Renda per capita bate recorde em 2024 e desigualdade atinge menor nível desde 2012, mostra IBGE
Avanço histórico foi puxado por aumento no rendimento do trabalho e expansão dos programas sociais. Desigualdade de renda cai ao menor patamar da última década
O Brasil registrou, em 2024, um avanço expressivo nos indicadores de renda e redução da desigualdade social. Segundo dados divulgados nesta semana pelo IBGE, o rendimento mensal real domiciliar per capita atingiu R$ 2.020, o maior valor da série histórica iniciada em 2012. O crescimento foi de 4,7% em relação a 2023 e de 19,1% frente a 2012.
Além disso, a massa de rendimentos da população, que corresponde à soma de todos os rendimentos dos brasileiros, também bateu recorde: R$ 438,3 bilhões, com alta de 5,4% em relação ao ano anterior. Esses dados fazem parte do módulo Rendimento de Todas as Fontes da PNAD Contínua.
Desigualdade em queda
Um dos destaques mais positivos do levantamento é a queda na desigualdade de renda. O índice de Gini, que mede a concentração de renda (quanto mais próximo de 0, mais igualitária é a distribuição), caiu para 0,506 — o menor nível da série histórica. Em 2018, por exemplo, o índice havia atingido o pico de 0,545.
Outro indicador mostra que o 1% mais rico da população recebia 36,2 vezes mais do que os 40% com menor renda, o menor índice desde 2012. Em 2019, essa diferença chegou a ser de quase 49 vezes.
Renda do trabalho cresce e amplia participação
A principal fonte de renda da população continua sendo o trabalho, que representou 74,9% da composição do rendimento domiciliar per capita — ligeiramente acima dos 74,2% registrados em 2023. O rendimento habitual do trabalho atingiu R$ 3.225, também recorde da série.
Os programas sociais mantiveram uma participação estável: passaram de 3,7% para 3,8%, bem abaixo do pico de 5,9% em 2020, durante a pandemia.
Diferenças regionais persistem
Apesar do avanço geral, as diferenças regionais ainda são marcantes. O Distrito Federal apresentou o maior rendimento per capita em 2024 (R$ 3.276), enquanto o Maranhão registrou o menor (R$ 1.078). Entre as regiões, o Sul lidera com média de R$ 2.499 e o Nordeste tem o menor valor, com R$ 1.319.
No rendimento total de todas as fontes, a Região Sul também se destacou, com R$ 3.576, seguida do Centro-Oeste (R$ 3.569) e Sudeste (R$ 3.497). Já o Nordeste ficou com R$ 2.080.
Mais brasileiros com algum tipo de rendimento
Outro dado relevante é que 143,4 milhões de brasileiros declararam ter algum tipo de rendimento em 2024, o maior número desde 2012. A população com rendimento do trabalho foi de 101,9 milhões, enquanto 29,2 milhões receberam aposentadoria ou pensão.
Os beneficiários de programas sociais cresceram de 18,6 milhões em 2023 para 20,1 milhões em 2024, mas ainda estão longe do pico de 27,5 milhões registrado durante a pandemia.
Aposentadoria segue como principal fonte entre rendimentos não laborais
Entre as rendas não provenientes de trabalho, a aposentadoria e pensão lideram com média de R$ 2.528. Apesar do leve crescimento frente a 2023, esse valor ainda está 3,1% abaixo do registrado em 2019.
Sobre a pesquisa
A PNAD Contínua: Rendimento de Todas as Fontes é uma pesquisa do IBGE que traz dados anuais sobre a renda dos brasileiros, considerando tanto o trabalho quanto outras fontes, como aposentadorias e programas sociais. A série histórica foi iniciada em 2012 e oferece recortes por regiões e estados.
Dólar fechou a última sessão em leve alta de 0,07%, praticamente estável. A moeda é cotada a R$ 5,54.
A leve valorização da moeda frente ao real demonstrou movimento distinto do que ocorreu no exterior, onde a moeda americana depreciou na maioria dos mercados.
A pressão sobre o câmbio foi puxada pelas declarações do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre pautar urgência de projeto para derrubar decreto de alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e barrar novos aumentos de imposto.
No exterior, cresce a desconfiança diante da política comercial restritiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Preços do Boi, Frango e Suíno nesta sexta-feira (13), cotações atualizadas
As cotações do boi gordo, suíno e frango no mercado brasileiro apresentaram variações nesta sexta-feira (13), conforme dados divulgados pelo Cepea
Índice
O preço do boi gordo registrou alta de 0,53% nesta sexta-feira (13), com a arroba do boi sendo negociada a R$ 315,85 no estado de São Paulo.
Indicador do boi gordo dos últimos 5 dias:
Data
Valor R$
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$/@
12/06/2025
313,03
0,30%
2,26%
56,26
11/06/2025
312,09
0,19%
1,96%
56,00
10/06/2025
311,49
0,38%
1,76%
55,69
09/06/2025
310,33
0,37%
1,38%
55,35
06/06/2025
309,20
0,33%
1,01%
54,85
05/06/2025
308,19
0,30%
-0,12%
54,42
Preço do frango congelado e resfriado
Na Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o preço do frango congelado manteve estabilidade, com o quilo cotado a R$ 7,36. O frango resfriado também se manteve estável e continua sendo vendido a R$ 7,39 o quilo, refletindo ajustes no mercado consumidor.
