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Ranking do Saneamento 2025: cinco das sete capitais da Região Norte ocupam as últimas posições

Cenário foi revelado pelo Ranking do Saneamento 2025 do Instituto Trata Brasil (ITB), em parceria com GO Associados; instituição aponta que essas capitais estão distantes do necessário para universalização

Ranking do Saneamento 2025: cinco das sete capitais da Região Norte ocupam as últimas posições

Dentre as sete capitais da Região Norte do país, cinco ocupam as últimas posições do Ranking do Saneamento 2025 do Instituto Trata Brasil (ITB), em parceria com a GO Associados. Segundo a instituição, essas capitais estão distantes do necessário para universalização do acesso aos serviços. O levantamento aborda a universalização do acesso ao saneamento básico no país e esta é a 17ª edição do ranking. 

O estudo foi elaborado com base em dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA) com ano-base 2023.

De acordo com o Trata Brasil, a Região Norte do Brasil abriga quase 18 milhões de habitantes. Com uma população volumosa, o território enfrenta o problema estrutural da precariedade do saneamento básico. 

Confira as capitais que figuram nas últimas posições do Ranking 2025:

  • Manaus (AM): 87ª posição;
  • Belém (PA): 95ª;
  • Rio Branco (AC): 97ª;
  • Macapá (AP): 98ª;
  • Porto Velho (RO): 99ª.

Cenário nas capitais nortistas

Conforme o estudo, as cinco capitais da Região Norte com piores indicadores de saneamento básico possuem uma média de atendimento de água de 64,2%. O índice é significativamente inferior à média nacional – que chega a 83,1%.

Já em relação ao serviço de coleta de esgoto, as capitais têm uma realidade ainda mais alarmante – considerando que a média dessas cinco capitais é de apenas 17%. O percentual da média nacional é de 55,2%.

Outro aspecto preocupante para as capitais nortistas identificado pelo levantamento foram os índices de tratamento de esgoto – com uma média de apenas 23,4% do esgoto coletado sendo tratado. Nesse cenário, a média nacional é mais que o dobro, chegando a 51,8%.

Impactos na saúde e qualidade de vida

Em nota oficial publicada pelo Trata Brasil, a instituição afirmou que as precariedades dos indicadores refletem diretamente na saúde e na qualidade de vida dos habitantes dessas localidades.

“A ausência de água tratada e de coleta e tratamento de esgoto fomenta a proliferação de doenças de veiculação hídrica, que afetam as atividades cotidianas da população, comprometendo tanto o estudo das crianças quanto a produtividade dos trabalhadores”, diz um trecho da nota.

Segundo a instituição, para que a Região Norte alcance as metas de universalização do saneamento até 2033 – que envolvem atingir 99% de atendimento de água e 90% de coleta e tratamento de esgoto – é preciso a estruturação de políticas públicas robustas e maiores investimentos na infraestrutura básica.

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CNI integra grupo do governo que combate crise do metanol

Comitê criado pelo Ministério da Justiça busca conter casos de intoxicação, reforçar fiscalização e articular ações entre setor produtivo e poder público

CNI integra grupo do governo que combate crise do metanol

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) vai participar do grupo de trabalho criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para enfrentar a crise do metanol. O Comitê foi anunciado na terça-feira (7) pelo ministro da pasta, Ricardo Lewandowski, e contará também com representantes do governo federal e entidades do setor de bebidas. 

De acordo com o ministério, o grupo visa promover uma resposta rápida e articulada para conter os casos de intoxicação pela substância, fortalecer o setor produtivo afetado e integrar ações e boas práticas entre poder público e iniciativa privada. 

Segundo o Ministério da Saúde, até esta quarta-feira (8), foram registradas 259 notificações por intoxicação por metanol relacionadas ao consumo de bebida alcoólica. Do total, 24 foram confirmados e 235 estão sob investigação. São Paulo é o estado com maior número de casos, com 20 confirmados e 181 em investigação. Os cinco óbitos confirmados também ocorreram em São Paulo. Outros 11 seguem em investigação. 

A CNI declarou solidariedade às famílias das vítimas e defendeu a coordenação entre União, estados e municípios para reforçar a fiscalização e a atuação conjunta das forças de segurança, vigilância sanitária e órgãos de inteligência.

“No atual contexto, as organizações industriais são fontes confiáveis de informação para conscientizar consumidores e profissionais do setor de bebidas sobre a importância de reconhecer marcas autênticas e identificar sinais de adulteração. A indústria também contribui com alertas sobre riscos à saúde e segurança, associados ao consumo de produtos irregulares e com a divulgação de canais de denúncia de atos ilícitos”, detalhou a entidade, em nota.

