Todos nós já ouvimos essa história antes, mas de acordo com Tom Brady , sua aposentadoria é definitiva. Depois de uma carreira de 23 anos na NFL, vencendo sete Super Bowls e estabelecendo vários recordes, Brady foi às redes sociais para anunciar que, embora “não mudasse nada” em sua carreira esportiva, é hora de dizer adeus.
O atleta de 45 anos surpreendeu o mundo com sua aposentadoria em 1º de fevereiro de 2022. Quarenta dias depois, mudou de ideia e voltou a jogar pelo Tampa Bay Buccaneers. Exatamente um ano depois, em 2023, ele anunciou que estava fora de campo “para sempre”.
“Eu sei que o processo foi um grande negócio da última vez, então quando acordei esta manhã, pensei em gravar e avisar vocês primeiro”, disse Brady em um vídeo postado no Twitter. “Eu não vou ser prolixo. Você só recebe um ensaio de aposentadoria superemotivo, e eu usei o meu no ano passado, então, muito obrigado, pessoal, muito a cada um de vocês por me apoiar.
“Minha família, meus amigos, meus companheiros de equipe, meus competidores – eu poderia continuar para sempre, são muitos”, acrescentou Brady. “Obrigado pessoal por me permitir viver meu sonho absoluto. Eu não mudaria nada. Amo todos vocês.”
Os proprietários dos Buccaneers divulgaram um comunicado dizendo que Brady “estabeleceu um padrão excepcional que elevou toda a nossa organização a novos patamares e criou alguns dos momentos mais icônicos de nossa história”.
“O impacto de Tom será sentido em nossa comunidade por muitos anos, e seremos eternamente gratos pelas memórias inesquecíveis que ele proporcionou durante as últimas temporadas de sua lendária carreira”, disseram eles.
32 projetos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste são selecionados no Programa Rouanet da Juventude
Em parceria com a Shell Brasil, o Rouanet da Juventude investirá mais de R$ 6 milhões em iniciativas voltadas para jovens das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país
O Ministério da Cultura divulgou o resultado final do Programa Rouanet da Juventude. Foram selecionados 32 projetos de 16 estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e mais o Distrito Federal. Juntos, eles vão receber mais de 6 milhões de reais.
O Rouanet da Juventude visa impulsionar a produção cultural de jovens brasileiros, com idades entre 15 e 29 anos. Os projetos selecionados são para ações formativas em áreas que vão do audiovisual e artes cênicas à música, humanidades e patrimônio cultural.
A iniciativa do MinC tem como objetivo abrir oportunidades para que jovens de diferentes realidades possam transformar suas vidas por meio da arte. “Uma parceria com a Shell Brasil que acreditou na proposta de que é possível oferecer a jovens brasileiros a possibilidade de receber uma atividade de formação artística. Serão jovens que, no futuro, se tornarão agentes culturais do nosso país”, ressalta o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC, Henilton Menezes.
Além de destinar recursos para o setor cultural, o programa Rouanet da Juventude vai estimular o investimento em regiões historicamente menos contempladas com financiamentos.
A ação é um passo importante para nacionalizar os investimentos culturais, apoiando comunidades quilombolas, indígenas, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e moradores de periferias.
Para Henilton, o resultado do programa Rouanet da Juventude é a comprovação de que é possível, sim, nacionalizar os recursos da Lei Rouanet. “Com este programa estamos levando formação para jovens brasileiros e brasileiras de municípios pequenos, em especial das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste”, afirma.
Mais da metade dos projetos será realizada em cidades do interior como nos municípios de Gravatá, em Pernambuco; Trindade e Itaberaí, em Goiás; Manacapuru, no Amazonas; Cuité, na Paraíba; e Laranjal do Jari, no Amapá.
Para saber quais as propostas selecionadas, basta acessar o site do Ministério da Cultura.
MinC destaca importância das culturas tradicionais e populares no enfrentamento das questões climáticas
Com o tema Culturas Tradicionais e Populares e Justiça Climática: Diálogos Globais, Conhecimentos Locais, encontro segue até dia 20 na Chapada dos Veadeiros e irá debater os conhecimentos ancestrais e o papel das comunidades na construção de um futuro justo e sustentável
A cultura popular e tradicional está no centro das novas políticas do Ministério da Cultura. E a relação entre essas culturas e as mudanças climáticas é tema do Seminário Internacional “Culturas Tradicionais e Populares e Justiça Climática: Diálogos Globais, Conhecimentos Locais”, na Chapada dos Veadeiros.
O evento é realizado por meio da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC), do MinC. Ele foi idealizado como um passo na construção de uma política nacional que reconheça os saberes ancestrais como patrimônio vivo e estratégico para o futuro do país.
