Quem vê o empreendedor Marcelo Rodrigo de Arruda com sua empresa estabelecida no mercado nacional e exportando para oito países não imagina o quão árdua foi essa trajetória. Falência, vendaval e depressão colocaram tudo a perder. Mas um fator decisivo para conquistar essa transformação foi o apoio do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
Há cinco anos, o negócio familiar que, hoje, faz sucesso, estava falido. Morando em outra cidade, Marcelo Rodrigo recebeu a missão de voltar para Praia Grande, no litoral paulista, para tentar reerguer a MCA — empresa que fabrica peças de fibra de vidro, como vasos e estátuas. Ao lado da esposa e do filho, sem funcionários, Marcelo fabricava, embalava e entregava todos os produtos.
Aos poucos, a empresa voltou a conquistar espaço no mercado, o que fez Marcelo ampliar o quadro de funcionários, chegando aos 20 colaboradores. O que ele não esperava, porém, era que depois de tanto esforço, um vendaval violento destruiria as instalações de sua fábrica. “Derrubou nossa empresa. Caiu tudo”, relata.
Tendo que recomeçar, mais uma vez, Marcelo não desistiu. Durante a pandemia da Covid-19, a MCA cresceu, passou a exportar e chegou a ter 50 funcionários. A responsabilidade de lidar com isso pesou sobre os ombros do empresário, que passou a lidar com mais um vendaval, desta vez interno. “Eu entrei em depressão pós-Covid. Não era pelos meus resultados, que eram os melhores, mas eu me senti pequeno para o tamanho da responsabilidade”, conta.
Superação
A volta por cima veio por meio do estudo. “Quando eu saio para refletir o que está acontecendo de errado, eu volto a estudar e procurar empresas que estão no mercado para me trazer conhecimento, para me alimentar do que está dando certo em outros lugares. Foi assim que eu conheci a Apex”.
Junto à ApexBrasil, o empresário descobriu que a empresa estava exportando da maneira errada, o que resultava em gastos elevados com trâmites burocráticos e pouco retorno. “A exportação era um caminho que não nos trazia resultado. Era apenas mais um agregado dentro do nosso negócio”.
Após participar do Programa de Qualificação para Exportação, o Peiex, o empresário revela que passou a enxergar o comércio internacional com perspectivas positivas. “Com a chegada da Apex, a gente conseguiu olhar para a exportação como um negócio importante, que tem na divisão de camadas da nossa empresa um percentual [de participação] grande. Está em torno de 30%. A Apex vem pra tirar um negócio que a gente estava abandonando, porque não via resultado, pra ir pra um negócio que, hoje, cresce 15% ao ano”, revela.
Marcelo afirma que deixou de exportar com base na tentativa e erro e, agora, consegue ser mais assertivo nas negociações com compradores internacionais. “Conseguimos usar as ferramentas da Apex para acessar clientes em outros países”, diz.
A empresa, que há cinco anos estava quebrada, é a maior no ramo de fabricação de vasos de fibra de vidro no mercado nacional, segundo o empresário, e hoje já tem clientes em oito países.
Peiex
O Peiex capacita representantes de empresas de todos os portes a entender o funcionamento do mercado internacional e a ajustar seus negócios para a exportação.
Por meio do Peiex, os empresários recebem um diagnóstico completo sobre o negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem implementadas para que a empresa esteja apta às exportações.
De 2021 a 2023, o programa treinou mais de cinco mil empresas, das quais 827 exportaram, faturando US$ 3,16 bilhões.
Para mais informações sobre o Peiex, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br.
Vendas do Dia das Mães devem movimentar R$ 14,37 bilhões em 2025
Estimativa da CNC aponta que o seguimento de vestuário, calçados e acessórios lidere o ranking da preferência do consumidor
Índice
O Dia das Mães está se aproximando e a expectativa é de que haja um aumento de 1,9% nas vendas, na comparação com o ano passado. A projeção consta em levantamento divulgado recentemente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
De acordo com a pesquisa, este ano devem ser movimentados R$ 14,37 bilhões. Mesmo com avanço, o número é considerado tímido, levando em conta que se trata da segunda data comemorativa mais importante do varejo. Para a CNC, esse cenário pode ser reflexo do encarecimento do crédito.
