Além das datas tradicionais, como Black Friday e Natal, este fim de ano terá mais um evento especial: a Copa do Mundo. De acordo com o Sebrae, esses momentos são importantes para os pequenos negócios. E a oportunidade não pode ser desperdiçada. Para o comércio, esta época do ano é ideal para incrementar os negócios e apostar na criatividade para atrair os clientes.
Segundo a pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, feita pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 37% dos micro e pequenos empresários, inclusive os microempreendedores individuais, já estão se preparando pelo menos para o evento esportivo mundial, que começa em 21 de novembro.
Thiago Gomes é um deles. Dono de uma lanchonete há um ano e meio no bairro de Pinheiros, na zona oeste da cidade de São Paulo, ele conta que o cardápio especial para a Copa do Mundo já estará nas mesas na próxima semana.
“Nós vamos ter pães de queijo no lanche que vão homenagear os países da Copa. A nossa expectativa é muito boa, muito grande. A gente está prevendo um aumento do faturamento tanto do mês como nos dias de jogos.”, diz o empresário.
Como incrementar os negócios no fim de ano
O coordenador do Núcleo de Empreendedorismo da Escola Superior de Engenharia e Gestão (ESEG), José Guilherme Campos, afirma que essas datas coincidem com o momento em que as pessoas estão recebendo o 13º salário. Com renda mais alta podem levar as famílias a consumir mais.
“É uma ótima oportunidade para essas empresas aumentarem as vendas. Eu sugiro que essas empresas trabalhem com outros elementos para aumentar a competitividade, porém evitando reduzir excessivamente os preços, por exemplo, realização de entrega imediata, serviço diferenciado ou descontos para uma maior quantidade comprada, o pague 2 leve 3.”, explica o coordenador de empreendedorismo da ESEG.
José Guilherme Campos também observa que ainda dá tempo para os empreendedores se organizarem para esses eventos de fim de ano. No entanto, alerta que alguns cuidados devem ser tomados.
“É essencial que esses empreendedores tenham cuidado com condições de pagamento e descontos excessivos fornecidos aos clientes. Além disso, é necessário que eles avaliem com cuidado a necessidade de capital de giro para fazer os estoques.”, indica José Guilherme Campos.
De acordo com o Sebrae, entre os setores que mais despontam nessas datas comemorativas estão o de vestuário, alimentação, bebidas e eletroeletrônicos. Parcerias com empreendimentos de outros setores também são recomendadas.
Microcrédito: moradores de Barcarena (PA) conhecem linhas de crédito do Banco da Amazônia
Iniciativa do Banco da Amazônia formou grupos e realizou a coleta de dados na comunidade Rio Arapari para ampliar o acesso ao Microcrédito Produtivo Orientado na região: 200 moradores participaram da atividade,
Índice
O Banco da Amazônia apresentou o programa Basa Acredita Microcrédito Produtivo Orientado a cerca de 200 moradores da comunidade Rio Arapari, em Barcarena, no Pará. Durante a ação, foram realizados cadastros e a pré-formação de cinco grupos de empreendedores que devem ser consolidados nos próximos meses.
A iniciativa teve como foco explicar o funcionamento do microcrédito e os requisitos para acessar os financiamentos, que oferecem recursos e orientação a pequenos negócios da região.
A mobilização buscou ampliar as oportunidades de acesso ao crédito para pequenos negócios locais, estimulando o empreendedorismo e o desenvolvimento da região. Segundo o banco, o microcrédito é uma alternativa para quem está no início da atividade e pode gerar inclusão social ao oferecer condições financeiras adequadas e sustentáveis para os empreendedores da Amazônia.
BASA Acredita: Linhas
O programa é destinado à promoção do Microcrédito Produtivo Orientado na Região Amazônica e oferta quatro tipos de linhas de financiamento. Confira:
BASA Acredita Rural
Destinado a oferecer oportunidades de acesso ao crédito aos agricultores familiares pronafianos da linha B da Região Amazônica, o BASA Acredita Rural apoia empreendimentos que contribuam para a manutenção e/ou a geração de emprego e renda e para o desenvolvimento local.
Os financiamentos disponibilizam recursos para investimento e custeio das atividades agropecuárias e não-agropecuárias – como implantação, ampliação ou modernização da Infraestrutura de produção e prestação de serviços.
Confira as atividades financiadas – sejam agropecuárias e não-agropecuárias:
Pesca Artesanal;
Aquicultura, Silvicultura;
Extrativismo Artesanal;
Atividade Quilombola ou indígena, entre outras.
BASA Acredita Pra Elas
Além de estar alinhado com iniciativas sustentáveis e voltadas ao desenvolvimento local, o Banco tem como compromisso tornar a Amazônia mais inclusiva, diversa e sustentável para toda a população amazônica. E com a linha BASA Acredita Pra Elas, a instituição financeira promove a valorização da diversidade.
As condições da linha de microcrédito beneficiam diversos segmentos de negócios administrados por mulheres. Confira:
Agricultoras familiares;
Microempreendedoras urbanas;
Empreendedoras do setor de comércio e de serviços;
Artistas que propagam a cultura regional.
BASA Acredita Urbano
Já com o programa BASA Acredita Urbano, o banco disponibiliza um financiamento direcionado a grupos de empreendedores ou indivíduos com renda anual bruta de até R$ 360 mil.
