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Economia

Dólar hoje: moeda termina o dia em quarta baixa seguida

Real se valoriza e dólar cai; mercado aposta em corte de juros do Fed, e investidores continuam cautelosos com cenário interno

Dólar hoje: moeda termina o dia em quarta baixa seguida

O dólar terminou esta segunda-feira (15) cotado a R$ 5,32, após encerrar o último pregão em queda de 0,61%. A moeda emenda quarta queda frente ao real.

O movimento acompanhou a desvalorização da moeda norte-americana no exterior, em meio à expectativa para as decisões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil nesta quarta-feira

Cotação do euro

O euro encerrou o último pregão com desempenho negativo, cotado a R$ 6,25. 

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1880 0,1598 0,1382 27,7122 0,1493 0,2589 0,2818
USD 5,3201 1 0,8501 0,7349 147,42 0,7945 1,3775 1,4989
EUR 6,2578 1,1763 1 0,8645 173,41 0,9345 1,6202 1,7635
GBP 7,2385 1,3607 1,1567 1 200,57 1,0809 1,8740 2,0399
JPY 3,60861 0,678357 0,57670 0,498567 1 0,5389 0,93440 1,01683
CHF 6,6962 1,2588 1,0701 0,9251 185,55 1 1,7339 1,8868
CAD 3,8620 0,7260 0,6172 0,5336 107,03 0,5768 1 1,0883
AUD 3,5486 0,6670 0,5672 0,4903 98,33 0,5299 0,9187 1

Os dados são da Investing.com

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Economia

Senado aprova isenção de IR para renda até R$ 5 mil; veja o que muda

Proposta aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos amplia isenção do Imposto de Renda, cria programa de parcelamento de dívidas para baixa renda e estabelece alíquota mínima para rendas acima de R$ 600 mil anuais

Senado aprova isenção de IR para renda até R$ 5 mil; veja o que muda

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta quarta-feira (24) um projeto que altera de forma significativa a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Pelo texto, a partir de 2026, ficam isentos de IR os contribuintes com renda mensal de até R$ 5 mil. Atualmente, o limite é de R$ 3.036, equivalente a dois salários mínimos.

O projeto também estabelece um desconto decrescente para quem ganha entre R$ 5.001 e R$ 7.350, o que deve beneficiar a classe média. Segundo estimativas do relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), milhões de contribuintes serão contemplados.

Para Renan, a proposta tem caráter distributivo e pode funcionar como um reforço de renda para as famílias mais pobres. “Esse projeto é fundamental: beneficia 10 milhões de contribuintes, especialmente 95% das regiões mais pobres do Brasil. Em outras palavras, equivale a um 14º salário e vai, sobretudo, garantir uma elevação da renda das pessoas mais pobres”, afirmou.

O senador também destacou que a tramitação do texto ocorre de forma atípica, com resistência de setores que seriam mais impactados. “A tramitação do projeto que o governo encaminhou à Câmara dos Deputados está ocorrendo de forma atípica, com a blindagem de setores que deveriam contribuir mais, por meio da elevação de alíquotas e da taxação de remessas ao exterior. Nós estamos incluindo também um financiamento para as pessoas que recebem até R$ 7.350, com isenção total para quem ganha até R$ 5 mil — tudo com a supervisão da Receita Federal”, explicou.

Pert-Baixa Renda

O substitutivo também cria o Programa de Regularização Tributária para Pessoas Físicas de Baixa Renda (Pert-Baixa Renda), que permite o parcelamento de dívidas de contribuintes com renda de até R$ 7.350 mensais. O benefício será integral para quem recebe até R$ 5 mil e parcial, com descontos graduais, para a faixa até R$ 7.350.

A adesão poderá ser feita a partir de 90 dias da publicação da lei, abrangendo débitos tributários e não tributários, inclusive em disputa administrativa ou judicial. O valor mínimo das parcelas será de R$ 200, e o contribuinte poderá ser excluído em caso de inadimplência ou fraude.

Tributação mínima para altas rendas

Além da ampliação da faixa de isenção, o texto cria o Imposto de Renda da Pessoa Física Mínimo, que será aplicado a partir de 2026 sobre rendas anuais acima de R$ 600 mil. As alíquotas vão variar de 0% a 10%, chegando ao teto para rendimentos superiores a R$ 1,2 milhão por ano.

De acordo com Renan, essa medida corrige distorções do sistema atual. “A instituição da tributação mínima sobre altas rendas (IRPFM) corrige distorções do sistema atual, em que indivíduos com grande capacidade econômica acabam, em determinadas circunstâncias, pagando menos imposto proporcionalmente do que contribuintes de classe média”, explicou.

Lucros e dividendos

O projeto mantém a isenção para lucros e dividendos recebidos por pessoas físicas residentes no Brasil até o limite de R$ 50 mil por mês. Valores acima desse teto terão retenção de 10% na fonte, inclusive para remessas ao exterior.

