A infraestrutura limitada, os altos custos de produção e a distância dos principais mercados consumidores do país levaram à criação da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre). A Cooperacre foi organizada com o objetivo estratégico e inovador de unir todas as cooperativas extrativistas do estado no esforço de fortalecer o comércio dos produtos amazônicos com outras regiões do país.
“Nós trabalhamos com produtos não madeireiros, como castanha, borracha, polpa de frutas e palmito de pupunha em conserva. Hoje, nós atendemos mais de 2.500 famílias extrativistas da agricultura familiar da nossa região”, explica Kássio Almada, gerente de vendas da Cooperacre.
Kássio diz que a empresa atua no mercado internacional desde os primeiros anos, mas que o cenário começou após a construção de usinas de beneficiamento, que permitiram à cooperativa fabricar bens de valor agregado e não apenas matérias-primas. A maior parte dos clientes estava em outros estados do país.
As exportações, por sua vez, ainda eram tímidas, representando pouco do volume produzido pelos cooperados. Foi depois da parceria com a ApexBrasil que a chave virou, diz o gerente de vendas da Cooperacre. A jornada da Cooperativa na ApexBrasil [Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos] incluiu a passagem dos produtores pelo Peiex [Programa de Qualificação para a Exportação], que ajudou a dar o conhecimento necessário sobre o processo exportador e, na sequência, a ampliação do acesso a novos mercados para produtos importantes para a região como a castanha, nosso principal produto.
“Antes de conhecer a Apex, as exportações representavam de 5% a 10% de tudo o que produzíamos. Depois de passar pelo Peiex, tivemos um upgrade. Hoje, entre 50% e 55% do que nós processamos é exportado” conta Kássio.”
Ele destaca que a ApexBrasil não apenas deu suporte com o conhecimento teórico sobre comércio exterior, mas conectou a cooperativa a compradores internacionais. A Cooperacre participou do Exporta Mais Amazônia, programa que visa fomentar as exportações de setores compatíveis com a floresta e com alto valor agregado da Amazônia brasileira.
“A Apex nos aproximou de algumas iniciativas, como o Exporta Mais Amazônia, que trouxeram um resultado concreto com exportação para os compradores que eles trouxeram da Europa. Tenho relações com o pessoal dos Emirados Árabes, da Ásia. A gente abriu muito canal”, comemora.
Atualmente, a Cooperacre tem clientes em 11 países. Emirados Árabes, Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, Filipinas, Itália, Kuwait, Peru, Lituânia, Rússia e Chile.
O sucesso atesta que o objetivo inicial da cooperativa está se cumprindo, melhorando a vida de centenas de famílias no estado do Acre. “A gente está alimentando uma rede que, de forma indireta, chega até cinco mil pessoas. A gente se orgulha de estar tentando valorizar o que essas pessoas produzem, que são produtos da bioeconomia brasileira, que não desmatam e que têm um princípio muito valoroso, que é a preservação da Amazônia”, conclui Kássio.
Suporte
A ApexBrasil oferta uma série de programas que visam facilitar a inserção de empresas brasileiras — sobretudo micro e pequenos negócios — no mercado internacional de seus segmentos.
Um deles é o Peiex. Presente em todas as regiões do país, o programa orienta os empresários que desejam exportar seus produtos. Os interessados podem entrar em contato com os respectivos núcleos operacionais da ApexBrasil, em cada estado do país, e assinar um termo de adesão ao programa.
O atendimento às empresas por meio do programa é gratuito. Basta ao empresário estar disposto a dedicar tempo e a investir na melhoria do seu negócio. O diagnóstico do que a empresa precisa melhorar para acessar o mercado exterior dura aproximadamente 38 horas. O empreendedor recebe um plano de exportação com orientações para internacionalizar sua marca.
Desde que surgiu, o Peiex atendeu mais de 30 mil empresas em todo o país. Destas, mais de 20 mil são de micro e pequeno porte (MPEs), representando 75% do total. Entre 2023 e 2024, o programa capacitou mais de 6,2 mil empresas, das quais 1,1 mil passaram a exportar, em negócios que movimentaram cerca de US$ 3,27 bilhões.
Para mais informações sobre empresas que internacionalizam suas vendas e programas de incentivo à exportação, acesse: www.apexbrasil.com.br.
O quilo do frango congelado, estável, é negociado a R$ 8,73
Nesta quinta-feira (15) o boi gordo está cotado a R$ 308 em São Paulo, em queda de 0,11%.
Os quilos dos frangos congelado e resfriado também caíram de preço. O congelado vale R$ 8,70 e o resfriado R$ 8,81.
A carcaça suína especial, em queda, é cotada a R$ 12,83. O quilo do suíno vivo se manteve estável em Minas Gerais, custando R$ 8,53. No Paraná, em alta, vale R$ 8,21 e em Santa Catarina, também em alta, custa R$ 8,14.
A saca de 60 quilos de soja custa R$ 128,25 nesta quinta-feira (15), em queda de 0,20% no interior do Paraná. No litoral do estado, a commodity segue a tendência oposta e sobe 0,03%. Hoje, a saca é negociada a R$ 132,98 em Paranaguá.
O trigo, no Paraná, teve forte queda de 2,78% e a tonelada custa R$ 1.532,53.
No Rio Grande do Sul, também em baixa, custa R$ 1.415,54/tonelada.
Nesta quinta-feira (15), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.472,07, registrando queda de 1,33%. O café robusta segue a mesma tendência e cai ainda mais, 2,73%, cotado a R$ 1.555,74.
O açúcar cristal, em baixa de 0,53%, custa R$ 138,71 na capital paulista. No litoral, em baixa de 0,35%, vale R$ 135,10.
Já a saca de 60 kg do milho fechou em baixa de 0,61% e é negociada a R$ 73,12 para a região de referência de Campinas (SP).
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