tradicionais e populares

Iniciativa do MinC leva às universidades os  conhecimentos de mestres e mestras da cultura popular

Uma iniciativa do Ministério da Cultura vai levar ao ensino universitário o conhecimento ancestral dos mestres e mestras das culturas tradicionais e populares. Isso se dará por meio de uma parceria que acaba de ser formalizada entre o MinC e diferentes universidades, com o intuito de reconhecer a importância desses conhecimentos no processo de ensino-aprendizagem.

É o Consórcio Notório Saber, que tem origem em um Termo de Execução Descentralizada  entre o Ministério da Cultura e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)

O consórcio reúne ainda a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira Ceará (Unilab), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade de Brasília (UnB)

O objetivo é incluir os indivíduos de profundo conhecimento ancestral nas instituições de ensino superior e nos institutos federais. O professor universitário do IFCE, Aterlaine Martins, também coordenador do consórcio, esclarece como vai funcionar: 

“Os mestres farão disciplinas com professores, farão pesquisa com os pesquisadores da universidade, e também processos de extensão, levando os estudantes, professores e técnicos para os seus territórios, para que a gente possa, de fato, compartilhar esses saberes, o acadêmico e o popular. E assim, teremos um conhecimento mais engrandecido.” 

A temática é de grande importância no contexto atual das mudanças do clima. A sociedade tem buscado o conhecimento dos antepassados como estratégia para pensar caminhos para um mundo justo e sustentável para todos. 

“O MinC está nesta tarefa de trabalhar junto com as universidades, para incluir os conhecimentos tradicionais como componente curricular na grade curricular. Mas, sobretudo, de incluir os mestres e as mestras como educadores dentro do espaço onde acontece a educação”, acrescenta o diretor de Promoção das Culturas Tradicionais e Populares do MinC, Tião Soares.
 
Dessa forma, o consórcio vai promover o reconhecimento e o mérito do saber ancestral, unindo o que é ensinado na universidade com as práticas e tradições transmitidas de geração em geração. A ação é celebrada pela mestra do saber do Quilombo do Cedro, de Mineiros, em Goiás, Luceli Moraes Pio.

“Pra gente é de grande importância poder estar dentro da universidade também, fazendo parte desse corpo com uma linguagem diferente, porque o nosso modo de ensinar é diferente da metodologia da universidade. A gente ensina os valores do meio ambiente – principalmente na minha área que é da área da medicina tradicional –, o respeito com a mãe natureza, o respeito com o cerrado”, diz Luceli.

A expectativa do Ministério da Cultura é de que o Consórcio Notário Saber venha aproximar, compartilhar conhecimentos e permitir que os saberes dos mestres e mestras estejam de igual modo dentro do contexto da academia e da sociedade.

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32 projetos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste são selecionados no Programa Rouanet da Juventude

Em parceria com a Shell Brasil, o Rouanet da Juventude investirá mais de R$ 6 milhões em iniciativas voltadas para jovens das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país

32 projetos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste são selecionados no Programa Rouanet da Juventude

O Ministério da Cultura divulgou o resultado final do Programa Rouanet da Juventude. Foram selecionados 32 projetos de 16 estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e mais o Distrito Federal. Juntos, eles vão receber mais de 6 milhões de reais.

O Rouanet da Juventude visa impulsionar a produção cultural de jovens brasileiros, com idades entre 15 e 29 anos. Os projetos selecionados são para ações formativas em áreas que vão do audiovisual e artes cênicas à música, humanidades e patrimônio cultural.

A iniciativa do MinC tem como objetivo abrir oportunidades para que jovens de diferentes realidades possam transformar suas vidas por meio da arte. “Uma parceria com a Shell Brasil que acreditou na proposta de que é possível oferecer a jovens brasileiros a possibilidade de receber uma atividade de formação artística. Serão jovens que, no futuro, se tornarão agentes culturais do nosso país”, ressalta o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC, Henilton Menezes. 
 
Além de destinar recursos para o setor cultural, o programa Rouanet da Juventude vai estimular o investimento em regiões historicamente menos contempladas com financiamentos.

