O preço do café arábica nesta segunda-feira (13) registra alta de 0,43% e a saca de 60 kg é negociada por R$2.191,74, na cidade de São Paulo.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data
Valor R$
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$
10/10/2025
2.191,74
0,43%
3,02%
398,57
09/10/2025
2.182,41
-0,17%
2,58%
405,80
08/10/2025
2.186,03
0,43%
2,75%
409,06
07/10/2025
2.176,74
0,35%
2,31%
407,02
06/10/2025
2.169,21
-0,71%
1,96%
408,44
O café robusta apresentou baixa de 0,50% e está sendo negociado a R$1.388,41.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
Data
Valor R$
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$
10/10/2025
1.388,41
-0,50%
3,42%
252,48
09/10/2025
1.395,41
0,46%
3,94%
259,47
08/10/2025
1.388,96
0,13%
3,46%
259,91
07/10/2025
1.387,19
-0,48%
3,33%
259,39
06/10/2025
1.393,91
0,32%
3,83%
262,46
Açúcar
O preço do açúcar cristal apresenta variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg apresenta alta de 0,06%, cotada a R$117,05.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ – SÃO PAULO
Data
Valor R$*
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$*
10/10/2025
117,05
0,06%
-0,24%
21,29
09/10/2025
116,98
-0,20%
-0,30%
21,75
08/10/2025
117,21
-0,66%
-0,10%
21,93
07/10/2025
117,99
0,37%
0,56%
22,06
06/10/2025
117,56
0,94%
0,20%
22,14
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$121,13; a cotação média registra alta de 0,98%.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL – SANTOS
Data
Valor R$*
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$*
10/10/2025
121,13
0,98%
0,12%
22,25
09/10/2025
119,96
0,03%
-0,85%
22,41
08/10/2025
119,92
-1,79%
-0,88%
22,45
07/10/2025
122,10
-0,39%
0,92%
22,88
06/10/2025
122,58
0,97%
1,31%
23,03
Milho
A saca de 60 kg do milho é negociada a R$65,21, com alta de 1,48%.
Diferença entre café arábica e café robusta: características, uso e regiões produtoras
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
O café arábica (conhecido também como café Conilon, em algumas regiões) tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial, sendo preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
O café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente utilizado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia, e seu preço costuma ser mais baixo em comparação ao arábica, por conta do perfil mais industrial.
Como é calculada a saca de açúcar cristal?
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
Qual o peso da saca de milho no Brasil?
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
13º salário: empresas têm até 30 de novembro para pagar primeira parcela aos trabalhadores
Previsto pela Lei nº 4.090/62, repasse garante remuneração extra aos trabalhadores brasileiros que têm carteira assinada; pagamento é feito em duas parcelas
Com a chegada das festas de fim de ano de 2025, os trabalhadores brasileiros já aguardam um reforço no orçamento: o 13º salário. As empresas têm até o dia 30 de novembro para pagar a primeira parcela do benefício aos empregados com carteira assinada. Instituído pela Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, o 13º garante um salário extra no encerramento do ano e se tornou um dos principais direitos trabalhistas do país.
Conforme a legislação, tem direito ao benefício o trabalhador que executou as atividades por 15 dias ou mais durante o ano – e que não foi demitido por justa causa.
Como o 13° é calculado?
O valor da gratificação de natal é proporcional ao período trabalhado. Ou seja, se o colaborador trabalhou 12 meses, o valor do 13° deve corresponder ao total de seu salário mensal. Já no cenário em que a pessoa trabalhou apenas 6 meses no ano, o bônus natalino corresponderá a 50% da sua remuneração.
Confira como fazer o cáculo da primeira parcela:
Dividir o valor do salário bruto mensal por 12;
Multiplicar o resultado pelo número de meses trabalhados;
Dividir o resultado por 2 para obter o valor da primeira parcela do 13º.
O benefício é pago em duas parcelas anualmente. A primeira deve ser paga até o dia 30 de novembro de cada ano, considerando o valor bruto da remuneração mensal. Já a segunda parcela pode ser paga até o dia 20 de dezembro. O empregador também pode realizar o pagamento integral – respeitando a primeira data.
O valor da segunda parcela é diferente da primeira, considerando que são inclusos no cálculo dela os descontos do trabalhador sob as normas da CLT.
O trabalhador tem assegurado que a cada mês trabalhado tenha o direito de receber o valor extra correspondente a 1/12 (um doze avos) do seu salário no ano correspondente.
Para calcular a segunda parcela do 13°, o salário bruto é dividido por 12 e multiplicado pelo número de meses trabalhados. Do montante são subtraídos o Imposto de Renda e a contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – conforme como já ocorre com o salário, mês a mês.
