Projeto da Claro e ONU Mulheres vai capacitar brasileiras vítimas de violência e refugiadas em letramento digital
Iniciativa inédita nasce com incentivo da Anatel e prevê chip, celular, capacitação e apoio em infraestrutura para mais de mil mulheres em situação de vulnerabilidade
Mulheres em situação de violência doméstica e refugiadas, residentes em 10 capitais brasileiras, vão receber capacitação em direitos humanos e letramento digital por meio de um acordo firmado entre a ONU Mulheres e a operadora Claro, com incentivo da Anatel e apoio do Ministério das Comunicações. A parceria foi assinada nesta terça-feira (20), em evento que contou com a presença do ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho.
A iniciativa tem como objetivo principal oferecer às participantes as ferramentas necessárias para conquistar autonomia financeira, acesso à informação e novas oportunidades de trabalho – fatores determinantes para romper o ciclo de violência.
Para o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, a tecnologia tem um papel transformador. “Conectar essas mulheres ao mundo digital é dar a elas acesso ao conhecimento, ao mercado de trabalho e à independência. É abrir portas para uma nova vida”, afirmou.
Ao todo, 1.300 mulheres serão beneficiadas por um ciclo de formação de um ano, com encontros presenciais conduzidos por organizações da sociedade civil com atuação regional, que serão selecionadas por edital. Cada uma dessas entidades parceiras receberá um investimento semente para a implementação do programa, além de infraestrutura com conectividade e equipamentos oferecidos pela Claro. A supervisão das atividades ficará sob responsabilidade da ONU Mulheres.
No início do programa, todas as participantes receberão um chip com plano gratuito de internet por 12 meses. Ao final da capacitação, aquelas com mais de 75% de frequência também serão presenteadas com um smartphone da operadora – ferramenta essencial para que possam colocar em prática as habilidades desenvolvidas.
A iniciativa é resultado de um esforço articulado entre a Anatel e a ONU Mulheres, com apoio técnico da operadora, e reforça a importância de políticas públicas e ações privadas integradas no combate à desigualdade de gênero.
“É um momento que marca mais uma entrega do poder público, representado aqui pela Anatel junto ao Ministério das Comunicações, e que marca também o compromisso social da Claro e da ONU Mulheres para essa pauta tão importante nos nossos dias. Cada um de nós tem essa responsabilidade de garantir um futuro melhor para todas as mulheres, para todas as meninas para que de fato elas possam olhar para o futuro e sentir essa sensação de pertencimento”, disse o presidente da Anatel, Carlos Baigorri.
De acordo com José Félix, presidente da Claro, a empresa buscou unir sua expertise tecnológica ao compromisso com a transformação social. “Neste projeto, colocamos o que temos de melhor – conectividade, tecnologia e responsabilidade – a serviço de quem mais precisa. E ninguém melhor do que a ONU Mulheres para somar nesse esforço.”
A representante interina da ONU Mulheres no Brasil, Ana Carolina Querino, ressaltou que a digitalização do trabalho, embora traga avanços, também pode ampliar desigualdades. “É estratégico garantir que mulheres tenham acesso ao conhecimento digital, especialmente aquelas em maior vulnerabilidade. Só assim serão capazes de efetivar seus direitos também com o uso das novas tecnologias”, completou.
Os números reforçam a urgência da iniciativa. Segundo a pesquisa “Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil”, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública com o Datafolha, mais de 27,6 milhões de mulheres sofreram algum tipo de violência no país entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025.
Porto Alegre: Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo recebe visita de equipe do MinC
Ministério da Cultura visita Quilombo do Sopapo, em Porto Alegre, e destaca papel dos agentes culturais na valorização da diversidade e das expressões locais
O Ministro da Cultura vem promovendo uma série de encontros por todo Brasil para conversar com agentes culturais ou grupos que trabalham na criação, produção, promoção e divulgação de manifestações culturais.
Atuando como mediadores entre a população e as expressões culturais, os agentes articulam e promovem ações que valorizem a cultura local. Esse trabalho é fundamental no desenvolvimento cultural de uma sociedade e é reconhecido pelo MinC.
Nesta semana, representantes do ministério estiveram no ponto de cultura Quilombo do Sopapo, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A simbologia do local escolhido para o bate-papo foi ressaltada pelo secretário-executivo do MinC, Márcio Tavares.
“Este lugar é muito importante para a cultura negra, para a formação da rede de pontos de cultura, um espaço de acolhimento de articulação e fortalecimento das políticas culturais”.
Um agente pode ser artista, produtor, gestor cultural, ou qualquer pessoa que de alguma forma contribua para a vida cultural de uma comunidade. Eles atuam como um canal de diálogo entre o governo federal e a sociedade civil.
No encontro, o secretário destacou como os agentes culturais são peças-chave ao cumprirem com o desenvolvimento cultural de uma sociedade.
“A cultura é a valorização da diversidade, é a valorização da diferença, é a construção do respeito e na construção do respeito à construção de linguagem, de estética, de símbolo.”
O objetivo do Ministério da Cultura é justamente nacionalizar as políticas culturais e seguir atuando em diversas frentes para garantir que a cultura seja acessível.