A estimativa é de que o seguimento de vestuário, calçados e acessórios lidere o ranking da preferência do consumidor. A previsão é de que este ramo seja responsável por um faturamento de R$ 5,63 bilhões, ou seja, um salto de 6,2% em relação a 2024.
Na sequência estão segmentos de farmácias, perfumarias e lojas de cosméticos, com faturamento previsto de R$ 3,02 bilhões. Outro destaque são os estabelecimentos voltados para venda de utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com faturamento estimado em R$ 1,85 bilhão.
Já informática e comunicação, móveis e eletrodomésticos e utilidades domésticas – segmentos mais dependentes de crédito – devem registrar redução, com recuos de 2,9%, 4,4% e 6,0%, respectivamente.
Taxa média de juros
Ainda segundo a CNC, atualmente, a taxa média de juros das operações com recursos livres destinados às pessoas físicas está no maior patamar desde agosto de 2023, em 56,3% ao ano. Os dados levam em conta informações disponibilizadas pelo Banco Central.
Além disso, a inflação também tem pesado no bolso do consumidor. A cesta típica de consumo do Dia das Mães deverá contar com alta de 5,8% em 2025, frente aos 2,5% notados no ano passado. Produtos como joias (+33,7%), chocolates (+21,5%) e perfumes (+9,8%) lideram o aumento de preços. Por outro lado, eletrodomésticos como fogões e refrigeradores devem ter reduções nos preços de até 2,8%.
Desempenho por estado
O estado de São Paulo deve apresentar um faturamento de R$ 4,77 bilhões. Já em Minas Gerais, o valor deve chegar a R$ 1,79 bilhão, enquanto no Rio de Janeiro, de R$ 1,59 bilhão. Juntas, essas unidades da federação devem concentrar 57% do volume total de vendas no Brasil.
Espírito Santo, Goiás e Distrito Federal também se destacam por aparecerem com projeções de aumento acima da média nacional (5,6%, 5,5% e 5,1%, respectivamente). Os resultados são reflexos de um maior dinamismo econômico verificado nesses estados.
Vagas de emprego no período
A data ainda deve gerar quase 30 mil vagas temporárias de emprego. No ano passado, foram registrados cerca de 28 mil postos no período. No entanto, a taxa de efetivação dos trabalhadores deve cair de 29% para 20%.
Em leve alta, Ibovespa fecha última sessão aos 135.134 pontos
No acumulado da semana, houve elevação de 0,29%
O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão próximo à estabilidade, em leve alta de 0,05%, aos 135.134 pontos. No acumulado da semana, houve elevação de 0,29%.
Entre outros fatores, o mercado reagiu à sinalização de abertura da China para conversas com os Estados Unidos. Essa movimentação tende a aliviar as tensões sobre o conflito tarifário.
No pregão, as maiores altas foram de ações da Inepar e da Azevedo, com elevações de 33,69% e 29,33%, respectivamente.
Já as maiores baixas foram de ações da Nordon e da Alliar, com respectivos recuos de 15,04% e 10,96%.
O volume total negociado na B3 foi de R$ 25,1 bilhões.
Arroba do boi gordo registra estabilidade no preço, nesta segunda-feira (5)
Em relação aos quilos dos frangos congelado e resfriado, houve queda nos preços
A cotação do boi gordo apresentou estabilidade no preço nesta segunda-feira (5). Com o resultado, a arroba do produto ainda está cotada a R$ 318,85, no estado de São Paulo.
Em relação aos quilos dos frangos congelado e resfriado, houve queda nos preços. O primeiro está comercializado a R$ 8,57 e o segundo a R$ 8,66. Para os dois produtos, as regiões de referência são da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.
Já a carcaça suína especial apresentou estabilidade no preço e o quilo da mercadoria ainda é comercializado a R$ 12,87, em atacados da Grande São Paulo.
Para o quilo do suíno vivo, a tendência também foi de manutenção nos preços em quase todos os estados analisados pelo Cepea, como é o caso de Minas Gerais, onde o produto ainda é vendido a R$ 8,54.
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