Após registros de tempestades na última semana na região Centro-Oeste – que causaram queda de árvores, chuva forte com granizo e ventania –, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta que as chuvas intensas darão trégua nos próximos dias. No entanto, ainda há previsão de tempestades pontuais para cidades de Mato Grosso.
O meteorologista Danilo Cabral, do Inmet, explica o que causou as fortes chuvas na região. “Um sistema frontal avançou sobre o Mato Grosso do Sul, em uma área de baixa pressão, de estabilidade, persistiu sobre o Mato Grosso e Goiás, esses foram os fenômenos meteorológicos que propiciaram a formação de tempestades”, explica.
Cabral aponta que houve uma diminuição significativa das tempestades na porção central do país. Apesar disso, ele afirma que ainda serão observadas tempestades isoladas no estado mato-grossense.
O meteorologista informa que a região centro-oeste do Mato Grosso deve ser a mais afetada. Dados do portal Inmet mostram que essa área do estado deve ter chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h), e queda de granizo.
“Serão observadas essas tempestades pontuais no centro-oeste do Mato Grosso que podem vir acompanhadas de vendaval, quedas de raio, não necessariamente com grandes volumes de chuva, mas a população deve ficar atenta aos avisos meteorológicos e os alertas da defesa civil”, alerta Cabral.
Confira alguns municípios de Mato Grosso que podem registrar tempestades nos próximos dias: Alta Floresta, Tabaporã, Aripuanã e Sorriso.
Já em Goiás, tempestades podem ser registradas em São Miguel do Araguaia, Porangatu, Mundo Novo e Amaralina nos próximos dias.
Considerando os perigos como risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos, bem como destelhamento de casas, Cabral reforça a importância da população redobrar a atenção.
Ele destaca, ainda, que os cidadão devem acompnhar os alertas da Defesa Civil estadual e seguir as orientações para proteção em períodos de chuva intensa.
“As recomendações são que a população fique atenta aos avisos meteorológicos e alerta da defensiva estadual ou do seu município e na iminência do acontecimento desses eventos procure abrigo, evite regiões descampadas porque quando ocorre tempestades pode haver a queda de granizo, trovoadas, fenômenos que podem atingir o ser humano, também vendavais”, ressalta Cabral.
Estragos na região Centro-Oeste
A semana começou com tempestades em áreas da região, com avanço da frente fria para as regiões centrais do país. As tempestades foram registradas em Mato Grosso do Sul e Goiás, além de registros isolados no Distrito Federal.
Em cidades como Alto das Garças (MT) e Rondonópolis (MT), houve queda de granizo e vendavais. Os moradores também enfrentaram destelhamento nas casas, além de queda de árvores e falta de energia elétrica.
Em Goiânia (GO), foram registrados raios e trovões, além de ventos fortes. As fortes chuvas no território goiano também resultaram em ruas alagadas, conforme registro de moradores nas redes sociais. Também em Goiás, o município de Itumbiara foi atingido por chuva com granizo.
Resultado da Lotofácil hoje (25/09): números do concurso 3496
O sorteio da Lotofácil 3496 ocorreu na noite desta quinta-feira (25), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)
Índice
O concurso 3496 da Lotofácil foi realizado nesta quinta-feira (25/09/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. 3 apostadores acertaram as 15 dezenas e levaram para casa o prêmio de R$ 537.164,18. Os bilhetes premiados foram adquiridos em Vespasiano (MG), Bauru (SP), São Paulo (SP).
O prêmio para o próximo concurso da Lotofácil, de número 3497, que será realizado na sexta-feira, 26 de setembro de 2025, está estimado em R$ 1.800.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer!
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Quantidade de números jogados
Valor da aposta
15
R$ 3
16
R$ 48
17
R$ 408
18
R$ 2.448
19
R$ 11.628
20
R$ 46.512
Quando acontecem os sorteios da Lotofácil
De segunda-feira a sábado, às 20h.
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Mega-Sena 2919 hoje (25): Resultado e números; confira!
Sorteio ocorreu nesta quinta-feira (25), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)
Índice
O concurso 2919 da Mega-Sena foi realizado nesta quinta-feira(25/09/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. O sorteio não teve vencedores na faixa principal.
