Erenildes de Figueiredo Barbosa de Matos, além de sua especialização em intervenções aplicadas ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), tem uma importante contribuição para a discussão sobre os desafios da educação no Brasil. Em um artigo publicado intitulado “A Indisciplina Escolar na Ótica dos Educadores”, Erenildes analisa como os profissionais da educação percebem e lidam com a indisciplina dentro da sala de aula.
A partir de entrevistas com professores e gestores escolares, Erenildes revelou que a indisciplina, muitas vezes, está associada a uma série de fatores externos, como a desestruturação familiar e a falta de recursos adequados para atender as necessidades de estudantes com dificuldades de aprendizagem. No entanto, o artigo também aponta que a formação dos educadores e o suporte psicológico oferecido pelas instituições podem desempenhar um papel decisivo na construção de ambientes mais inclusivos e pacíficos.
“Meu objetivo com esse artigo foi levantar uma reflexão sobre como os educadores, que estão na linha de frente da educação, podem contar com o apoio da Psicologia para compreender e tratar a indisciplina como um sintoma de algo mais profundo,” explica Erenildes.
A partir desse estudo, a psicóloga passou a trabalhar em projetos que buscam integrar práticas psicológicas ao ambiente escolar, especialmente no acolhimento de alunos com TEA, que muitas vezes apresentam comportamentos classificados como indisciplina por falta de compreensão adequada de suas necessidades.
Seu trabalho, portanto, vai além da intervenção terapêutica e se alinha com a missão de melhorar o entendimento das relações interpessoais e de aprendizagem dentro das escolas.
Tratamento para Dependentes Químicos: Conheça os Tipos e Abordagens Utilizadas no Brasil
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O avanço da dependência química no Brasil continua sendo um desafio para autoridades de saúde, famílias e instituições. Com o aumento do consumo de drogas lícitas e ilícitas, cresce também a busca por tratamentos especializados que possam oferecer reais chances de recuperação a dependentes químicos. Mas afinal, quais são os tipos de tratamento disponíveis? E como eles funcionam na prática?
Especialistas afirmam que a dependência química é uma doença crônica, progressiva e com possibilidade de controle. A abordagem terapêutica varia conforme o perfil do paciente, o tipo de substância consumida, o grau de dependência e fatores sociais e psicológicos associados.
Tratamento ambulatorial: alternativa para casos leves e moderados
O tratamento ambulatorial é recomendado para casos em que o paciente ainda mantém parte de sua autonomia e consegue cumprir com rotinas externas. Nessa modalidade, o usuário realiza consultas periódicas com psicólogos, psiquiatras e terapeutas, sem necessidade de internação.
As sessões podem envolver terapias individuais, em grupo ou familiares, além de suporte medicamentoso para controlar sintomas como ansiedade, insônia e compulsão. Segundo especialistas, esse formato tem boa resposta quando o paciente possui uma rede de apoio familiar sólida.
Internação voluntária: acolhimento em ambiente terapêutico
Para quadros mais graves, a internação voluntária é uma das modalidades mais utilizadas. Nesse modelo, o próprio paciente reconhece a necessidade de ajuda e aceita ser acolhido em uma clínica especializada.
Durante o período de internação, que geralmente varia entre 90 e 180 dias, o indivíduo passa por desintoxicação supervisionada, terapias comportamentais, atendimento médico e reintegração social progressiva. O foco é oferecer um ambiente controlado e seguro para que o paciente consiga interromper o ciclo de uso.
Internação involuntária: opção legal e respaldada por laudo médico
A internação involuntária é aquela solicitada por familiares quando o dependente não aceita tratamento, mas apresenta riscos à própria vida ou à de terceiros. Esse tipo de internação é respaldado por lei e exige a emissão de laudo médico que comprove a necessidade da medida.
“Em casos de surto psicótico, tentativas de suicídio ou uso contínuo com risco iminente, a internação involuntária pode ser a única forma de salvar uma vida”, explica a psiquiatra Ana Lúcia Meirelles, especialista em saúde mental e dependência química.