A professora do Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB), Grace Ghesti, explica que as bebidas destiladas e de marcas importadas – que têm um custo mais elevado no mercado – são o principal alvo de adulterações. “As fábricas clandestinas fazem de tudo para que a adulteração seja imperceptível para a gente e que eles possam, então, vender pelo mesmo preço de uma bebida original”, informa. 

Falsificação leva a prejuízos bilionários

Além de colocar a vida da população em risco, as falsificações e outros crimes, como contrabando, pirataria, roubo de cargas e sonegação fiscal, alimentam o crime organizado e geram perdas bilionárias à economia. Estudo da CNI, da Firjan e da Fiesp estimou em R$ 453,5 bilhões o prejuízo causado por atividades ilegais em 16 setores em 2022 — montante superior ao PIB do estado de Santa Catarina. Apenas em tributos, deixaram de ser arrecadados R$ 136 bilhões, e cerca de 370 mil empregos diretos deixaram de ser criados.

De acordo com a entidade, o combate ao mercado ilegal deve incluir campanhas de conscientização de consumidores e profissionais do setor sobre como identificar produtos autênticos e canais para denunciar irregularidades.

A professora Grace Ghesti destaca a importância de sempre avaliar a procedência das bebidas alcoólicas antes do consumo, observando se os lacres estão íntegros, por exemplo, além de buscar um estabelecimento confiável para comprar ou consumir o produto. Ela explica que, em caso de suspeita de intoxicação por metanol, é preciso procurar uma unidade de saúde imediatamente e informar a bebida e a quantidade consumidas. 

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FGTS: saque terá novas regras a partir de novembro

Conselho Curador aprova ajustes que limitam operações e valores de antecipação do saque-aniversário

FGTS: saque terá novas regras a partir de novembro

A partir do dia 1° de novembro, o trabalhador que aderiu ao saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) terá limitações ao antecipar o benefício nos bancos. Essas limitações envolvem o valor e o número de parcelas, assim como restrições de prazo e um período de carência

Os ajustes foram aprovados nesta terça-feira (7) pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia, que afirmou que as mudanças são para garantir a sustentabilidade do FGTS

As novas regras

  • Será preciso esperar 90 dias após a adesão para fazer a primeira antecipação;
  • Apenas uma operação por ano;
  • Serão permitidas até 5 antecipações em um período de 12 anos. Depois disso, será possível fazer mais 3 antecipações ao longo de 3 anos, com no máximo 8 antecipações;
  • O valor da antecipação deverá ser entre R$100 a R$500 por saque;
  • O limite total de antecipações será de R$2.500 acumulados.

O que permanece?

O trabalhador ainda poderá sacar parte do saldo do FGTS no mês do aniversário, se quiser. Entretanto, segue vigente a perda do direito ao saque total em caso de demissão sem justa causa, com direito apenas à multa de 40%.

Futuras propostas

O governo vê como possibilidade permitir o uso de até 10% do saldo do FGTS como garantia em operações de crédito consignado, mas a proposta ainda segue em análise.

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Horário de Verão: entenda por que a prática não deve ser retomada pelo governo em 2025

O horário de verão está suspenso desde 2019, quando o governo entendeu que a medida deixou de produzir os benefícios esperados

Horário de Verão: entenda por que a prática não deve ser retomada pelo governo em 2025

O horário de verão está suspenso desde 2019 e, de acordo com o governo federal, não será retomado em 2025. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), as atuais condições dos reservatórios são consideradas favoráveis, o que elimina a necessidade de adiantar os relógios em uma hora para economizar energia com o aproveitamento da luz natural.

Apesar disso, a pasta ressaltou, por meio de nota, que continua avaliando periodicamente a adoção do horário de verão, com o objetivo de garantir a segurança e a confiabilidade do suprimento eletroenergético no país.

Clique aqui para ter acesso a informações complementares sobre o horário de verão

As informações foram apresentadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), em setembro.

Por que o horário de verão foi suspenso?

Em 2019, o governo entendeu que o horário de verão deixou de produzir os benefícios esperados, sobretudo, em função da mudança nos hábitos de consumo por parte da população, além da intensificação do uso de equipamentos de refrigeração durante o período da tarde. 

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Diante disso, “a máxima de energia havia deixado de ocorrer no período noturno, passando a se concentrar por volta das 15h, o que comprometia a efetividade da política.”

O retorno do horário de verão foi comentado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em algumas ocasiões ao longo deste ano. Em uma delas, o chefe da pasta afirmava “torcer” para que não houvesse necessidade de voltar a adotar o adiantamento dos relógios, mas que a medida não estava descartada.

Para Silveira, a adoção só seria retomada em meio à necessidade urgente, como em casos de escassez de energia em períodos de seca. Porém, atualmente, o governo avalia que não há esse risco.
 

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