O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão acima dos 125 mil pontos.
A cotação veio em meio a uma expressiva queda dos juros futuros, que reagiam à desaceleração do PIB brasileiro no 4º trimestre.
Já no cenário externo, o payroll – principal relatório do mercado de trabalho dos Estados Unidos – mostrou que o número de vagas veio menor do que o esperado para fevereiro.
Na sessão, as ações com maiores altas foram da PDG Real e das Casas Bahia, com elevações de 20,22% e 18,81%, respectivamente.
Já as maiores baixas foram de ações da Meliuz e da Monteiro Aranha, com respectivas quedas de 8,07% e 7,14%.
O volume total negociado na B3 foi de R$ 18,2 bilhões, entre 4,1 milhões de negócios.
Agronegócio: safra de grãos 24/25 projeta recorde de 332,9 milhões de toneladas
Dos produtos cultivados, o destaque é para a soja, que conta com estimativa de um volume a ser colhido de 168,3 milhões de toneladas
A produção de grãos no Brasil deve atingir 332,9 milhões de toneladas na safra 2024/25. A projeção é de que neste ciclo haja uma elevação de 35,4 milhões de toneladas. Os dados são da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab).
De acordo com o levantamento, também é esperado um aumento da área cultivada. O salto estimado é de 2,2%, ou seja, em 81,7 milhões de hectares. Além disso, a produtividade média das lavouras tende a registrar uma recuperação de 9,5% projetada em 4.074 quilos por hectare.
Produtos cultivados
Dos itens cultivados, o destaque é para a soja, que conta com estimativa de um volume a ser colhido de 168,3 milhões de toneladas. A colheita do grão já chega a 98,5% da área semeada. Vale destacar que nos estados situados no Centro-Oeste, Sudeste, Paraná e Tocantins os trabalhos já foram concluídos.
O levantamento mostra que em Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Bahia, Tocantins e Rondônia, as produtividades alcançadas foram recordes da série histórica da Companhia. Entre os fatores que contribuíram para esses rendimentos estão as condições climáticas favoráveis.
Outra cultura com bom desempenho previsto é o milho, com produção total estimada em 126,9 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 9,9% em relação à temporada passada.
Em relação ao arroz, a expectativa é de uma produção de 12,1 milhões de toneladas, ou seja, um salto de 14,8%. Para o feijão, a expectativa é de que sejam colhidas 3,2 milhões de toneladas.
Gasto Brasil: plataforma permite acompanhamento detalhado dos gastos públicos
Para Alessandro da Silva, presidente da Associação Comercial e Industrial de Ariquemes, Rondônia, governo precisa gastar e investir melhor
Prestes a completar um mês do lançamento, a plataforma Gasto Brasil é uma iniciativa voltada à transparência dos gastos públicos em todo o território nacional. A ferramenta oferece ao cidadão a possibilidade de visualizar, de maneira segmentada por município, estado ou União, os valores aplicados em áreas como folha de pagamento, previdência social e investimentos governamentais, com base em dados oficiais do Tesouro Nacional.
Além de estar disponível online, o sistema também pode ser consultado presencialmente, por meio de um painel de LED instalado no centro da cidade de São Paulo, exibido de forma randômica no mesmo painel junto ao tradicional Impostômetro. Presidentes de associações comerciais, de Norte a Sul do país, vêm acompanhando os dados da plataforma.
Para Alessandro da Silva, presidente da Associação Comercial e Industrial de Ariquemes, Rondônia, o Gasto Brasil vai abrir os olhos da população, que precisa entender como estão sendo aplicados esses recursos.
“A gente entende que o governo precisa gastar, precisa investir. É como uma empresa, só que tem que gastar e tem que investir melhor. Tem que ser mais assertivo, tem que fazer, realmente, chegar na ponta a quem realmente vai fazer disseminar esses recursos e fazer ele gerar mais emprego, gerar mais renda para a população.”
Fundada em 1980, a Associação Comercial e Industrial de Ariquemes (ACIA) reúne 550 associados, divididos em 10 núcleos de negócios por segmento. Entre os papeis da ACIA estão o fortalecimento e defesa dos interesses da classe empresarial. Para isso, a Associação promove o desenvolvimento econômico e social da região por meio de iniciativas inovadoras, capacitação e apoio ao empreendedorismo.
Transparência e controle social
O projeto Gasto Brasil é fruto de uma parceria entre a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A ideia é estimular o controle social, oferecendo à população ferramentas para compreender como os recursos arrecadados são utilizados e qual o impacto desses investimentos no dia a dia.
A plataforma permite que qualquer pessoa, de forma intuitiva, acesse os dados de despesas por cidade, estado ou em nível nacional. Para o presidente da CACB, Alfredo Cotait, a novidade reforça a importância de uma cultura de responsabilidade fiscal e participação cívica.