Internação compulsória: decisão judicial em situações extremas
Diferente da internação involuntária, a compulsória é determinada por um juiz, após avaliação técnica e solicitação do Ministério Público ou da família. Trata-se de uma medida excepcional, utilizada quando esgotadas todas as outras alternativas.
Embora controversa, a internação compulsória tem sido usada em grandes centros urbanos para combater o avanço do uso de drogas em espaços públicos e em situações de vulnerabilidade social extrema.
Terapias complementares e espiritualidade como aliados
Além das abordagens tradicionais, muitos centros terapêuticos incorporam atividades complementares, como meditação, arteterapia, musicoterapia e práticas religiosas ou espiritualizadas. Segundo estudos recentes, essas práticas ajudam na recuperação emocional e no reforço da autoestima.
Programas baseados nos 12 passos dos Alcoólicos Anônimos (AA) e Narcóticos Anônimos (NA) também são amplamente utilizados como ferramenta de manutenção da sobriedade.
Importância do apoio familiar e acompanhamento pós-tratamento
Independente do tipo de tratamento escolhido, a participação da família e o suporte contínuo após a alta são determinantes para o sucesso da recuperação. Muitos centros oferecem acompanhamento psicológico a familiares e incentivam visitas regulares durante a internação.
Além disso, a manutenção de atividades ocupacionais, a reintegração ao mercado de trabalho e o suporte psicoterapêutico de longo prazo são fundamentais para evitar recaídas.
Dados do Ministério da Saúde reforçam a importância da assistência
Segundo levantamento mais recente do Ministério da Saúde, o Brasil possui mais de 3 mil unidades que oferecem algum tipo de atendimento a dependentes químicos, entre CAPS AD (Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas), comunidades terapêuticas e clínicas particulares. A procura por internações e suporte psicológico aumentou 27% nos últimos três anos.
Para especialistas, a informação e o acesso facilitado aos serviços são os principais aliados na prevenção e no tratamento. A dependência química não escolhe classe social, idade ou região — e, por isso, requer uma resposta ampla e coordenada entre sociedade e poder público.
As clínicas de recuperação Grupo Sobriedade, contam com tratamento especializado em todo Brasil, através de um programa personalizado.
Dependência Química: Como Ajudar um Familiar com Base Legal e Tratamento em Hospital Terapêutico
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A dependência química é um dos maiores desafios de saúde pública no Brasil, afetando milhões de pessoas e impactando famílias, comunidades e sistemas de saúde.
Mas, diante dessa realidade, uma pergunta comum surge entre familiares e amigos: “Como posso ajudar alguém a se recuperar da dependência?” A resposta exige empatia, informação e, acima de tudo, paciência.
1. Informe-se sobre a dependência química
O primeiro passo para ajudar é buscar conhecimento. A dependência é uma doença crônica e multifatorial, com causas biológicas, psicológicas e sociais. Não se trata apenas de “falta de força de vontade” ou “fraqueza moral”. Entender isso evita julgamentos e permite uma abordagem mais acolhedora.
2. Converse com empatia e escuta ativa
O diálogo é fundamental. Fale com o dependente sem acusações ou cobranças. Demonstre preocupação genuína e ouça mais do que fale.
Muitas vezes, a pessoa já sente culpa e vergonha, e o apoio emocional é o primeiro passo para que ela aceite ajuda.
3. Busque apoio profissional
Encaminhar o dependente para um acompanhamento especializado é essencial. Psicólogos, psiquiatras e terapeutas estão preparados para lidar com os aspectos clínicos da dependência.
Em casos mais graves, pode ser necessário considerar a internação voluntária ou involuntária, com o respaldo da legislação brasileira.
4. Considere clínicas de reabilitação
As clínicas especializadas oferecem um ambiente estruturado para desintoxicação e reabilitação. Algumas operam com convênios médicos, o que facilita o acesso. O ideal é procurar locais com equipe multidisciplinar e programas individualizados.