Para o advogado tributarista Marco Antônio Ruzene, a medida beneficia um número significativo de contribuintes, mas também representa que o governo abre mão de parte de suas receitas tributárias, compensadas pela criação da tributação sobre os dividendos.

“No meu atendimento o assunto, principalmente relacionado aos dividendos, merecia uma discussão mais ampla, aliás, amplitude que deveria alcançar o imposto de renda numa forma geral, porque nós tivemos em 2003 uma ampla discussão sobre a reforma tributária sobre o consumo e o próximo passo seria a discussão sobre o imposto de renda, e no meu entendimento o caminho deveria ser no mesmo sentido, pensar numa emenda constitucional e fazer uma reforma realmente duradoura e impactante no setor”, afirmou Ruzene.

Compensação a estados e municípios

Uma emenda apresentada pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e incorporada ao relatório garante compensação da União a estados, municípios e ao Distrito Federal para eventuais perdas de arrecadação com o novo modelo. O ressarcimento será anual, calculado pela diferença entre a arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) de cada ano e a de 2025.

O texto prevê um escalonamento da compensação até 2035: 100% entre 2026 e 2029, 80% em 2030 e 2031, 60% em 2032 e 2033, 40% em 2034 e 20% em 2035.
 

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Economia

Soja e trigo hoje: confira as cotações para quinta-feira (25)

A soja apresenta baixa no Paraná e em Paranaguá; o trigo, por sua vez, aponta desvalorização no Rio Grande do Sul e no Paraná

O valor da saca de 60 kg da soja abre esta quinta-feira (25) em queda tanto no interior do Paraná quanto no litoral do estado, em Paranaguá. 

Na primeira região, o grão teve baixa de 0,81% e é negociado a R$ 128,08; na segunda, o reajuste foi de 1,40%, com a mercadoria cotada a R$ 133,67.

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ – PARANÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
24/09/2025 128,08 -0,81% -4,60% 24,04
23/09/2025 129,13 -2,29% -3,81% 24,43
22/09/2025 132,16 -1,14% -1,56% 24,76
19/09/2025 133,69 -0,37% -0,42% 25,13
18/09/2025 134,18 -0,22% -0,05% 25,27

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ – PARANAGUÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
24/09/2025 133,67 -1,40% -4,22% 25,09
23/09/2025 135,57 -1,17% -2,86% 25,65
22/09/2025 137,17 -1,55% -1,71% 25,70
19/09/2025 139,33 -0,34% -0,16% 26,19
18/09/2025 139,81 -0,34% 0,18% 26,33

Trigo

O preço do trigo, por sua vez, registra desvalorização de 0,50% no Paraná e de 0,28% no Rio Grande do Sul. No primeiro estado, a tonelada é vendida a R$ 1.269,40, enquanto no segundo é comercializada a R$ 1.238,19.

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ – PARANÁ

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
24/09/2025 1.269,40 -0,50% -9,86% 238,30
23/09/2025 1.275,84 -0,69% -9,41% 241,41
22/09/2025 1.284,76 -0,94% -8,77% 240,73
19/09/2025 1.296,89 -3,18% -7,91% 243,78
18/09/2025 1.339,47 -1,41% -4,89% 252,26

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ – RIO GRANDE DO SUL

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
24/09/2025 1.238,19 -0,28% -3,56% 232,44
23/09/2025 1.241,72 -0,79% -3,28% 234,95
22/09/2025 1.251,62 -0,41% -2,51% 234,52
19/09/2025 1.256,83 -0,28% -2,11% 236,25
18/09/2025 1.260,31 -0,05% -1,84% 237,35

Os valores são do Cepea.

O que é uma saca de soja ou de trigo? Entenda a unidade de medida no mercado de grãos

A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.

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Economia

Ibovespa sobe 0,05% no último pregão e atinge 146.492 pontos

Na máxima do dia, o índice atingiu quase 147 mil pontos

Ibovespa sobe 0,05% no último pregão e atinge 146.492 pontos

O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão aos 146.492 pontos, com alta de 0,05%, renovando a máxima histórica pela oitava vez em setembro.

O principal fator por trás dessa alta foi o comportamento do investidor internacional, que enfrentou leves quedas nos Estados Unidos devido a preocupações com investimentos em inteligência artificial. Sem grandes impulsos locais, o mercado brasileiro seguiu a tendência global.

Maiores altas e quedas do Ibovespa

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:

Ações em alta no Ibovespa

  • Mercantil Financeira SA – Credito, Financiamento e Investimento Non-Cum Perp Pfd Registered Shs (MERC4): +29,47%
  • Oncoclinicas do Brasil Servicos Medicos SA (ONCO3): +7,72%

Ações em queda no Ibovespa

  • Ambipar Participacoes e Empreendimentos SA (AMBP3): −18,52%
  • Cia Tecidos Santanense SA (CTSA3): −13,49%

O volume total negociado na B3 foi de R$ 18.893.477.520, em meio a 
2.829.192 negócios.

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.  
 

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