No acumulado de janeiro a julho, o avanço foi de 2,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já na comparação dos últimos 12 meses (2,9%), houve uma ligeira desaceleração em relação ao ritmo observado até junho, quando o índice estava em 3,0%.
Setores que mais influenciaram o resultado
O crescimento foi impulsionado principalmente pelo grupo de informação e comunicação, que avançou 1,0%, puxado por telecomunicações e serviços de tecnologia da informação. Também tiveram alta os serviços profissionais, administrativos e complementares (0,4%) e os serviços prestados às famílias (0,3%).
Na contramão, o setor de transportes recuou 0,6%, assim como o grupo de outros serviços também apresentando retração de 0,2%. As atividades turísticas caíram 0,7% frente a junho, no terceiro mês consecutivo de baixa, acumulando perdas de 2,3% no período.
Atividades de Divulgação
Mês/Mês anterior (1)
Mensal (2)
Acumulado no ano (3)
Últimos 12 meses (4)
MAI
JUN
JUL
MAI
JUN
JUL
JAN-MAI
JAN-JUN
JAN-JUL
Até MAI
Até JUN
Até JUL
Volume de Serviços – Brasil
0,2
0,4
0,3
3,8
2,8
2,8
2,5
2,6
2,6
3,0
3,0
2,9
1. Serviços prestados às famílias
-0,1
-1,5
0,3
3,2
-1,1
-1,8
2,5
1,9
1,3
3,6
3,1
2,8
1.1 Serviços de alojamento e alimentação
-0,6
-1,5
0,0
3,4
-1,2
-2,0
3,2
2,5
1,8
4,1
3,6
3,2
1.1.1 Alojamento
–
–
–
7,3
3,1
1,4
3,8
3,7
3,3
2,1
2,1
2,4
1.1.2 Alimentação
–
–
–
2,6
-2,1
-2,9
3,1
2,2
1,4
4,6
4,0
3,4
1.2 Outros serviços prestados às famílias
2,1
-1,2
0,9
1,5
-0,8
-0,8
-1,9
-1,7
-1,6
0,6
0,5
0,1
2. Serviços de informação e comunicação
0,8
-0,1
1,0
6,8
5,8
4,6
6,3
6,2
6,0
6,6
6,7
6,3
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC)
0,9
-0,1
1,4
7,2
6,2
6,2
6,8
6,7
6,6
6,9
7,0
6,8
2.1.1 Telecomunicações
0,3
0,0
0,7
1,1
0,3
0,5
1,3
1,2
1,0
3,3
2,9
2,4
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação
1,4
-0,5
1,2
13,7
12,4
12,2
12,9
12,8
12,7
10,6
11,4
11,5
2.2 Serviços audiovisuais
0,3
0,0
-1,7
3,5
2,2
-7,5
2,0
2,0
0,5
4,5
4,4
2,2
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares
0,8
0,0
0,4
4,0
2,4
2,5
2,3
2,3
2,3
4,0
3,7
3,1
3.1 Serviços técnico-profissionais
1,7
0,8
0,8
4,8
6,1
5,9
1,3
2,1
2,6
7,0
6,2
5,0
3.2 Serviços administrativos e complementares
-0,9
-0,7
-0,4
3,3
-0,3
0,0
3,0
2,4
2,1
1,9
1,8
1,7
3.2.1 Aluguéis não imobiliários
-1,6
-2,2
-0,2
1,0
-3,2
-4,6
1,5
0,7
-0,1
1,4
1,0
0,3
3.2.2 Serviços de apoio às atividades empresariais
-0,9
0,6
-0,7
4,1
0,6
1,6
3,5
3,0
2,8
2,0
2,0
2,1
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio
-0,2
1,6
-0,6
3,3
3,2
4,1
1,4
1,7
2,1
0,9
1,4
1,9
4.1 Transporte terrestre
0,5
1,0
0,5
0,8
1,2
3,5
-2,3
-1,7
-0,9
-2,5
-2,0
-1,3
4.1.1 Rodoviário de cargas
–
–
–
-0,1
1,2
4,9
-2,6
-1,9
-0,9
-5,2
-4,2
-3,0
4.1.2 Rodoviário de passageiros
–
–
–
1,4
2,1
1,0
-3,3
-2,4
-1,9
1,5
1,5
1,0
4.1.3 Outros segmentos do transporte terrestre
–
–
–
3,5
-0,1
1,4
0,2
0,1
0,3
3,0
2,3
2,2
4.2 Transporte aquaviário
-1,6
0,0
