O aumento de um ponto percentual da taxa básica de juros (Selic) não é necessário para controlar a inflação e vai comprometer o ritmo de crescimento da economia. A avaliação é da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo o presidente da entidade, Ricardo Alban, o atual nível da Selic implica taxa de juros real de 8,5% ao ano. Para ele, esse patamar já tem causado impacto significativo na economia, com uma desaceleração mais aguda do que a prevista, o que já seria suficiente para controlar a inflação.
A elevação da Selic foi anunciada na última quarta-feira (19) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A taxa básica de juros subiu de 13,25% para 14,25%. Trata-se do maior patamar desde 2016.
Conforme informações disponibilizadas pela CNI, com base na pesquisa Focus, do Banco Central, a inflação projetada para os próximos 12 meses passou de 5,49% para 5,23%. O principal motivo da alteração foi o PIB do último trimestre do ano passado, que cresceu significativamente abaixo do esperado.
A Confederação também considera que “o aperto monetário em curso já se traduz em aumento efetivo da taxa de juros dos tomadores de crédito. E, para a entidade, “juros mais altos significam crédito mais caro para as empresas e os consumidores.
Em relação às empresas, há uma inviabilidade de investimentos que dificulta o acesso a recursos de capital de giro. Com isso, as companhias crescem menos e criam menos empregos.
Por fim, a desaceleração da atividade econômica tende a ser potencializada pelo menor ritmo de expansão da política fiscal e pela desaceleração do mercado de trabalho em 2025.
2025 traz sinais desfavoráveis para indústria, comércio e serviços
Ainda de acordo com a CNI, a desaceleração da atividade econômica ficou mais forte no quarto trimestre de 2024, uma vez que a economia cresceu somente 0,2% em relação aos três meses anteriores. Além disso, foi registrado um recuo de 1% no consumo das famílias – o que não era percebido desde o segundo trimestre de 2021.
A Confederação destaca, ainda, que os primeiros dados de 2025 “não são animadores.” Depois de acumular queda de 1,2% entre outubro e dezembro do ano passado, a produção industrial se estagnou em janeiro de deste ano, na comparação com o último mês de 2024.
Já o volume de serviços teve uma redução de 0,2%, na mesma base de comparação. As vendas do comércio varejista restrito, por sua vez – que leva em conta vendas de automóveis e materiais de construção – registrou recuo de 0,1%, no mesmo período analisado.
Para a CNI, “esses dados do PIB, indústria, comércio e serviços evidenciam a forte desaceleração que está em curso na economia brasileira.”
Soja registra queda no preço no Paraná, nesta quarta-feira (30)
Em relação ao trigo, no Paraná, houve salto de 0,16% no último fechamento, com a tonelada do produto vendida a R$ 1.575,95
Após queda de 0,50% no preço, a saca de 60 quilos de soja passou a ser negociada a R$ 129,22, nesta quarta-feira (30), em diferentes regiões do interior do Paraná.
No litoral do estado, o movimento no preço do produto também foi de redução. Em Paranaguá, o valor da saca de 60 quilos caiu 1,36% e a mercadoria é negociada a R$ 132,59.
Em relação ao trigo, no Paraná, houve salto de 0,16% no último fechamento, com a tonelada do produto vendida a R$ 1.575,95.
No Rio Grande do Sul, por sua vez, o preço caiu 0,64% e a mercadoria é negociada a R$ 1.473,82, por tonelada.
Saca do café arábica custa R$ 2.665, nesta quarta-feira (30)
Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve recuo de 0,14% no preço e o produto é vendido a R$ 142,84
A saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.665,07, na cidade de São Paulo, nesta quarta-feira (30). O valor foi definido após alta de 0,26%. Para o café robusta, houve estabilidade no preço e a mercadoria ainda é negociada a R$ 1.714,79.
Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve recuo de 0,14% no preço e o produto é vendido a R$ 142,84. Na cidade de Santos, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos, teve queda de 1,38%, com a mercadoria negociada a R$ 131,98.
Já a saca de 60 quilos do milho apresentou recuo de 0,15% no preço e é negociada a R$ 80,37, para a região de referência de Campinas (SP).
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