A ação é um passo importante para nacionalizar os investimentos culturais, apoiando comunidades quilombolas, indígenas, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e moradores de periferias.

Para Henilton, o resultado do programa Rouanet da Juventude é a comprovação de que é possível, sim, nacionalizar os recursos da Lei Rouanet. “Com este programa estamos levando formação para jovens brasileiros e brasileiras de municípios pequenos, em especial das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste”, afirma. 

Mais da metade dos projetos será realizada em cidades do interior como nos municípios de Gravatá, em Pernambuco; Trindade e Itaberaí, em Goiás; Manacapuru, no Amazonas; Cuité, na Paraíba; e Laranjal do Jari, no Amapá.

Para saber quais as propostas selecionadas, basta acessar o site do Ministério da Cultura.

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MinC destaca importância das culturas tradicionais e populares no enfrentamento das questões climáticas

Com o tema Culturas Tradicionais e Populares e Justiça Climática: Diálogos Globais, Conhecimentos Locais, encontro segue até dia 20 na Chapada dos Veadeiros e irá debater os conhecimentos ancestrais e o papel das comunidades na construção de um futuro justo e sustentável

MinC destaca importância das culturas tradicionais  e populares no enfrentamento das questões climáticas

A cultura popular e tradicional está no centro das novas políticas do Ministério da Cultura. E a relação entre essas culturas e as mudanças climáticas é tema do Seminário Internacional “Culturas Tradicionais e Populares e Justiça Climática: Diálogos Globais, Conhecimentos Locais”, na Chapada dos Veadeiros.

O evento é realizado por meio da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC), do MinC. Ele foi idealizado como um passo na construção de uma política nacional que reconheça os saberes ancestrais como patrimônio vivo e estratégico para o futuro do país. 

“Reconhecemos e valorizamos as culturas populares e tradicionais como elemento central para a identidade e diversidade cultural do nosso país. Nós temos nos empenhado para promover e implementar políticas públicas de cultura para todos os brasileiros e brasileiras e para as manifestações e expressões culturais que são tão diversas quanto o nosso povo”, afirma a ministra da Cultura, Margareth Menezes. 

O objetivo da iniciativa interministerial é garantir que mestres, mestras, comunidades e grupos culturais sejam protagonistas da política pública, ampliando direitos e fortalecendo identidades, explica a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg. 

“O Ministério da Cultura está trabalhando em parceria com outros ministérios, fez uma ampla escuta da sociedade na construção dessa política nacional para as culturas populares tradicionais e esse evento representa mais um passo na pactuação dessa importante política para a valorização dos detentores dos conhecimentos tradicionais, dos formadores da nossa identidade nacional”, diz a secretária.  

O diretor de Culturas Tradicionais e Populares da SCDC, Tião Soares, destaca que a relação dos mestres e mestras como guardiões de saberes e como agentes fundamentais para enfrentar os desafios climáticos está no centro das discussões do seminário. 
 
Para Soares, é impossível falarmos de culturas tradicionais e populares sem homenagear a coragem e a determinação das mestras e mestres que, com seus conhecimentos milenares, perpetuam saberes e práticas que sustentam suas comunidades e por extensão, o próprio planeta.”Eles são o elo vital que une as gerações, que mantém vivas as memórias, que ensinam a conexão e conectam profundamente os termos com a terra, com as águas, com as florestas, com a água e a ecologia, com os povos originários”, afirma.

 A construção de identidades, memória, ancestralidade e a resistência dos povos é a mensagem da poeta quilombola, mestra e conferencista, Ana Mumbuca: “Seguimos levando os nossos modos de ser para diversos territórios e seguimos construindo rede de parentesco, afeto, proteção, saberes por onde andamos. Reafirmamos com isso o nosso compromisso com a dádiva da defesa dos nossos territórios, como forma de uma manutenção física, cultural e espiritual das gerações atuais e futuras.” 
 
O desafio agora é transformar esse acúmulo em diretrizes concretas de valorização da cultura popular, que dialoguem com questões atuais como justiça climática, sustentabilidade e diversidade cultural.

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