-1,7
3,0
0,3
-2,2
4,2
3,6
2,7
5,1
4,5
3,8
4.3 Transporte aéreo
4,2
2,4
-4,0
37,2
21,7
18,2
21,1
21,2
20,7
17,0
18,2
20,0
4.4 Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio
-2,3
0,5
1,2
-1,5
1,6
1,9
3,2
2,9
2,7
2,8
3,1
3,0
5. Outros serviços
1,5
-1,5
-0,2
-1,4
-1,5
-2,0
-2,4
-2,2
-2,2
-1,4
-1,5
-1,8
5.1 Esgoto, gestão de resíduos, recuperação de materiais e descontaminação
–
–
–
0,8
-2,8
-6,0
2,6
1,6
0,5
5,0
4,2
2,6
5.2 Atividades auxiliares dos serviços financeiros
–
–
–
-1,7
-0,9
-1,2
-3,6
-3,1
-2,9
-3,2
-3,0
-3,1
5.3 Atividades imobiliárias
–
–
–
-2,1
-3,8
-2,3
1,1
0,3
-0,1
2,0
1,6
1,2
5.4 Outros serviços não especificados anteriormente
O avanço dos serviços não foi uniforme entre os estados. Apenas 12 das 27 unidades da federação tiveram alta em julho. Entre os maiores destaques positivos estão:
São Paulo (1,7%)
Paraná (1,7%)
Mato Grosso do Sul (5,7%)
Santa Catarina (0,9%)
Rondônia (10,9%)
Já as maiores quedas ocorreram no Rio de Janeiro (−1,8%), Minas Gerais (−0,7%) e Amazonas (−3,5%). No acumulado do ano, 19 estados registraram crescimento, com destaque para o Distrito Federal (+6,3%), para São Paulo e Santa Catarina (ambos +4,3%), Rio de Janeiro (1,3%).
Para o economista César Bergo, os números confirmam o papel central dos serviços no crescimento econômico deste ano. Segundo ele, os efeitos também são sentidos nos municípios, já que o ISS (Imposto Sobre Serviços) é a principal arrecadação do local.
“O setor de serviços vem contribuindo decisivamente para que o país alcance um bom crescimento econômico em 2025. A tendência é que se mantenha nesse patamar, apesar de uma desaceleração da economia neste momento, a gente vem observando em outros indicadores, o setor de serviços vem surpreendendo. Agora, para os municípios é positivo, porque é o principal imposto cobrado, que é o Imposto Sobre Serviço, ISS, que é o imposto municipal. Então, isso de fato ajuda os municípios a se fortalecerem financeiramente e esperamos que continue dessa forma.”
Bolsa Família: pagamentos começam nesta sexta-feira (26)
O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem
A CAIXA inicia nesta sexta-feira (26) o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de setembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 8.
O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.
Falta de confiança chega a 27 setores e atinge todos os portes de empresas da indústria, mostra CNI
Apenas farmoquímicos, farmacêuticos e fabricantes de produtos diversos seguem otimistas; juros altos seguem como principal fator para o pessimismo
Índice
A confiança dos empresários da indústria brasileira segue em queda e atinge praticamente todos os setores. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) Setorial recuou em 12 dos 29 segmentos analisados, em setembro, fazendo com que o número de setores pessimistas aumentasse de 25, em agosto, para 27 neste mês.