“Há um desequilíbrio. Se gastássemos apenas o que arrecadamos, não teríamos inflação e a taxa de juros seria 2,33%. Assim como o Impostômetro foi um processo educativo, o Gasto Brasil também será mais um processo educativo para mostrar à sociedade que ela precisa participar e se manifestar. Nós estamos deixando uma conta muito cara para o futuro”, declarou Cotait.
Com a nova ferramenta, associações empresariais, gestores públicos e cidadãos passam a contar com uma base de dados robusta para acompanhar, fiscalizar e dialogar sobre a aplicação do dinheiro público no Brasil.
HISTÓRIAS EXPORTADORAS: veja como a Britvic Brasil mais do que dobrou o número de clientes no exterior
Empresa decidiu expandir internacionalização e, com a ajuda da Apex, ampliou sua presença de 12 para 29 países
Depois de 90 anos no mercado brasileiro e, ao menos, 30 anos no comércio exterior, a Britvic Brasil poderia se dar por satisfeita. A posição de destaque no ramo de bebidas não alcoólicas, como chás, sucos e energéticos, no entanto, não era suficiente e, por isso, a empresa propôs um novo objetivo: potencializar as vendas para o mercado internacional — tímidas em comparação às vendas internas.
O processo de expansão da internacionalização da marca ganhou força quando a empresa intensificou os contatos com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), afirma o gerente de comércio exterior da Britvic Brasil, Erick Wedemann.
“A gente começou a participar de muitas feiras [de negócios] promovidas pela Apex e, a partir daí, a agência mostrou outros tipos de serviços e auxílios. A gente passou a beber dessa fonte”, conta.
Feiras e rodadas de negócios foram apenas uma parte do suporte dado pela ApexBrasil para o crescimento da empresa no exterior, conta Erick. Reuniões com potenciais compradores, fóruns e embaixadas de outros países foram intermediadas pela agência.
O apoio se estendeu até mesmo a questões regulatórias. “Em alguns países que a gente foi entrar, a legislação era um pouco delicada; a gente não tinha conhecimento tão detalhado, e a Apex nos ajudou muito nessa comunicação com o órgão do país de destino”, destaca.
O resultado da parceria é inquestionável, afirma Erick. “Antes do nosso relacionamento com a Apex, a gente produzia por volta de 40 SKUs e exportava esses SKUs para aproximadamente 12 a 15 países. Hoje, a gente vende para quase 29 países e a consequência disso é em produtos e resultados. A gente está com 20% a mais de produtos, quase 50 SKUs exportados e um resultado de duas a três vezes maior se comparado ao nosso pré-relacionamento com a Apex”, relata.
A Britvic Brasil fortaleceu a presença na Europa e na Ásia. Estados Unidos, Holanda e China são os principais destinos das exportações da empresa, que aposta em bebidas com sabores brasileiros, como o açaí e acerola, para conquistar novos mercados.
“A gente não estaria onde está se a gente não tivesse todo auxílio, parceria e seriedade de trabalho da Apex. A gente chegou em mercados que, sete anos depois, são cruciais para o nosso desenvolvimento. Se a Apex não estivesse lá no comecinho, a gente não teria construído isso”, acredita.
Segundo Erick, o relacionamento com a Apex promoveu um ciclo virtuoso de crescimento para a empresa, que ampliou a estrutura, o número de produtos e de colaboradores por causa do aumento das exportações.
ApexBrasil Mais Feiras
Empresas brasileiras que desejam acessar ou fortalecer a participação no mercado internacional podem contar com diversas iniciativas da ApexBrasil. Uma delas é a ApexBrasil Mais Feiras.
Trata-se de um programa que apoia e viabiliza a participação de empresas brasileiras em feiras internacionais. Além de fechar negócios, a iniciativa permite às empresas promoverem a própria imagem, prospectar tendências em suas áreas de atuação e analisar a concorrência.
A Apex Brasil prepara as empresas, fornece estudos comerciais específicos, promove webinar pré-evento e dá suporte aos empreendedores durante todo o evento.
Para mais informações sobre empresas que internacionalizam suas vendas e programas de incentivo à exportação, acesse: www.apexbrasil.com.br.
Os cookies necessários ajudam a tornar um site utilizável, permitindo funções básicas como navegação de páginas e acesso a áreas seguras do site. O site não pode funcionar corretamente sem esses cookies.
Os cookies de preferência permitem que um site lembre informações que muda a maneira como o site se comporta ou parece, como sua linguagem preferida ou a região que você está.
A estatística
Os cookies de estatística ajudam os proprietários de sites a entender como os visitantes interagem com os sites, coletando e relatando informações anonimamente.
O marketing
Cookies de marketing são usados para rastrear visitantes em sites. A intenção é exibir anúncios que sejam relevantes e envolventes para o usuário individual e, portanto, mais valiosos para editores e anunciantes terceirizados.
Não classificado
Cookies não classificados são cookies que estamos em processo de classificação, juntamente com os fornecedores de cookies individuais.