O prêmio para o próximo sorteio, marcado para sábado (27), está estimado em R$ 80.000.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer.
Quina (5 acertos): 66 apostas ganhadoras, cada uma recebendo R$ 34.524,56
Quadra (4 acertos): 4.131 apostas ganhadoras, cada uma recebendo R$ 909,21.
As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas, pelo site das Loterias Caixa ou pelo aplicativo oficial. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5,00.
Bolão
Para aumentar as chances de ganhar, é possível participar de bolões organizados pelas lotéricas ou formar um grupo de apostas. O valor mínimo por cota é de R$ 6,00, e o bolão pode ter de 2 a 100 cotas.
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Trabalho infantil: meta de eliminar problema até 2025 está ameaçada, avalia ONU
No Brasil, 1,650 milhão de crianças e adolescentes estavam nessa situação em 2024; representante do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti) avalia que erradicação prevista na Agenda 2030 da ONU não será alcançada no Brasil este ano
Os jovens brasieiros em situação de trabalho infantil representavam 4,3% da população na faixa etária. Entre essas crianças e adolescentes, 1,195 milhão realizavam atividades econômicas e 455 mil produziam apenas para o consumo próprio.
Segundo dados da ONU de junho, no mundo, o trabalho infantil fazia 138 milhões de vítimas. Desses, cerca de 54 milhões de menores realizavam funções perigosas com possíveis prejuízos à saúde, à segurança e ao desenvolvimento. Em nota oficial, a ONU afirma que a “meta de eliminar problema até 2025 fracassou”.
A secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti), Katerina Volcov, afirma que erradicação do trabalho entre os jovens no país não será alcançada em 2025.
Na avaliação dela, o cenário demonstra que o Brasil está distante de cumprir a meta da ONU.
“De fato, a Agenda 2030 trouxe uma série de compromissos ao país e a Meta 8.7, que trata justamente da erradicação das piores formas de trabalho infantil, não será alcançada. Desde o ano passado a gente vinha mencionando essa problemática, pedindo atenção dos diferentes públicos, da sociedade em relação a isso, e com os dados atuais a gente percebe que a gente está muito distante”, diz.
Volcov avalia que ainda existem desafios a serem enfrentados. Segundo ela, é importante considerar que há diversas outras formas de exploração da mão de obra infantil que não são contempladas na PNAD e que ocorrem atualmente.
“Esse cenário mostra que a gente tem grandes desafios ainda em relação ao enfrentamento do trabalho infantil e das suas piores formas. É importante dizer que esses dados que a PNAD traz, são a ponta do iceberg. Esses dados não contemplam algumas das piores formas de trabalho infantil, como a exploração sexual de crianças e adolescentes, o trabalho infantil de crianças e adolescentes que vivem e trabalham nas ruas, e o trabalho desempenhado na cadeia produtiva de drogas ilícitas, sem contar o trabalho infantil nas novas modalidades, das plataformas digitais”, destaca.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho infantil é caracterizado por ser perigoso e prejudicial para a saúde, desenvolvimento mental, físico, social ou moral das crianças. Além disso, esse tipo de trabalho interfere na escolarização desses jovens.
Os dados do IBGE apontam que, em 2024, mais da metade das crianças e adolescentes de 5 a 17 anos (54,1%) realizavam afazeres domésticos e/ou tarefas de cuidados de pessoas.
“Para deixar bem claro, o trabalho infantil é toda atividade econômica ou de sobrevivência, com ou sem finalidade de lucro, remunerada ou não, realizada por crianças ou adolescentes”, explica Volcov.
Recorte regional do trabalho infantil no país
No recorte regional, as regiões Nordeste e Sul registraram as maiores altas no número de crianças e adolescentes em trabalho infantil em 2024 em comparação relação a 2023. Houve uma variação de 7,3% e 13,6%, respectivamente. Já o Norte recuou 12,1%.