Preço da carcaça suína especial e suíno vivo
A carcaça suína especial registrou estabilidade nos preços, mantendo o quilo em R$ 12,55 nos atacados da Grande São Paulo. Em contrapartida, o preço do suíno vivo teve alta em diversas regiões, como no Paraná, onde o quilo do suíno vivo está sendo comercializado a R$ 7,97, segundo dados do Cepea.
Indicador do suíno vivo:
Data
Estado
Valor R$*
Var./Dia
Var./Mês
12/06/2025
MG – posto
8,44
0,00%
4,07%
12/06/2025
PR – a retirar
7,97
0,50%
0,76%
12/06/2025
RS – a retirar
8,03
0,00%
0,63%
12/06/2025
SC – a retirar
8,00
0,25%
4,03%
12/06/2025
SP – posto
8,50
0,00%
1,19%
Preço da carcaça suína especial nos últimos 5 dias:
O que é o boi gordo? Entenda o termo do mercado bovino
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
Diferenças entre frango congelado e frango resfriado
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
Preços do café, açúcar e milho nesta sexta-feira (13)
O mercado de commodities agrícolas registrou novas variações nesta sexta-feira (13), com destaque para o café, açúcar cristal e milho, segundo dados do Cepea
Índice
O preço do café arábica caiu 0,95% nesta sexta-feira (13), e a saca de 60 kg está sendo negociada por R$ 2.229,75 na cidade de São Paulo, segundo dados atualizados do mercado.
Já o café robusta também apresentou recuo, com queda de 0,79%. A saca de 60 kg do grão está sendo vendida a R$ 1.333,38.
Indicador do café arábica nos últimos 5 dias:
Data
Valor R$
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$
12/06/2025
2.229,75
-0,95%
-4,54%
402,12
11/06/2025
2.251,10
-1,13%
-3,62%
405,97
10/06/2025
2.276,92
-1,17%
-2,52%
408,49
09/06/2025
2.303,94
-0,53%
-1,36%
414,15
06/06/2025
2.316,32
0,63%
-0,83%
416,45
Indicador do café robusta nos últimos 5 dias:
Data
Valor R$
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$
12/06/2025
1.333,38
-0,79%
-4,38%
240,47
11/06/2025
1.343,93
-1,74%
-3,62%
242,37
10/06/2025
1.367,66
-0,59%
-1,92%
245,36
09/06/2025
1.375,84
0,93%
-1,33%
247,32
06/06/2025
1.363,23
0,01%
-2,24%
245,10
Preço do açúcar cristal
O preço do açúcar cristal registrou queda nesta sexta-feira (13) nas principais praças do estado de São Paulo.
Em São Paulo capital, a saca de 50 kg do açúcar cristal caiu 0,39%, sendo cotada a R$ 126,56.
Em Santos (SP), a cotação média — sem impostos — recuou 0,72%, com o valor da saca em R$ 123,39.
Indicador do açúcar cristal no últimos 5 dias em São Paulo:
Data
Valor R$*
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$*
11/06/2025
127,06
-2,32%
-4,89%
22,91
10/06/2025
130,08
-1,81%
-2,63%
23,34
09/06/2025
132,48
0,52%
-0,83%
23,81
06/06/2025
131,80
0,30%
-1,34%
23,70
05/06/2025
131,40
-2,06%
-1,64%
23,50
Indicador do açúcar cristal no últimos 5 dias em Santos:
Data
Valor R$*
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$*
11/06/2025
124,29
-0,77%
-6,18%
22,44
10/06/2025
125,26
-0,93%
-5,45%
22,55
09/06/2025
126,44
0,28%
-4,56%
22,68
06/06/2025
126,09
-0,58%
-4,82%
22,54
05/06/2025
126,82
-1,54%
-4,27%
22,66
Preço do milho
Na região de Campinas (SP), a saca de 60 kg do milho está sendo vendida a R$ 67,64, com desvalorização de 0,49% no dia.
Indicador do milho nos últimos 5 dias:
Data
Valor R$*
Var./Dia
Var./Mês
Valor US$*
11/06/2025
67,97
0,35%
-1,42%
12,26
10/06/2025
67,73
-1,54%
-1,77%
12,15
09/06/2025
68,79
-1,06%
-0,23%
12,37
06/06/2025
69,53
0,83%
0,84%
12,50
05/06/2025
68,96
-0,09%
0,01%
12,33
Os valores são do Cepea.
Diferença entre café arábica e café robusta: características, uso e regiões produtoras
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
O café arábica (conhecido também como café Conilon, em algumas regiões) tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial, sendo preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
O café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente utilizado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia, e seu preço costuma ser mais baixo em comparação ao arábica, por conta do perfil mais industrial.
Como é calculada a saca de açúcar cristal?
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
Qual o peso da saca de milho no Brasil?
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
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