Márcio Tavares explica que a valorização dos fazedores e gestores passa pela defesa da cultura, da democracia e das expressões dos territórios.
Esta é uma realização do Ministério da Cultura (MinC). Para mais informações, acesse: www.gov.br/cultura
Ministra da Cultura, Margareth Menezes, faz discurso em evento na sede da UNESCO, em Paris
Ministra da Cultura participa de compromissos na sede da UNESCO, em Paris
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participou de compromissos na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em Paris, na França.
A titular doMinistério da Cultura discursou na abertura da 10ª Conferência das Partes da Convenção 2005. O evento reúne os 186 países signatários da Convenção e a União Europeia para avaliar o progresso alcançado na sua implementação e traçar ações futuras.
Margareth Menezes destacou a importância da Convenção na garantia do acesso e valorização da cultura em todas as suas dimensões: “Ao longo de seus 20 anos, a Convenção já provocou transformações profundas no campo cultural, tanto em nível local quanto internacional. Esse avanço extraordinário confirma um dos principais objetivos da Convenção: despertar, em escala global, a consciência sobre a importância de proteger a diversidade cultural com um bem comum da humanidade e meio de promoção do desenvolvimento sustentável”.
No discurso, a ministra ressaltou ainda como a Convenção tem orientado o Brasil na construção de políticas culturais inclusivas, democráticas e voltadas à diversidade: “Nossas políticas culturais impactam milhões de brasileiros e brasileiras, democratizando o acesso, valorizando a pluralidade, e fortalecendo as redes comunitárias em todas as regiões”.
A ministra da Cultura do Brasil também esteve na quinta edição do Fórum das Organizações da Sociedade Civil interessadas na implementação da Convenção UNESCO de 2005.
O evento discute a proteção e promoção da diversidade das expressões culturais. Para a ministra, o papel da sociedade no fórum é muito importante: “As vozes de todas as pessoas da diversidade humana precisam cada vez mais ser ouvidas, e isso fortalece a implementação dessa convenção que é tão importante. Após 20 anos, podemos dizer que a convenção é um instrumento vivo e que precisa estar aberta às mudanças do tempo”.
As celebrações pelos 20 anos da Convenção sobre a Diversidade das Expressões Culturais reforça o protagonismo da cultura feita no Brasil no cenário internacional. Todos têm direito à cultura, defende a ministra Margareth Menezes.
“O acesso à cultura em todas as suas dimensões deve ser ampliado, criando condições para que todas as pessoas tenham acesso e participem ativamente da vida cultural e de suas comunidades”.
Esta é uma realização do Ministério da Cultura. Para mais informações, acesse: www.gov.br/cultura
No dia do Cinema Brasileiro, MinC alerta para necessidade de aprovação da Lei do Streaming
MinC quer aprovar ainda este ano a Lei do Streaming, que pretende regular os serviços de vídeo sob demanda oferecidos por plataformas como Netflix e Amazon Prime
O Ministério da Cultura trabalha para aprovar ainda em 2025 a Lei do Streaming, que pretende regular os serviços de vídeo sob demanda oferecidos por plataformas como Netflix e Amazon Prime.
Para o Minc, a aprovação da lei é fundamental para impulsionar o audiovisual do Brasil e dar ainda mais destaque para o cinema nacional. E entre as principais vantagens da regulamentação, estão o fortalecimento da produção independente e a garantia da soberania cultural. Ou seja, o direito do Brasil de desenvolver e promover sua própria cultura, sem interferências externas que possam ameaçar a identidade e a diversidade cultural dos brasileiros.
Novas oportunidades para os criadores de todo o país também são defendidas pela ministra da Cultura, Margareth Menezes: “Essa nova geração que tá aí encontra dentro do audiovisual, um ambiente de geração de emprego e renda, enfim, é tudo. O audiovisual hoje é realmente um setor de aderência das novas gerações”.
O Ministério da Cultura defende as propostas presentes no projeto substitutivo apresentado pela deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), no que se refere aos pontos estruturantes apoiados pelo MinC para a regulação.
Os pontos estruturantes são: cota de 10% de conteúdo brasileiro nos catálogos; alíquota de Condecine de 6% do faturamento bruto anual, sem qualquer dedução e investimento direto em pré-licenciamento, e licenciamento exclusivamente de produção brasileira independente.
O MinC trabalha o tema num esforço conjunto entre governo, líderes e parlamentares, além do constante diálogo com representantes do setor e da sociedade civil.
O período atual é muito bom para o cinema brasileiro e é importante a regulamentação da lei acontecer, reforça a secretária do audiovisual do MinC, Joelma Gonzaga: “O debate tá muito rico, tá muito maduro e muito organizado. Então, assim, eu acho que a gente tá no melhor momento mesmo para regulamentar”.
No dia 19 de junho é celebrado o Dia do Cinema Brasileiro. A secretária lembra a data para reforçar que a aprovação da Lei do Streaming é crucial para impulsionar, ainda mais, a indústria cinematográfica e é uma prioridade do MinC.
Esta é uma realização do Ministério da Cultura. Para mais informações, acesse: www.gov.br/cultura/
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