Apenas as empresas farmacêuticas e fabricantes de produtos diversos seguem demonstrando otimismo. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“Desde o início do ano, a indústria vem sendo afetada pelos efeitos da taxa de juros elevada que vai reduzindo a demanda em certos setores, sobretudo aqueles setores onde o consumidor tende a parcelar suas compras. Com parcelas mais caras por conta dos juros, a demanda acaba caindo e com a indústria bastante encadeada, indústrias fornecem para outras indústrias, acaba que esse efeito vai se espalhando”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Segundo o especialista, apesar de setembro ter registrado melhora em parte dos segmentos, o quadro geral ainda é de falta de confiança. “Na passagem de setembro para agosto, 16 dos 29 setores mostraram alta da confiança, 12 setores que mostraram queda nessa recuperação e um setor ficou estável. Apesar desses movimentos, agora são apenas dois setores mostrando confiança entre os 29 setores considerados pela indústria. Cada vez mais vemos um número maior de setores sendo afetados pela taxa de juros e percebendo essa perda de ritmo num número bastante elevado, são quase todos os setores”, avalia Azevedo.
O ICEI varia de 0 a 100 pontos: valores abaixo de 50 indicam falta de confiança; acima desse nível, confiança.
ICEI: cenários regionais
O pessimismo ainda domina no Sul, Sudeste e Norte. O índice subiu levemente nessas regiões – 0,8 ponto no Sudeste (45,3 pontos), 0,2 ponto no Sul (43,5 pontos) e permaneceu estável no Norte (47,9 pontos) –, mas todos seguem abaixo da linha divisória.
No Centro-Oeste, houve melhora significativa. O ICEI avançou 3,1 pontos, de 47,7 para 50,8 pontos, fazendo a região retornar ao campo da confiança. O Nordeste também se manteve em território otimista, com alta de 0,7 ponto, chegando a 51,5 pontos.
ICEI: portes de empresa
A falta de confiança é generalizada entre pequenas, médias e grandes indústrias. Em setembro, o ICEI avançou 0,9 ponto entre as médias (46,9 pontos) e 0,6 ponto entre as grandes (47,2 pontos). Já nas pequenas, houve queda de 0,6 ponto, para 45,7 pontos. Todos os portes, no entanto, permanecem abaixo de 50 pontos, indicando pessimismo.
A pesquisa da CNI ouviu 1.768 empresas, entre 1º e 10 de setembro de 2025, sendo 720 de pequeno porte, 626 de médio porte e 442 de grande porte.
Valor Bruto da Produção do Agro atinge R$1,4 trilhão em agosto
Soja, milho, café e cana impulsionam crescimento; Mato Grosso lidera faturamento estadual com R$221 bilhões
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) em agosto de 2025 atingiu R$1,406 trilhão em agosto de 2025, alta de 11,3% em relação ao ano anterior. Impulsionado pela soja, cana de açúcar, milho e café, que lideram os valores de produção e concentram grande parte do faturamento (53,8%), segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Mato Grosso se destaca como principal estado produtor, com R$ 221,3 bilhões (15,7%). Na sequência aparecem Minas Gerais (12%), com destaque para café, soja e leite; São Paulo (11,3%), sustentado por cana, café e laranja; e Paraná (11,2%), com predominância de milho, soja e frango.
Entre as lavouras, o avanço foi de 10,8%, para R$ 928,07 bilhões, puxado por amendoim, soja, milho, café, mamona e algodão. Já entre as maiores variações negativas, destacam-se batata-inglesa, laranja, feijão e arroz.
A atividade pecuária cresceu 12,3% e alcançou R$478,08 bilhões, os melhores resultados foram: bovinos (20,5%), frango (4,7%), leite (5,2%), suínos (9,6%) e ovos (14,1%).
O VBP é calculado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa, considerando a produção e os preços de mercado no mês vigente. Portanto, representa o faturamento bruto na propriedade rural.
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