5. Participe de grupos de apoio
Famílias também precisam de apoio. Grupos como Al-Anon, Amor-Exigente e Nar-Anon ajudam a compreender a dinâmica da dependência e a fortalecer o emocional dos entes queridos. Lidar com a situação de forma coletiva pode trazer esperança e estratégias eficazes.
6. Mantenha limites saudáveis
Embora seja importante ajudar, também é necessário evitar atitudes que reforcem o vício, como dar dinheiro, encobrir comportamentos ou evitar confrontos necessários. Estabelecer limites claros é uma forma de cuidado e proteção para ambos os lados.
7. Seja persistente
Recuperar-se da dependência é um processo. Haverá recaídas, retrocessos e momentos de negação. Por isso, o apoio contínuo, mesmo diante das dificuldades, é fundamental. A esperança é uma aliada poderosa no caminho da reabilitação.
Quando procurar ajuda de emergência?
Se a pessoa estiver em risco iminente, com comportamentos agressivos, surtos psicóticos ou tentativa de suicídio, é necessário acionar o SAMU (192) ou buscar atendimento em um hospital psiquiátrico. Nestes casos, a internação involuntária pode ser autorizada por um médico, com respaldo legal.
Ajuda começa com escuta, afeto e ação. A dependência química é uma doença, e como tal, precisa ser tratada com seriedade. O apoio familiar e social é um pilar indispensável no processo de recuperação.
E lembre-se: ninguém precisa enfrentar isso sozinho — existem profissionais e instituições prontos para ajudar.
Ascensão de Miah Ferrari: De Aventuras Esportivas a Musa Fitness Profissional
Em Balneário Camboriú, Miah Ferrari, aos 25 anos, já é uma figura marcante na comunidade fitness. Sua jornada rumo ao aperfeiçoamento físico começou há apenas três anos, mas sua paixão pelo esporte vem de muito antes. Desde criança, Miah praticava diversos esportes, o que fundamentou sua base para uma vida dedicada ao aprimoramento físico e mental.
Apesar dos desafios impostos por um grave acidente que a levou a interromper seus treinos várias vezes, Miah exibe uma determinação inabalável. Sua rotina atual é um testemunho de sua tenacidade: ela treina seis vezes por semana e reserva os domingos para descansar. Seu amor pelo cardio ao ar livre se manifesta em trilhas e passeios de bicicleta, atividades que ela prioriza nos finais de semana.
Além de sua carreira em fitness, Miah cultiva uma variedade impressionante de hobbies. Ela é uma aprendiz constante, com um amor especial por novos conhecimentos, o que a levou a explorar desde a jardinagem até a produção musical. Sua paixão por plantas e natureza é evidente em sua própria horta em casa. Miah também se aventura no mundo digital como DJ e produtora musical, e não esconde seu entusiasmo por video games.
Com uma vida pessoal igualmente rica, Miah é mãe dedicada de uma filha de sete anos. Sua resiliência é ainda mais notável considerando que já enfrentou sérios desafios de saúde, tendo ficado de cadeira de rodas duas vezes e quase se tornado paraplégica.
Criada por pais nômades, Miah cresceu viajando, o que ampliou seu horizonte cultural e espiritual. Hoje, ela encontra no budismo uma fonte de inspiração e equilíbrio. Em casa, não é raro encontrá-la cantando e dançando, celebrando a vida de maneira genuína e contagiante.
Miah Ferrari está, sem dúvida, trilhando um caminho promissor na profissionalização de sua carreira como musa fitness. Sua história não é apenas sobre superação física, mas também sobre a construção de uma vida plena e alegre, marcada pela perseverança e pelo amor às pequenas coisas que compõem seu dia a dia. Com determinação e carisma, Miah continua a inspirar aqueles ao seu redor, provando que cada novo dia é uma nova chance para crescer e evoluir.
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