Atividades financiadas pelo BASA Acredita Urbano:
Comércio: armarinhos, mercearias, sorveterias, fruteiras e outras;
Serviços: barbearias, salões de beleza, costureiras, consertos de sapatos, oficinas diversas e outras atividades;
Produção: confecções, padarias, artesanatos, marcenarias e outras.
BASA Acredita FNO
OBASA Acredita FNO é uma linha de microcrédito individual complementar do Banco da Amazônia destinada aos clientes do banco na modalidade de microcrédito em grupos solidários.
Para acessar, o cliente não pode ter restrições cadastrais e precisa ter efetuado o pagamento em dia do crédito na modalidade de Grupos Solidários de 3 três a 10 empreendedores. O limite de crédito é de até R$ 6 mil.
BC revisa PIB de 2025 para 2% e prevê apenas 1,5% em 2026
Inflação deve permanecer acima da meta até 2026; especialistas alertam para risco fiscal e aumento da dívida pública
Índice
Após a divulgação do PIB do segundo trimestre, no início de setembro, que confirmou a desaceleração da economia brasileira, o Banco Central revisou para baixo suas projeções para 2025 e 2026. No Relatório de Política Monetária do terceiro trimestre, publicado na última quinta-feira (25), a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 caiu de 2,1% para 2%. Para 2026, a previsão é ainda mais modesta, de apenas 1,5%.
Segundo o BC, a atividade econômica deve seguir em ritmo moderado no segundo semestre deste ano e manter a tendência de arrefecimento em 2026. A instituição cita como fatores de risco o impacto incerto das tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos, a continuidade da política monetária restritiva e a desaceleração da economia global. Por outro lado, destaca projeções mais favoráveis para a agropecuária e a indústria extrativa em 2025, embora esse impulso não deva se repetir no ano seguinte.
Inflação acima da meta
O relatório também manteve o alerta para o comportamento da inflação. A expectativa é que os índices permaneçam acima do centro da meta até 2026: 4,8% em 2025 e 4,3% em 2026. Só no primeiro trimestre de 2027 a inflação deve convergir para 3,4%, aproximando-se do alvo definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Endividamento em alta
A deterioração fiscal segue como pano de fundo das previsões mais pessimistas. Segundo o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, do Instituto Gastão Vidigal e da Associação Comercial de São Paulo, o governo Lula deve encerrar o mandato com aumento expressivo da dívida pública.
“Quando o presidente Lula assumiu o governo, o endividamento estava em torno de 70% do PIB. No próximo ano, ao deixar o cargo, a projeção é que essa dívida alcance entre 80% e 81% do PIB — um avanço de 11 pontos percentuais”, afirma.
Para ele, a trajetória é preocupante. “A situação fiscal brasileira está péssima e estamos em uma rota de insolvência. Essa insolvência pode se manifestar de diferentes formas: o governo pode aumentar ainda mais a carga tributária — como já vem acontecendo; pode decretar um calote da dívida, em uma medida mais radical; ou pode recorrer à inflação para reduzir o valor real do passivo. Todas essas alternativas já foram testadas no Brasil e, no fim, nenhuma delas trouxe crescimento econômico sustentável.”
Continuidade da desaceleração
No início de setembro, o IBGE havia divulgado que o PIB brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025 frente ao trimestre anterior, atingindo R$ 3,2 trilhões em valores correntes. Embora o resultado tenha superado ligeiramente as expectativas, reforçou a leitura de que a economia perde fôlego. Serviços e consumo das famílias sustentaram o desempenho, mas investimentos e indústria seguem em retração.
Com a revisão do Banco Central, o cenário se torna mais claro: o país caminha para encerrar 2025 com crescimento próximo a 2% e enfrentar um 2026 ainda mais fraco, pressionado por juros altos, baixo investimento produtivo e o risco fiscal crescente.
Moeda norte-americana reage a incertezas fiscais e políticas e fecha pregão em baixa
Índice
O dólar terminou a última sessão cotado a R$ 5,33, após abaixa de 0,47%.
O movimento foi influenciado pela divulgação do índice de preços de consumo pessoal (PCE) nos EUA, indicador de inflação preferido pelo Federal Reserve. O dado veio dentro do esperado, mas ainda acima da meta de 2% do Fed, mostrando que a inflação segue sob controle, porém elevada.
Cotação do euro
Já o euro encerrou o último pregão cotado a R$ 6,25.
Cotações
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
Os cookies necessários ajudam a tornar um site utilizável, permitindo funções básicas como navegação de páginas e acesso a áreas seguras do site. O site não pode funcionar corretamente sem esses cookies.
Os cookies de preferência permitem que um site lembre informações que muda a maneira como o site se comporta ou parece, como sua linguagem preferida ou a região que você está.
A estatística
Os cookies de estatística ajudam os proprietários de sites a entender como os visitantes interagem com os sites, coletando e relatando informações anonimamente.
O marketing
Cookies de marketing são usados para rastrear visitantes em sites. A intenção é exibir anúncios que sejam relevantes e envolventes para o usuário individual e, portanto, mais valiosos para editores e anunciantes terceirizados.
Não classificado
Cookies não classificados são cookies que estamos em processo de classificação, juntamente com os fornecedores de cookies individuais.