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Economia

Soja e trigo: confira as cotações de preço para esta terça-feira (14)

Cotações da soja sobem no Paraná e em Paranaguá; trigo registra queda no Rio Grande do Sul e Paraná

Soja e trigo: confira as cotações de preço para esta terça-feira (14)

A saca de 60 kg da soja, nesta terça-feira (14), registra alta no interior do Paraná e no litoral do estado, em Paranaguá. Na primeira região, o grão é negociado a R$ 133,44, com aumento de 0,57%, enquanto no litoral a cotação teve alta de 0,67%, chegando a R$ 138,11.

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ – PARANÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
13/10/2025 133,44 0,57% 3,54% 24,45
10/10/2025 132,68 0,55% 2,95% 24,13
09/10/2025 131,95 0,04% 2,38% 24,53
08/10/2025 131,90 0,46% 2,34% 24,68
07/10/2025 131,29 -0,14% 1,87% 24,55

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ – PARANAGUÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
13/10/2025 138,11 0,67% 3,36% 25,30
10/10/2025 137,19 0,34% 2,67% 24,95
09/10/2025 136,72 -0,16% 2,32% 25,42
08/10/2025 136,94 0,29% 2,48% 25,63
07/10/2025 136,54 0,46% 2,19% 25,53

Trigo

O preço do trigo apresenta baixa de 0,72% no Paraná e a tonelada é negociada a R$1.229,73. E no Rio Grande do Sul, a tonelada do grão registra desvalorização de 0,94%, sendo cotada a R$1.149,79.

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ – PARANÁ

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
13/10/2025 1.229,73 -0,72% -2,47% 225,31
10/10/2025 1.238,61 -0,34% -1,77% 225,24
09/10/2025 1.242,83 0,71% -1,43% 231,10
08/10/2025 1.234,10 0,62% -2,12% 230,93
07/10/2025 1.226,51 -0,29% -2,73% 229,34

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ – RIO GRANDE DO SUL

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
13/10/2025 1.149,79 -0,94% -6,21% 210,66
10/10/2025 1.160,66 -2,15% -5,32% 211,07
09/10/2025 1.186,12 -0,24% -3,24% 220,55
08/10/2025 1.188,98 -0,86% -3,01% 222,49
07/10/2025 1.199,29 0,00% -2,17% 224,25

Os dados são do Cepea.

O que é uma saca de soja ou de trigo? Entenda a unidade de medida no mercado de grãos

A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.

 

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Economia

Confiança do empresário industrial sobe em outubro, mas segue abaixo da linha de otimismo

Apesar da alta, indicador permanece abaixo dos 50 pontos e registra 10 meses seguidos de pessimismo entre industriais

Confiança do empresário industrial sobe em outubro, mas segue abaixo da linha de otimismo

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) subiu um ponto em outubro e chegou a 47,2 pontos. Apesar da alta, o indicador permanece abaixo da linha de 50 pontos, que separa confiança de falta de confiança. O setor acumula 10 meses seguidos de pessimismo. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira (13).

Para o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, ainda não é possível afirmar que houve uma reversão do quadro. “O final do ano costuma ser o período mais favorável para a indústria, e isso costuma se refletir nas expectativas. Então é possível que tenha uma melhora, por conta até do período do ano, mas não necessariamente uma reversão dessa falta de confiança que a gente vem observando desde o início do ano”, explica.

O levantamento mostra que os dois componentes do índice melhoraram em outubro, na comparação com setembro. O Índice de Condições Atuais avançou 1,3 ponto, de 41,9 para 43,2 pontos, impulsionado por uma percepção menos negativa sobre o momento das empresas e da economia. Mesmo assim, o resultado segue abaixo dos 50 pontos, o que indica condições piores do que há seis meses.

O Índice de Expectativas teve alta de 2,9 pontos, a terceira consecutiva, e chegou a 49,1 pontos. O patamar mostra que os empresários continuam com perspectivas negativas para os próximos seis meses, embora menos pessimistas do que em setembro.

A CNI aponta que a leve melhora reflete uma visão menos desfavorável sobre o futuro da economia e mais positiva em relação às próprias empresas.

