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Economia

Auxílio Gás 2023: benefício volta a ser pago em fevereiro

Regra de pagamento a cada dois meses continua. Veja calendário para recebimento do auxílio.

O Auxílio Gás volta a ser pago em fevereiro de 2023. O benefício continuará sendo depositado a cada dois meses e as datas do pagamento serão com base no último dígito do Número de Identificação Social (NIS). O programa ainda pagará 100% do valor médio do botijão de gás de cozinha de 13kg, calculado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em dezembro, o valor pago às famílias foi de R$ 112 e contemplou 5,95 milhões de pessoas. O conselheiro federal do Conselho Federal de Economia Fernando Aquino ressalta a importância do benefício para as famílias mais vulneráveis. O economista observa que o gás de cozinha é um item essencial.

“É um benefício muito importante no Brasil para as famílias de baixa renda, porque é um item essencial para o preparo dos alimentos em casa e que não tem substitutos muito fáceis, muito acessíveis.”, afirma o especialista.

Aquino também aponta que o valor do preço do botijão não é acessível para as famílias de baixa renda, devido às últimas elevações de preço por fatores externos, que acabam refletindo no cenário nacional. Por isso a relevância desse benefício para essas pessoas, segundo o economista.

“A boa notícia é que ele [Auxílio Gás] voltaria a ser 50% do preço médio nacional, mas o governo atual manteve em 100% desse valor. Então as famílias terão 100% desse valor que é pago pelo botijão de 13 kg”, observa o conselheiro federal.

Quando o benefício foi lançado em 2021, o valor pago para os beneficiários era de 50% do valor médio nacional do botijão de 13 kg. No entanto, com a aprovação da PEC dos Benefícios, o repasse ficou estabelecido em 100% até dezembro de 2022. A manutenção dessa porcentagem para 2023 foi assegurada após a aprovação da PEC da Transição.

Veja o calendário de pagamentos em 2023:

NIS terminado em 1

  • Fevereiro: 13
  • Abril: 14
  • Junho: 19
  • Agosto: 18
  • Outubro: 18
  • Dezembro: 11

NIS terminado em 2

  • Fevereiro: 14
  • Abril: 17
  • Junho: 20
  • Agosto: 21
  • Outubro: 19
  • Dezembro: 12

NIS terminado em 3

  • Fevereiro: 15
  • Abril: 18
  • Junho: 21
  • Agosto: 22
  • Outubro: 20
  • Dezembro: 13

NIS terminado em 4

  • Fevereiro: 16
  • Abril: 19
  • Junho: 22
  • Agosto: 23
  • Outubro: 23
  • Dezembro: 14

NIS terminado em 5

  • Fevereiro: 17
  • Abril: 20
  • Junho: 23
  • Agosto: 24
  • Outubro: 24
  • Dezembro: 15

NIS terminado em 6

  • Fevereiro: 22
  • Abril: 24
  • Junho: 26
  • Agosto: 25
  • Outubro: 25
  • Dezembro: 18

NIS terminado em 7

  • Fevereiro: 23
  • Abril: 25
  • Junho: 27
  • Agosto: 28
  • Outubro: 26
  • Dezembro: 19

NIS terminado em 8

  • Fevereiro: 24
  • Abril: 26
  • Junho: 28
  • Agosto: 29
  • Outubro: 27
  • Dezembro: 20

NIS terminado em 9

  • Fevereiro: 27
  • Abril: 27
  • Junho: 29
  • Agosto: 30
  • Outubro: 30
  • Dezembro: 21

NIS terminado em 0

  • Fevereiro: 28
  • Abril: 28
  • Junho: 30
  • Agosto: 31
  • Outubro: 31
  • Dezembro: 22

Direito ao benefício

Podem receber o Auxílio Gás as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) que recebem até meio salário mínimo por pessoa (R$ 660) e famílias que têm pessoas que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), inscritas ou não no CadÚnico.

O pagamento para as famílias inscritas no CadÚnico será feito ao responsável familiar, devendo este estar indicado no cadastro. Já as famílias que têm beneficiários do BPC, o pagamento será feito ao titular do auxílio ou ao seu responsável legal.

