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Economia

Café: confira as projeções de preço para segunda-feira (25)

Veja os valores do café arábica, café robusta, açúcar cristal e do milho no mercado

O preço do café arábica registra alta de 2,15% nesta segunda-feira (25), com a saca de 60 kg negociada a R$ 2.228,39 na cidade de São Paulo.

INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
22/08/2025 2.228,39 2,15% 22,99% 410,76
21/08/2025 2.181,57 2,22% 20,40% 398,10
20/08/2025 2.134,15 5,05% 17,79% 389,94
19/08/2025 2.031,55 2,99% 12,12% 369,30
18/08/2025 1.972,55 1,57% 8,87% 363,07

O café robusta teve aumento de 1,99% no preço, sendo comercializado a R$ 1.452,77.

INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
22/08/2025 1.452,77 1,99% 41,26% 267,79
21/08/2025 1.424,45 2,93% 38,50% 259,94
20/08/2025 1.383,84 6,45% 34,56% 252,85
19/08/2025 1.299,95 5,57% 26,40% 236,31
18/08/2025 1.231,40 0,02% 19,73% 226,65

Açúcar

Já o preço do açúcar cristal apresenta variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg aponta alta de 0,17%, cotada a R$ 120,42.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ – SÃO PAULO

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
22/08/2025 120,42 0,17% -0,02% 22,20
21/08/2025 120,21 0,73% -0,20% 21,94
20/08/2025 119,34 -0,95% -0,92% 21,81
19/08/2025 120,49 -0,51% 0,03% 21,90
18/08/2025 121,11 -0,06% 0,55% 22,29

Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 125,09, após desvalorização de 0,13% na média de preços sem impostos.

INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL – SANTOS (FOB)

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
22/08/2025 125,09 -0,13% -2,06% 23,00
21/08/2025 125,25 -1,04% -1,93% 22,84
20/08/2025 126,57 1,74% -0,90% 23,13
19/08/2025 124,40 1,20% -2,60% 22,74
18/08/2025 122,93 -0,61% -3,75% 22,70

Milho

A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 64,05, após alta de 0,03%.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
22/08/2025 64,05 0,03% 0,80% 11,81
21/08/2025 64,03 0,25% 0,77% 11,68
20/08/2025 63,87 0,06% 0,52% 11,67
19/08/2025 63,83 0,79% 0,46% 11,60
18/08/2025 63,33 0,11% -0,33% 11,66

Os valores são do Cepea.

Diferença entre café arábica e café robusta: características, uso e regiões produtoras

Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.

  • O café arábica (conhecido também como café Conilon, em algumas regiões) tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial, sendo preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
  • O café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente utilizado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia, e seu preço costuma ser mais baixo em comparação ao arábica, por conta do perfil mais industrial. 

Como é calculada a saca de açúcar cristal?

A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.

Qual o peso da saca de milho no Brasil?

A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.

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Economia

Dólar: moeda encerra o último pregão em leve alta

Moeda norte-americana encerrou o último pregão em alta após dia de forte volatilidade

Dólar: moeda encerra o último pregão em leve alta

O dólar comercial encerrou o último pregão com leve alta de 0,14%, cotado a R$ 5,47. A moeda norte-americana apresentou forte volatilidade durante o dia, abrindo em alta e operando próxima da estabilidade na maior parte do tempo.

Especialistas apontam que o movimento foi influenciado por um cenário externo mais cauteloso, após declarações que aumentaram a aversão ao risco nos mercados internacionais. Por outro lado, sinalizações vindas do banco central dos Estados Unidos indicaram a possibilidade de corte de juros em breve, o que trouxe algum alívio e reduziu a pressão sobre o câmbio.

No ambiente interno, o mercado segue atento à situação fiscal do país. Há preocupações com o aumento do endividamento público e a possibilidade de medidas econômicas consideradas populistas, o que levanta dúvidas sobre a sustentabilidade das contas públicas nos próximos meses.

Cotação do euro

Já o euro encerrou o último pregão cotado a R$ 6,35.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1826 0,1574 0,1371 27,7191 0,1463 0,2565 0,2816
USD 5,4769 1 0,8621 0,7510 151,81 0,8015 1,4047 1,5431
EUR 6,3545 1,1601 1 0,8712 176,11 0,9298 1,6295 1,7897
GBP 7,2925 1,3316 1,1478 1 202,15 1,0672 1,8704 2,0543
JPY 3,60746 0,658697 0,56783 0,494719 1 0,5279 0,92531 1,01642
CHF 6,8333 1,2477 1,0756 0,9371 189,42 1 1,7527 1,9252
CAD 3,8987 0,7118 0,6136 0,5347 108,08 0,5706 1 1,0984
AUD 3,5487 0,6482 0,5586 0,4867 98,40 0,5195 0,9105 1

 

Os dados são da Investing.com

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Economia

Ibovespa fecha em leve queda com tensão entre EUA e China e cautela fiscal

Mercado reage a incertezas externas e internas, enquanto volume financeiro fica abaixo da média recente

Ibovespa fecha em leve queda com tensão entre EUA e China e cautela fiscal

O Ibovespa encerrou o pregão em leve queda de 0,07%, aos 141.682,99 pontos, interrompendo a recuperação que vinha sendo observada mais cedo.

