Produtores, consumidores e o setor da construção civil sentiram mais uma queda no preço de produtos e serviços. O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve deflação de 1,04% em outubro deste ano. O indicador já havia caído 0,90% em setembro e 0,69% em agosto. Em outubro de 2021, a variação foi de -0,31%.
No acumulado do ano, entretanto, o índice de inflação é de 6,33%, e de 7,44% na somatória do últimos 12 meses. Em outubro de 2021, a inflação acumulada pelo indicador era de 22,53%.
O IGP é a média aritmética ponderada de três índices de preços: ao Produtor Amplo (IPA), ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Ele revela as fontes de pressão inflacionária e a evolução dos preços de produtos e serviços mais relevantes para esses segmentos, coletando dados do dia 11 de um mês até o dia 10 do mês seguinte.
“O resultado de outubro do IGP-10 confirmou a tendência que a gente vinha vendo já desde julho, né? Com as principais commodities, tanto agrícolas quanto minerais, caindo, com bastante força, de preço, gerando um IPA bem negativo. E um Índice de Preços ao Consumidor puxado um pouco para cima, agora, pela inflação de serviços e por alguns alimentos in natura que voltaram a ter um aumento de preço, no caso, alguns hortifrutis”, avalia o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, Matheus Peçanha.
No IPA, a variação deste mês foi negativa: 1,44%, graças principalmente às reduções no preço do leite in natura (-7,21%) e do óleo Diesel (-4,22%). Os dois produtos também registraram redução nos preços para o IPC, com quedas de 11,36% para o leite tipo longa vida e de 7,09% para a gasolina. No entanto, isso ajudou apenas a conter parcialmente o ritmo de aceleração do índice. A inflação no mês foi de 0,17%, sob influência do setor de serviços – o aumento nos preços das passagens aéreas (17,70%) e do aluguel residencial (1,38%) contribuiu consideravelmente para essa variação.
O especialista projeta a manutenção desse cenário neste fim de ano. “As commodities ainda têm espaço para continuar caindo de preço, tanto as agrícolas quanto as minerais. E a inflação de serviços deve continuar subindo o preço ao longo desses meses. Quanto mais vai chegando essas datas de final de ano, que têm uma demanda por serviços maior”, explica Peçanha. Ele prevê ainda que o consumidor deve perceber a queda do preço do leite e das carnes, “ao mesmo tempo que os alimentos in natura vão ficar à mercê do que acontecer com as lavouras, principalmente as lavouras temporárias”, completa.
No segmento da construção civil, o INCC variou 0,01% em outubro. No mês anterior, a taxa foi de -0,02%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de setembro para outubro: Serviços 0,27%; Mão de Obra, 0,25%; e o grupo Materiais e Equipamentos, -0,32%, mesmo índice apresentado em setembro.
Nesta quinta-feira (1), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.616,02 em São Paulo, registrando queda de 1,84%. O café robusta segue a mesma tendência e cai 0,71%, cotado a R$ 1.702,68.
O açúcar cristal, em alta de 0,76%, custa R$ 143,92 na capital paulista. No litoral, em queda de 0,90%, vale R$ 130,79.
Já a saca de 60 kg do milho fechou em baixa de 0,30% e é negociada a R$ 80,13 para a região de referência de Campinas (SP).
Nesta quinta-feira (1), o boi gordo está cotado a R$ 318,85 em São Paulo, em queda de 0,33%.
Os quilos dos frangos congelado e resfriado tiveram queda. O congelado vale R$ 8,58 e o resfriado R$ 8,68.
A carcaça suína especial, estável, custa R$ 12,87. O quilo do suíno vivo se manteve estável em Minas Gerais, onde custa R$ 8,54. No Paraná e em Santa Catarina, também em estabilidade, vale R$ 8,24 e R$ 8,13 respectivamente.
A saca de 60 quilos de soja custa R$ 127,79 nesta quinta-feira (1), em queda de 1,11% no interior do Paraná. No litoral do estado, a commodity segue a mesma tendência e cai 0,34%. Hoje, a saca é negociada a R$ 132,14 em Paranaguá.
O trigo, no Paraná, teve queda de 0,25% e a tonelada custa R$ 1.571,96.
No Rio Grande do Sul, em baixa, custa R$ 1.471,23/tonelada.
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