Faturamento da indústria recua 1,3% em setembro, revela estudo da CNI
Apesar da queda, indicador acumula alta de 2,1% nos nove primeiros meses de 2025, em relação ao mesmo período do ano passado
Índice
Após a queda de 1,3% registrada em setembro, o faturamento da indústria brasileira voltou a recuar, aprofundando a retração do setor. No mês anterior, o indicador já havia apresentado uma baixa de 5,2%. Os dados fazem parte dos Indicadores Industriais divulgados nesta sexta-feira (7) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Apesar da sequência negativa nos últimos meses, o desempenho acumulado de janeiro a setembro de 2025 ainda mostra alta de 2,1% em relação ao mesmo período de 2024.
Na avaliação da especialista em Políticas e Indústria, Larissa Nocko, parte dessa essa instabilidade é reflexo do cenário relacionado aos juros no Brasil. Segundo ela, esse efeito compromete a oferta de crédito e, consequentemente, desfavorece a movimentação no setor.
“Isso se deve tanto em parte por conta dos efeitos dos juros sobre o mercado de crédito. Os consumidores acabam tendo acesso a um crédito mais caro e a menos crédito, como também à penetração de produtos importados no mercado doméstico, que acabam capturando uma parte relevante desse mercado das indústrias nacionais”, destaca.
Redução do emprego e da massa salarial
O levantamento da CNI também mostra que, em setembro, houve uma queda de 0,2% na empregabilidade. O resultado interrompeu uma sequência de estabilidade entre os meses de maio e agosto. Até abril de 2025, o indicador acumulava 18 meses seguidos sem redução.
Apesar desse quadro, houve um aumento de 2% ao se levar em conta os nove primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Quanto à massa salarial, foi registrada uma redução de 0,5% na passagem de agosto para setembro. Entre janeiro e setembro, foi verificado uma retração de 2,4%, frente ao mesmo período de 2024.
Setembro também foi negativo em relação à Utilização da Capacidade Instalada (UCI) do setor. Naquele mês, o indicador caiu para 77,9%. Em agosto, a taxa foi de 78,3%. Atualmente, o patamar da UCI está 2,1 pontos percentuais abaixo do resultado de setembro de 2025.
Para o professor de Economia da Universidade de Brasília, Victor Gomes, no momento atual, é importante que o país consiga estreitar relações com mercados estabilizados, como é o caso dos Estados Unidos. Dessa forma, ele acredita que pode haver um aquecimento da indústria brasileira.
“Naturalmente, o setor industrial é muito importante para a economia brasileira. O setor industrial é que causa um dinamismo na economia. Nossa produção industrial depende muito de parceiros estratégicos. A gente contribui muito com um produto semi-acabado, com um produto intermediário. Então, se o Brasil conseguir fechar algum acordo na contramão de que outros mercados não estão conseguindo fechar, como os Estados Unidos, vai ser um ponto positivo”, pontua.
Estabilidade nas horas trabalhadas, produção e rendimento
Ainda de acordo com a CNI, a quantidade de horas trabalhadas permaneceu estável, depois de uma ligeira elevação de 0,1% entre agosto e setembro. Já nos nove primeiros meses do ano, o indicador acumula um salto de 1,3%.
“Isso vem em linha com o desempenho estável também da produção industrial, da indústria de transformação que é monitorada pelo IBGE, e que também mostrou estabilidade nessa passagem de agosto para setembro. Outros indicadores, como o próprio emprego, o nível de utilização da capacidade instalada, a massa salarial e o rendimento médio dos trabalhadores, também confirmam essa perda de dinamismo da indústria de transformação”, pontua Larissa Nocko.
O rendimento médio real dos trabalhadores também continuou o mesmo. Porém, houve uma queda no índice de 4,4%, entre janeiro e setembro de 2025, em relação ao mesmo recorte do ano passado.
CNI: Selic em 15% impede crescimento da economia e deixa Brasil isolado no contexto internacional de juros reais
Levantamento divulgado pela Confederação revela que 80% das empresas industriais consideram taxa de juros elevada como a principal dificuldade para a tomada de crédito de curto prazo
Índice
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano — o maior patamar desde julho de 2006. Desde setembro do ano passado, a Selic já foi elevada sete vezes consecutivas.
A decisão, no entanto, acendeu o alerta no setor produtivo, que aponta prejuízos crescentes causados pelos juros altos e teme reflexos negativos em toda a economia nacional. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) criticou a manutenção da taxa e reforçou que a política monetária atual tem freado o crescimento do país.
Para o presidente da entidade, Ricardo Alban, a continuidade de uma política contracionista neste nível prejudica o Brasil, já que, segundo ele, a economia está sendo travada além do necessário em um momento em que a inflação segue em trajetória de queda.
“A taxa de juros atual traz custos desnecessários, ameaçando o mercado de trabalho e, por consequência, o bem-estar da população. Além disso, o Brasil segue com a segunda maior taxa de juros real do mundo, penalizando duramente o setor produtivo”, critica.
Alban também defende que na próxima reunião do Conselho, prevista para o dia 10 de dezembro, o Banco Central reduza os juros. O presidente da CNI entende que o Brasil está na contramão do mundo em relação ao estabelecimento dessas taxas.