Para saber se tem direito ou não, as pessoas também podem consultar a situação da assistência no aplicativo Auxílio Brasil, disponível para Android e IOS, pelo aplicativo Caixa Tem, também disponível para Android e IOS, ou pelo telefone 111. Em caso de dúvidas, os beneficiários podem entrar em contato pelo número 121.

Fonte: Brasil61

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Economia

IBS chega aos poucos, mas exige atenção desde já

O Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) será um tributo de gestão compartilhada entre União, estados e municípios

IBS chega aos poucos, mas exige atenção desde já

Com a chegada do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) prevista para o próximo ano, os municípios precisam começar a se organizar para não perder participação na arrecadação dos novos tributos. A orientação é do Conselho Técnico das Administrações Tributárias (CTAT), que divulgou a Nota Técnica nº 4/2025 com recomendações práticas às prefeituras.

O documento foi elaborado com o apoio da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e traz diretrizes para que as gestões municipais melhorem a forma como acompanham e fiscalizam os tributos locais, garantindo uma participação mais justa na divisão do IBS, especialmente durante o período de transição.

Criado pela Reforma Tributária (EC 132/23), o IBS será um imposto de gestão compartilhada entre União, estados e municípios. Ele começa a ser testado em 2026, com uma alíquota simbólica de 0,1%, e só em 2033 deve substituir por completo os atuais ICMS (estadual) e ISS (municipal).

Durante o período de transição, entre 2029 e 2077, a arrecadação será dividida parcialmente entre o local onde o serviço ou produto foi consumido e o “coeficiente de participação” de cada governo local — um cálculo que levará em conta a eficiência e estrutura da administração tributária de cada ente federativo.

Distribuição e fiscalização: o que os municípios precisam saber

Segundo a Nota Técnica, a distribuição da arrecadação do novo imposto será organizada por um Comitê Gestor do IBS (CG-IBS). Caberá a esse grupo definir como os valores serão repassados aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, incluindo prazos, fórmulas de cálculo e os chamados coeficientes de participação.

A CNM alerta que é essencial que os municípios mantenham cadastros atualizados, ampliem a fiscalização de tributos locais e acompanhem de perto seus contribuintes. Também é recomendado o uso eficiente da Nota Fiscal de Serviço Eletrônica e que as prefeituras organizem bem seus processos de cobrança administrativa e judicial de dívidas tributárias.

Participação plena, só em 2078

De acordo com o documento técnico, apenas a partir de 2078 a arrecadação do IBS será totalmente destinada ao município ou estado onde o bem ou serviço foi efetivamente consumido.

Por isso, o CTAT reforça que, quanto mais cedo os municípios se prepararem, melhor será sua fatia na arrecadação futura. A nota traz orientações claras para que os gestores possam tomar medidas práticas agora, garantindo ganhos a longo prazo.

A Nota Técnica 4/2025 está disponível no portal da CNM com todos os detalhes e explicações.
 

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Economia

Café tem queda e é cotado a R$ 2.616,02

Saca de 60 kg tem baixa de 1,84%

Nesta quinta-feira (1), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.616,02 em São Paulo, registrando queda de 1,84%. O café robusta segue a mesma tendência e cai 0,71%, cotado a R$ 1.702,68. 

O açúcar cristal, em alta de 0,76%, custa R$ 143,92 na capital paulista. No litoral, em queda de 0,90%, vale R$ 130,79.

Já a saca de 60 kg do milho fechou em baixa de 0,30% e é negociada a R$ 80,13 para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.

 

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Economia

Boi gordo, em queda, a R$ 318,85

O quilo do frango congelado é negociado a R$ 8,58

Boi gordo, em queda, a R$ 318,85

Nesta quinta-feira (1), o boi gordo está cotado a R$ 318,85 em São Paulo, em queda de 0,33%.

Os quilos dos frangos congelado e resfriado tiveram queda. O congelado vale R$ 8,58 e o resfriado R$ 8,68.

A carcaça suína especial, estável, custa R$ 12,87. O quilo do suíno vivo se manteve estável em Minas Gerais, onde custa R$ 8,54. No Paraná e em Santa Catarina, também em estabilidade, vale R$ 8,24 e R$ 8,13 respectivamente. 

Os valores são do Cepea. 

 

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