No cenário externo, declarações polêmicas sobre a relação entre EUA e China reacenderam aversão ao risco global. Internamente, o mercado permaneceu envolto em preocupações com o cenário fiscal, especialmente com impasses recentes e declarações sobre cortes orçamentários e medidas tributárias.

Entre os destaques corporativos, empresas de mineração, petróleo e algumas incorporadoras sofreram com a liquidação, enquanto papéis com anúncios de fusões ou contratos internacionais captaram atenção. A dinâmica dos juros futuros também apresentou leve alívio, com recuos modestos nos vencimentos médios em um contexto global mais brando.

Maiores altas e quedas do Ibovespa

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:

Ações em alta no Ibovespa

  • Banco Pan S.A. Pfd Shs (BPAN4): +26,49%
  • Grupo Toky SA (TOKY3): +14,29%

Ações em queda no Ibovespa

  • Infracommerce CXAAS SA (IFCM3):  −16,67%
  • Ambipar Participacoes e Empreendimentos SA (AMBP3): −15,62%

O volume total negociado na B3 foi de R$ 19.549.673.629, em meio a 3.093.100 negócios.

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.  
 

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Economia

Confiança do empresário industrial sobe em outubro, mas segue abaixo da linha de otimismo

Apesar da alta, indicador permanece abaixo dos 50 pontos e registra 10 meses seguidos de pessimismo entre industriais

Confiança do empresário industrial sobe em outubro, mas segue abaixo da linha de otimismo

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) subiu um ponto em outubro e chegou a 47,2 pontos. Apesar da alta, o indicador permanece abaixo da linha de 50 pontos, que separa confiança de falta de confiança. O setor acumula 10 meses seguidos de pessimismo. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira (13).

Para o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, ainda não é possível afirmar que houve uma reversão do quadro. “O final do ano costuma ser o período mais favorável para a indústria, e isso costuma se refletir nas expectativas. Então é possível que tenha uma melhora, por conta até do período do ano, mas não necessariamente uma reversão dessa falta de confiança que a gente vem observando desde o início do ano”, explica.

O levantamento mostra que os dois componentes do índice melhoraram em outubro, na comparação com setembro. O Índice de Condições Atuais avançou 1,3 ponto, de 41,9 para 43,2 pontos, impulsionado por uma percepção menos negativa sobre o momento das empresas e da economia. Mesmo assim, o resultado segue abaixo dos 50 pontos, o que indica condições piores do que há seis meses.

O Índice de Expectativas teve alta de 2,9 pontos, a terceira consecutiva, e chegou a 49,1 pontos. O patamar mostra que os empresários continuam com perspectivas negativas para os próximos seis meses, embora menos pessimistas do que em setembro.

A CNI aponta que a leve melhora reflete uma visão menos desfavorável sobre o futuro da economia e mais positiva em relação às próprias empresas.

Juros 

De acordo com o economista-chefe da Análise Econômica, André Galhardo, a falta de confiança está relacionada à taxa de juros alta, que impacta a indústria e outros setores produtivos. “Esse nível elevado dificulta investimentos, captação de capital de giro, onera demais o custo do crédito no país e isso acaba impactando a indústria, o varejo e a economia brasileira de modo geral”, detalha. 

Galhardo pontua que, embora tenham melhorado, os índices ainda estão abaixo dos 50 pontos. “Não se trata só de uma correção depois de uma queda muito forte, a principal explicação está na trajetória da economia brasileira. Se pudéssemos dizer que essa elevação da taxa de juros provocou um vale na economia brasileira, nesse momento nós estamos escalando, saindo da parte mais baixa desse vale e mais perto agora do início do ciclo de cortes de juros do que estávamos há algum tempo”, avalia.

A explicação, segundo o especialista, é a expectativa de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) inicie um ciclo de cortes de juros já na próxima reunião, em dezembro, ou no primeiro trimestre de 2026.

Em artigo publicado recentemente no jornal O Globo, o presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que os juros praticados no Brasil são uma “barreira intransponível ao desenvolvimento”. “Não existe crescimento sustentável com juros estratosféricos. Não há espaço para inovação, reindustrialização e crédito acessível. O que se vê é a paralisia dos investimentos produtivos, com sequelas para toda a sociedade.”, escreveu Alban. No texto, o dirigente da confederação antecipou a criação do pacto Brasil +25 — uma mobilização que reunirá empresários, trabalhadores e lideranças políticas para propor reformas e políticas de Estado voltadas a conter a escalada dos juros.

ICEI

O ICEI é uma pesquisa mensal da CNI que mede a confiança dos empresários da indústria. Nesta edição, a pesquisa ouviu 1.164 empresas entre 1º e 7 de outubro de 2025, sendo 458 de pequeno porte, 444 de médio porte e 262 de grande porte.
 

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