“O Brasil desperdiça mais uma oportunidade de reduzir a Selic sem pressionar o câmbio e, consequentemente, a inflação, porque o diferencial de juros entre Brasil e EUA aumentou ainda mais”, afirma.
Taxa de juros alta – principal problema das empresas industriais
Um levantamento divulgado recentemente pela CNI aponta que 80% das empresas industriais consideram a taxa de juros elevada como a principal dificuldade para a tomada de crédito de curto prazo. Em relação ao acesso a financiamento de longo prazo, 71% dos executivos afirmam que a Selic é o principal entrave.
De acordo com o próprio Banco Central, a taxa de juros média cobrada das empresas nas concessões de crédito – levando em conta as linhas com recursos livres – aumentou de 20,6% ao ano, em setembro de 2024, quando começou o atual ciclo de altas na Selic, para 24,5% ao ano, em setembro deste ano.
O presidente do Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo, Carlos Eduardo Oliveira Jr., explica que, em determinados casos, as empresas dependem de financiamento de capital de giro e investimentos. Então, com essas taxas elevadas, o custo de crédito sobe, tornando praticamente inviável a modernização e ampliação da produção.
“Isso traz um reflexo muito importante com relação à redução dos investimentos, ou seja, projetos de expansão são adiados ou cancelados, comprometendo enormemente a inovação e competitividade. E com relação também à pressão sobre pequenas indústrias, as condições financeiras, sem dúvida alguma, se mostram com mais dificuldades em obter novos financiamentos, novos créditos. Isso aí eleva o efeito em cadeia, pois os juros altos aumentam custos operacionais, reduzem a margem de lucro e limitam a geração de emprego”, destaca.
A mesma pesquisa revela que as empresas também arcam com o aumento recente das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o que contribuiu para a diminuição do crédito e dos investimentos. Pelo que mostra o estudo, quase metade das indústrias desistiu de contratar ou renovar o crédito ou reduziu o seu volume após a elevação das alíquotas do IOF.
Juros elevados afetam indústria da transformação e da construção
O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, destaca que esse descompasso causa uma pressão sobre os preços, já que a produção da indústria não consegue acompanhar a demanda.
“Essa redução do crédito para as empresas afeta o investimento; e a gente não está falando apenas de investimento em uma alta da produção, mas também em inovação e melhoria da produtividade, redução de custos. Isso tudo vai tirando a competitividade da indústria nacional, dificultando não só os espaços nas exportações, onde a competição costuma ser mais acirrada, mas o próprio mercado doméstico, na competição com importados”, pontua.
Selic: maior taxa em quase 20 anos
Mantida em 15%, a Selic está no nível mais alto em quase 20 anos. Nesse patamar, a taxa de juros real está em torno de 10,5% ao ano, quando é levada em conta a inflação esperada nos próximos 12 meses, de 4,06%.
Atualmente, a taxa de juros real está cerca de 5,5 pontos percentuais acima da taxa neutra, que não estimula nem desestimula a atividade econômica, projetada pelo Banco Central em 5% ao ano.
O diretor de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, afirma que há uma necessidade de preservação da atividade econômica, que tem sofrido impactos de forma negativa devido à escalada na alta dos juros. Além da indústria, ele acrescenta que outros setores, como Comércio e Serviços, também sofrem os efeitos.
“Iniciar a redução da Selic não significa que a política monetária vai passar para o outro extremo. Ainda manteria uma taxa de juros real muito elevada. Desde quando o Banco Central começou esse movimento de alta dos juros, a taxa de juros média para as empresas com recursos livres subiu de 20,5% para 24,5%. Ou seja, quatro pontos percentuais a mais de juros para as empresas”, avalia.
Vantagens de uma taxa de juros mais baixa
Para a CNI, a taxa básica de juros de equilíbrio deveria estar em 11,9% ao ano, considerando as expectativas de inflação para os próximos 12 meses. Outro levantamento divulgado pela entidade mostra que, caso a taxa básica de juros fosse reduzida de maneira mais expressiva, 77% das empresas industriais do Brasil ampliariam seus investimentos nos próximos dois anos.
O índice é o mesmo entre empresas de todos os portes, o que indica que a diminuição dos juros impulsionaria o investimento e, consequentemente, o crescimento econômico em todos os segmentos.
Sinais positivos na inflação
Os dados divulgados pela CNI informam que a manutenção da Selic é incompatível com a situação da inflação. Pelo que prevê o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, há uma tendência de queda, com o acumulado em 12 meses passando de 5,5%, em abril, para 5,2%, em setembro.
Essa melhora é reflexo, em parte, do comportamento dos preços de alimentos, que recuaram nos meses de junho, julho, agosto e setembro; assim como dos valores de bens industriais.
Diante desse quadro, a entidade entende que as expectativas para a inflação no final de 2025 têm sido sucessivamente revistas para baixo, caindo de 5,6%, em abril, para 4,5%, no fim de outubro, conforme consta no Relatório Focus. Além disso, as projeções para a inflação de 2026, 2027 e 2028 também apresentam quedas, atualmente em 4,2%, 3,8% e 3,5%, respectivamente.
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