Juros 

De acordo com o economista-chefe da Análise Econômica, André Galhardo, a falta de confiança está relacionada à taxa de juros alta, que impacta a indústria e outros setores produtivos. “Esse nível elevado dificulta investimentos, captação de capital de giro, onera demais o custo do crédito no país e isso acaba impactando a indústria, o varejo e a economia brasileira de modo geral”, detalha. 

Galhardo pontua que, embora tenham melhorado, os índices ainda estão abaixo dos 50 pontos. “Não se trata só de uma correção depois de uma queda muito forte, a principal explicação está na trajetória da economia brasileira. Se pudéssemos dizer que essa elevação da taxa de juros provocou um vale na economia brasileira, nesse momento nós estamos escalando, saindo da parte mais baixa desse vale e mais perto agora do início do ciclo de cortes de juros do que estávamos há algum tempo”, avalia.

A explicação, segundo o especialista, é a expectativa de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) inicie um ciclo de cortes de juros já na próxima reunião, em dezembro, ou no primeiro trimestre de 2026.

Em artigo publicado recentemente no jornal O Globo, o presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que os juros praticados no Brasil são uma “barreira intransponível ao desenvolvimento”. “Não existe crescimento sustentável com juros estratosféricos. Não há espaço para inovação, reindustrialização e crédito acessível. O que se vê é a paralisia dos investimentos produtivos, com sequelas para toda a sociedade.”, escreveu Alban. No texto, o dirigente da confederação antecipou a criação do pacto Brasil +25 — uma mobilização que reunirá empresários, trabalhadores e lideranças políticas para propor reformas e políticas de Estado voltadas a conter a escalada dos juros.

ICEI

O ICEI é uma pesquisa mensal da CNI que mede a confiança dos empresários da indústria. Nesta edição, a pesquisa ouviu 1.164 empresas entre 1º e 7 de outubro de 2025, sendo 458 de pequeno porte, 444 de médio porte e 262 de grande porte.
 

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Economia

Atualização da tabela do Simples Nacional: empreendedoras do Centro-Oeste alertam para prejuízos com valores defasados

Bia Portela e Liliane Ferreira, empresárias de Brasília (DF), relatam dificuldades de reinvestimento; seis frentes parlamentares pedem votação urgente do projeto que beneficia 23 milhões de negócios

Atualização da tabela do Simples Nacional: empreendedoras do Centro-Oeste alertam para prejuízos com valores defasados

O Simples Nacional, regime tributário simplificado voltado a micro e pequenas empresas, enfrenta um problema antigo: a tabela de limites permanece desatualizada desde 2018, gerando impacto direto nos negócios de empreendedores de todo o país. Empresárias de Brasília (DF), como Bia Portela e Liliane Ferreira da Silva, relatam os desafios enfrentados com a carga tributária elevada.

Bia Portela, presidente do Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura (CEMC) de Águas Claras, no Distrito Federal, atua no setor de tecnologia. A empresária explica que a tributação compromete investimentos estratégicos. “Quando impacta, deixamos de investir em áreas que para empresas de tecnologia são diferenciais, como treinamento, capacitação e ferramentas internacionais. A volatilidade do dólar também nos prejudica, e qualquer alteração na moeda internacional traz prejuízo direto. Todos queremos crescer, mas à medida que cresce a carga tributária, ela impacta o planejamento financeiro e os próximos passos da empresa.”

Já Liliane Ferreira, presidente do CEMC do Sudoeste, também no DF, acrescenta que o limite desatualizado do Simples Nacional dificulta a expansão e a manutenção de equipes. “O limite faz diferença porque nossa moeda e nossos produtos mudaram de valor desde 2018. Consequentemente, o faturamento também mudou.

 A empresária destaca que ampliar as facilidades tributárias faz o empresário reinvestir no próprio negócio, gerando empregos e oportunidades. “Ampliar o limite do Simples é fundamental para conseguir manter colaboradores, oferecer melhor atendimento e crescer de forma organizada”, destaca.

Para Bia e Liliane, a atualização do Simples Nacional não é apenas uma questão de justiça tributária, mas também uma estratégia para o crescimento sustentável de seus negócios.