O analista da pesquisa, Gustavo Geaquinto, explica os dados regionais:
“A análise regional mostra que a região Nordeste, o maior contingente de pessoas em situação de trabalho infantil, eram quase 550 mil em 2024, seguido pela região Sudeste, 475 mil. No entanto, em termos percentuais, a região Norte foi aquela que apresentou maior percentual. 6,2% das crianças e adolescentes da região Norte estavam em situação de trabalho infantil. E apesar de registrar o maior percentual, a região teve uma queda importante do contingente de pessoas em situação de trabalho infantil em relação a 2023, teve uma retração de 12,1%”, esclarece.
Entre 2016 e 2024, o Nordeste apresentou a maior redução desse indicador , de 27,1%. Em contrapartida, a Região Centro-Oeste foi a única a registrar alta de trabalhadores infantis, de 7,0%.
Consequências do trabalho infantil para crianças e adolescentes
Considerando que a faixa etária das pessoas de 5 a 17 anos também contempla a idade escolar obrigatória prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a realização de um trabalho prejudica a vida estudantil. Em 2024, 88,8% dos jovens nessa situação eram estudantes.
Em relação à frequência escolar, a maior dofeença se observava entre adolescentes de 16 e 17 anos: 90,5% frequentavam a escola, enquanto entre aqueles em situação de trabalho infantil, a parcela de estudantes reduz para 81,8%.
Katerina Volcov destaca que a situação prejudica o futuro profissional dessas crianças.
“Se a gente pensar que crianças e adolescentes acabam evadindo da escola, ou que têm os seus aprendizados deficitários, de pouca qualidade, por conta do próprio cansaço que o trabalho exige desses corpos, a gente vai vendo que essas crianças e adolescentes acabam tendo trabalhos menos qualificados e que não produzem riqueza para o país”, pontua.
Segundo ela, também há prejuízos ao desenvolvimento do país com “a continuidade do ciclo de pobreza dessas famílias”.
Outras consequências do trabalho infantil para crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos são: físicas, psíquicas, emocionais e até mesmo a morte.
“Há muitos riscos e agravos à saúde. Temos um número considerável de acidentes de trabalho por conta do trabalho infantil realizado por crianças e adolescentes, como mutilações, traumatismos, dermatites, depressões, transtornos, câncer de pele e até risco de morte”, diz a representante do FNPeti.
Enfrentamento pela sociedade e autoridades
Volcov aponta que os investimentos em políticas públicas para infância e para adolescência propiciam saúde e educação, além de influenciarem a geração de riqueza para o país. Segundo ela, no cenário atual de trabalho infantil acentuado no Brasil, fica evidente a falta de oportunidades de melhoria de vida para essa parcela da população.
“O que acontece com essas crianças e adolescentes é que, muitas vezes, não têm a oportunidade de alçar voos maiores, por toda a sua trajetória de violação de direitos.”
A secretária executiva do FNPeti reforça que a denúncia de trabalho infantil é o primeiro passo ara tentar frear a exploração de crianças e adolescentes no país.
Site oficial do Ministério Público do Trabalho em: www.mpt.mp.br.
Katerina Volcov também reforça a necessidade do trabalho integrado entre os órgãos e o sistema de garantia de direitos nas cidades, como assistência social, saúde, educação, conselhos tutelares e sistema de justiça, além da Superintendência Regional do Trabalho para fazer a devida fiscalização.
“Todo esse corpo de instituições, bem articulado, vai poder fazer o devido encaminhamento daquela criança ou adolescente em situação de trabalho infantil”, diz.
Além disso, ela salienta a importância de investimentos e recursos em políticas públicas, como Bolsa Família, infraestrutura das escolas públicas e das Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
“Para além disso, a gente precisa que as famílias tenham geração de renda. Que pai, a mãe, os cuidadores dessas crianças, estejam com um trabalho digno e decente, para que suas crianças não precisem trabalhar e se arriscar com a própria vida em situações de trabalho infantil.”
De acordo com a PNAD, entre crianças e adolescentes de 5 a 17 anos em domicílios que recebiam benefício do Bolsa Família, 5,2% estavam em situação de trabalho infantil. A proporção fica acima do que para o total de pessoas nessa faixa de idade (4,3%). Apedar disso, o IBGE informa que, ao longo da série da pesquisa, houve um recuo mais acentuada do percentual de trabalho infantil entre os beneficiários do programa.
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