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Economia

Sudeste concentra 81% dos valores de benefícios fiscais, aponta pesquisa

Entre as cidades que mais receberam incentivos fiscais estão São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná

Sudeste concentra 81% dos valores de benefícios fiscais, aponta pesquisa

Parte das cidades brasileiras enfrentam um desafio no acesso a investimentos por meio de incentivos fiscais, ferramenta utilizada para financiar projetos nas áreas de cultura, esporte, saúde e educação. As leis de incentivo fiscal movimentaram, no Brasil, cerca de R$ 5,5 bilhões em 2023. Entretanto, 66% das organizações sociais registradas no país não conseguem se beneficiar desse capital. As informações são do estudo “Panorama dos Incentivos Fiscais 2024”, desenvolvido pela Simbi.

A pesquisa aponta que a dificuldade em acessar estes recursos está relacionada à falta de informações claras e à pouca transparência na interação entre as empresas investidoras e os gestores das iniciativas sociais.

Concentração no Sudeste

Dados apontam que 80,62% dos valores direcionados por meio de incentivos fiscais do Imposto de Renda (2020 a 2023) estão concentrados no Sudeste, enquanto as demais regiões registraram participações inferiores: o Sul com 11,8%, seguido pelo Nordeste (2,9%), o Centro-Oeste (2,6%) e o Norte (2,01%).

Entre as cidades que mais receberam incentivos fiscais estão São Paulo (42,11%), Rio de Janeiro (26,81%), Minas Gerais (11,34%), Rio Grande do Sul (4,71%) e Paraná (4,14%).

De acordo com a pesquisa, a diferença da distribuição entre o Sudeste e as demais regiões do país pode ser explicada pela maior concentração de empresas e atividades econômicas nessas localidades. Essas unidades têm maior autonomia para direcionar incentivos fiscais a projetos sociais por meio de leis específicas. Esse cenário também evidencia um possível desafio de captação para projetos em estados com menor representatividade econômica, onde a atividade empresarial é mais limitada.

Maiores incentivadores

O levantamento ainda mostra que houve também uma concentração de recursos em poucos incentivadores. A participação dos valores investidos pelos 100 maiores direcionadores de recursos cresceu, passando de 48% em 2020 para 51% em 2023, mesmo com o aumento no número total de incentivadores, que subiu de 5.982 em 2020 para 8.160 em 2023.

A análise dos 100 maiores direcionadores de recursos pelas Leis Federais de Incentivo revela a predominância de empresas pertencentes a três grandes setores econômicos: indústria extrativa, setor financeiro e indústria de transformação.

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Ibovespa conclui último pregão acima dos 135 mil pontos

Na sessão, entre as ações com maiores altas estão da Atmasa e da Infracom, com elevações de 13,04% e 12,50%, respectivamente

Ibovespa conclui último pregão acima dos 135 mil pontos

O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) concluiu o último pregão acima dos 135 mil pontos. 

O resultado ainda reflete as incertezas sobre o cenário de conflito tarifário entre países, sobretudo Estados Unidos e China. 

Na sessão, entre as ações com maiores altas estão da Atmasa e da Infracom, com elevações de 13,04% e 12,50%, respectivamente. 

Já as maiores quedas são de ações da Ambipar, com baixa de 11,59%; e da Ciabrasf, com recuo de 11,11%. 

O volume total negociado na B3 foi de R$ 23 bilhões. 

Os dados podem ser consultados no site da B3. 
 

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Soja registra queda no preço no Paraná, nesta quarta-feira (30)

Em relação ao trigo, no Paraná, houve salto de 0,16% no último fechamento, com a tonelada do produto vendida a R$ 1.575,95

Soja registra queda no preço no Paraná, nesta quarta-feira (30)

Após queda de 0,50% no preço, a saca de 60 quilos de soja passou a ser negociada a R$ 129,22, nesta quarta-feira (30), em diferentes regiões do interior do Paraná. 

No litoral do estado, o movimento no preço do produto também foi de redução. Em Paranaguá, o valor da saca de 60 quilos caiu 1,36% e a mercadoria é negociada a R$ 132,59.

Em relação ao trigo, no Paraná, houve salto de 0,16% no último fechamento, com a tonelada do produto vendida a R$ 1.575,95.

No Rio Grande do Sul, por sua vez, o preço caiu 0,64% e a mercadoria é negociada a R$ 1.473,82, por tonelada. 

Os valores são do Cepea. 

 

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Saca do café arábica custa R$ 2.665, nesta quarta-feira (30)

Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve recuo de 0,14% no preço e o produto é vendido a R$ 142,84

Saca do café arábica custa R$ 2.665, nesta quarta-feira (30)

A saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.665,07, na cidade de São Paulo, nesta quarta-feira (30). O valor foi definido após alta de 0,26%. Para o café robusta, houve estabilidade no preço e a mercadoria ainda é negociada a R$ 1.714,79. 

Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve recuo de 0,14% no preço e o produto é vendido a R$ 142,84. Na cidade de Santos, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos, teve queda de 1,38%, com a mercadoria negociada a R$ 131,98.

Já a saca de 60 quilos do milho apresentou recuo de 0,15% no preço e é negociada a R$ 80,37, para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.   

 

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