Manifesto pela votação do PLP 108/2021

O tema também mobiliza o Congresso Nacional. Seis frentes parlamentares de diferentes espectros políticos assinaram um manifesto pedindo a votação urgente do projeto de lei complementar (PLP) nº 108/2021, que atualiza o estatuto da micro e pequena empresa. Caso o requerimento de urgência seja aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto passará direto ao plenário, beneficiando pelo menos 23 milhões de empreendimentos em todo o país.

O presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, deputado Joaquim Passarinho (PL/PA), reforçou a importância do Simples Nacional para o crescimento econômico. “Não há nada mais importante do que dar força a quem dá força para o Brasil. Precisamos reverenciar esse empreendedor que continua investindo, apostando no país, gerando emprego e pagando imposto. E ajustar o teto do Simples é essencial”, afirma.

CMEC

O CMEC (Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura) está diretamente ligado à CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil), atuando como um conselho deliberativo dentro da entidade. A CACB fornece a estrutura e o suporte para o funcionamento do CMEC Nacional, que, por sua vez, trabalha para fortalecer e incentivar o empreendedorismo feminino em todo o país, utilizando a rede das Associações Comerciais.
 

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Economia

Casa própria: governo lança novo modelo de crédito imobiliário para ampliar acesso da classe média

Com foco em famílias que ganham entre R$ 12 mil e R$ 20 mil, medida prevê uso integral dos recursos da poupança em financiamentos habitacionais e eleva o limite de imóveis do SFH para R$ 2,25 milhões até 2027

Casa própria: governo lança novo modelo de crédito imobiliário para ampliar acesso da classe média

O governo anunciou um novo modelo de crédito imobiliário voltado à classe média, com o objetivo de facilitar o acesso à casa própria para famílias com renda acima de R$ 12 mil. A proposta inova na forma como os bancos captam recursos para o financiamento habitacional, operando dentro do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

A medida deve ampliar a oferta de crédito para habitação e fortalecer as operações enquadradas no Sistema Financeiro da Habitação (SFH), beneficiando especialmente a classe média. De acordo com o Ministério das Cidades, a iniciativa deve impulsionar o setor da construção civil e gerar novos empregos.

Atualmente, o governo avalia que os financiamentos via SFH vinham perdendo espaço no mercado, à medida que investidores diversificavam suas aplicações. Com a reforma, a expectativa é reverter esse quadro: a meta é direcionar gradualmente 100% dos recursos da poupança ao crédito imobiliário. Na prática, quanto mais dinheiro for aplicado na caderneta de poupança, maior será a disponibilidade de crédito para novos financiamentos habitacionais.

Novas regras

O novo modelo reestrutura o uso dos depósitos em poupança para ampliar o volume de crédito disponível, tornando o sistema mais eficiente, competitivo e sustentável.

Entre as mudanças, o valor máximo do imóvel financiado pelo SFH passa de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, e o público-alvo será formado por famílias com renda mensal entre R$ 12 mil e R$ 20 mil.

Além disso, 80% dos financiamentos habitacionais deverão seguir as regras do SFH, que limitam os juros a 12% ao ano. Segundo estimativas da Agência Brasil, a Caixa Econômica Federal poderá financiar mais 80 mil moradias até 2026 com a nova estrutura.

Transição gradual

A implantação será feita em etapas, a partir de 2025, e o novo modelo deve entrar em plena vigência em janeiro de 2027.

Durante a transição, continua valendo a exigência de que 65% dos recursos captados na poupança sejam aplicados em crédito habitacional. Atualmente, os 35% restantes são divididos entre depósitos compulsórios no Banco Central (20%) e operações livres (15%).

Com as novas regras, o volume dos compulsórios será reduzido gradualmente para 15%, e 5% dos recursos passarão a ser aplicados diretamente no novo regime de financiamento.

O que muda na prática

A proposta redefine o funcionamento do sistema de crédito imobiliário, maximizando a poupança como principal fonte de financiamento habitacional. Após o período de transição, o total de recursos depositados na caderneta servirá como base integral para o setor, encerrando o repasse compulsório de parte desses valores ao Banco Central.

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