“Reconhecemos e valorizamos as culturas populares e tradicionais como elemento central para a identidade e diversidade cultural do nosso país. Nós temos nos empenhado para promover e implementar políticas públicas de cultura para todos os brasileiros e brasileiras e para as manifestações e expressões culturais que são tão diversas quanto o nosso povo”, afirma a ministra da Cultura, Margareth Menezes.
O objetivo da iniciativa interministerial é garantir que mestres, mestras, comunidades e grupos culturais sejam protagonistas da política pública, ampliando direitos e fortalecendo identidades, explica a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg.
“O Ministério da Cultura está trabalhando em parceria com outros ministérios, fez uma ampla escuta da sociedade na construção dessa política nacional para as culturas populares tradicionais e esse evento representa mais um passo na pactuação dessa importante política para a valorização dos detentores dos conhecimentos tradicionais, dos formadores da nossa identidade nacional”, diz a secretária.
O diretor de Culturas Tradicionais e Populares da SCDC, Tião Soares, destaca que a relação dos mestres e mestras como guardiões de saberes e como agentes fundamentais para enfrentar os desafios climáticos está no centro das discussões do seminário.
Para Soares, é impossível falarmos de culturas tradicionais e populares sem homenagear a coragem e a determinação das mestras e mestres que, com seus conhecimentos milenares, perpetuam saberes e práticas que sustentam suas comunidades e por extensão, o próprio planeta.”Eles são o elo vital que une as gerações, que mantém vivas as memórias, que ensinam a conexão e conectam profundamente os termos com a terra, com as águas, com as florestas, com a água e a ecologia, com os povos originários”, afirma.
A construção de identidades, memória, ancestralidade e a resistência dos povos é a mensagem da poeta quilombola, mestra e conferencista, Ana Mumbuca: “Seguimos levando os nossos modos de ser para diversos territórios e seguimos construindo rede de parentesco, afeto, proteção, saberes por onde andamos. Reafirmamos com isso o nosso compromisso com a dádiva da defesa dos nossos territórios, como forma de uma manutenção física, cultural e espiritual das gerações atuais e futuras.”
O desafio agora é transformar esse acúmulo em diretrizes concretas de valorização da cultura popular, que dialoguem com questões atuais como justiça climática, sustentabilidade e diversidade cultural.
Seminário debate soluções de adaptação e mitigação diante da crise ambiental
O 2º Encontro Cidades Verdes Resilientes realizado em Brasília foi coordenado pelo Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima
Governo, especialistas e sociedade civil discutiram soluções de adaptação e mitigação diante da crise ambiental no Seminário de Governança Climática. Realizado em Brasília, o evento integrou o 2º Encontro Cidades Verdes Resilientes, coordenado pelo Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima.
Durante o seminário, o Ministério da Cultura destacou o papel estratégico da cultura na construção de um futuro sustentável. Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, enfrentar os impactos climáticos exige políticas públicas que articulem dimensões sociais, econômicas e culturais.
“Refletir sobre essa visão do governo, da cultura no campo é um campo fundamental indissociável do desenvolvimento econômico-social sustentável. Inserir a cultura brasileira na agenda climática global é mais do que necessário. É estratégico para fortalecer a democracia, proteger nossa diversidade e enfrentar os desafios ambientais e sociais.”
A ministra da Cultura ressaltou ainda o poder da cultura para mobilizar a sociedade e transformar mentalidades. A titular do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, também chamou a atenção para essa mudança de mentalidade: “Para que a gente possa mudar os nossos processos e estruturas, precisamos de uma mudança das mudanças: a mudança de mentalidade. E quem faz isso é a educação e a cultura.”
A dimensão social da crise climática foi reforçada pela ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, que destacou o desafio de enfrentar desigualdades e proteger populações mais vulneráveis.
“Esse modo de vida que organiza o mundo tem ampliado desigualdades e colocado em risco a vida no planeta. Precisamos de uma inversão para construir justiça social e ambiental, olhando para as populações mais violadas em seus direitos”, afirma Evaristo.
O ministro das Cidades, Jader Filho, lembrou que os impactos ambientais se concentram nos municípios e a prevenção precisa ser permanente. Para ele, “precisamos também incluir os orçamentos dos governos de estado e das prefeituras a questão da prevenção. Isso não pode ser uma obrigação somente do governo federal. Isso tem que ser distribuído de maneira perene, de maneira constante, de maneira tentativa em todas as esferas da nossa federação.”
O seminário marcou avanços na governança climática brasileira e reafirmou que a cultura é uma aliada essencial para unir saberes, mobilizar comunidades e enfrentar os desafios ambientais com justiça social e democracia.
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