Conecte-se conosco

Entretenimento

25% ou 50%? questão de prova viraliza na internet

25% ou 50%? questão de prova viraliza na internet

No twitter a postagem de uma questão de uma suposta prova foi retuitada milhares de vezes, enquanto os comentários em cada um deles também alcançam milhares. A questão é a seguinte:

Se você escolher aleatoriamente uma alternativa nessa questão, qual a probabilidade de você acertar?

a) 25%
b) 60%
c) 50%
d) 25%

A maioria das respostas ficaram entre 25% e 50%, alguns também deram a possibilidade de ser 13,33%, que não está nas alternativas e seria a questão nula, contudo uma das respostas é válida e, adiantando, é a “C) 50%”. Antes de explicarmos o porque temos de lembrar algumas coisas, inclusive aos que acertaram ser a “C”:

  • Por ter duas respostas com 25% nós não devemos ignorá-las e considerar apenas as duas outras (50% e 60%) sendo assim, supostamente, uma entre duas;
  • Quem cogitou 13,33% deve considerar que inicialmente o enunciado fala em escolher entre as alternativas apresentadas, ou seja, estatísticamente os valores de 25% estão duplicados, o que – estatistamente – resultaria em três valores de amostras. Mas a escolha inicial, aleatória, é feita em quatro ítens, independente do valor contido.

Se houver apenas uma alternativa correta para a questão, a probabilidade de escolher aleatoriamente a alternativa correta seria de 25%, pois existem quatro alternativas possíveis, e apenas uma delas é a resposta correta.

No entanto, se houver mais de uma alternativa correta, como é o caso que tem duas vezes 25%, a probabilidade de acertar dependerá do número de alternativas corretas e da quantidade total de alternativas. Caso a questão não especifique quantas alternativas estão corretas, seria impossível determinar a probabilidade de acertar com certeza, mas nós podemos saber quantas estão corretas mesmo não estando na questão porque os valores expressosas nas alternativas A,B,C e D são justamente valores percentuais possíveis.

Se duas das quatro alternativas podemos ver que são corretas, a probabilidade de escolher aleatoriamente uma alternativa correta seria de 2/4 ou 50%. Isso ocorre porque existem quatro alternativas possíveis, mas apenas duas delas são respostas corretas. Portanto, se você souber que duas alternativas são corretas, a probabilidade de acertar ao escolher aleatoriamente uma alternativa é de 50%. Note que essa probabilidade é maior do que a probabilidade de acertar se apenas uma alternativa fosse correta (25%).

Sendo assim, como a questão fala em escolher entre as alternativas de forma aleatória, devemos considerar que elas são quatro. Então as chances seriam de 25% se os valores fossem diferentes e um deles apenas contivesse o valor correto. Por ter dois valores 25% nós temos 2 chances em 4 de escolhermos, aleatoriamente, um dos 25%. Ou seja, 50% de chance de escolher 25%, sendo assim a resposta C a correta.

Continue Lendo
Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Entretenimento

32 projetos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste são selecionados no Programa Rouanet da Juventude

Em parceria com a Shell Brasil, o Rouanet da Juventude investirá mais de R$ 6 milhões em iniciativas voltadas para jovens das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país

32 projetos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste são selecionados no Programa Rouanet da Juventude

O Ministério da Cultura divulgou o resultado final do Programa Rouanet da Juventude. Foram selecionados 32 projetos de 16 estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e mais o Distrito Federal. Juntos, eles vão receber mais de 6 milhões de reais.

O Rouanet da Juventude visa impulsionar a produção cultural de jovens brasileiros, com idades entre 15 e 29 anos. Os projetos selecionados são para ações formativas em áreas que vão do audiovisual e artes cênicas à música, humanidades e patrimônio cultural.

A iniciativa do MinC tem como objetivo abrir oportunidades para que jovens de diferentes realidades possam transformar suas vidas por meio da arte. “Uma parceria com a Shell Brasil que acreditou na proposta de que é possível oferecer a jovens brasileiros a possibilidade de receber uma atividade de formação artística. Serão jovens que, no futuro, se tornarão agentes culturais do nosso país”, ressalta o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC, Henilton Menezes. 
 
Além de destinar recursos para o setor cultural, o programa Rouanet da Juventude vai estimular o investimento em regiões historicamente menos contempladas com financiamentos.

A ação é um passo importante para nacionalizar os investimentos culturais, apoiando comunidades quilombolas, indígenas, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e moradores de periferias.

Para Henilton, o resultado do programa Rouanet da Juventude é a comprovação de que é possível, sim, nacionalizar os recursos da Lei Rouanet. “Com este programa estamos levando formação para jovens brasileiros e brasileiras de municípios pequenos, em especial das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste”, afirma. 

Mais da metade dos projetos será realizada em cidades do interior como nos municípios de Gravatá, em Pernambuco; Trindade e Itaberaí, em Goiás; Manacapuru, no Amazonas; Cuité, na Paraíba; e Laranjal do Jari, no Amapá.

Para saber quais as propostas selecionadas, basta acessar o site do Ministério da Cultura.

Pixel Brasil 61

Continue Lendo

Entretenimento

MinC destaca importância das culturas tradicionais e populares no enfrentamento das questões climáticas

Com o tema Culturas Tradicionais e Populares e Justiça Climática: Diálogos Globais, Conhecimentos Locais, encontro segue até dia 20 na Chapada dos Veadeiros e irá debater os conhecimentos ancestrais e o papel das comunidades na construção de um futuro justo e sustentável

MinC destaca importância das culturas tradicionais  e populares no enfrentamento das questões climáticas

A cultura popular e tradicional está no centro das novas políticas do Ministério da Cultura. E a relação entre essas culturas e as mudanças climáticas é tema do Seminário Internacional “Culturas Tradicionais e Populares e Justiça Climática: Diálogos Globais, Conhecimentos Locais”, na Chapada dos Veadeiros.

O evento é realizado por meio da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC), do MinC. Ele foi idealizado como um passo na construção de uma política nacional que reconheça os saberes ancestrais como patrimônio vivo e estratégico para o futuro do país. 

“Reconhecemos e valorizamos as culturas populares e tradicionais como elemento central para a identidade e diversidade cultural do nosso país. Nós temos nos empenhado para promover e implementar políticas públicas de cultura para todos os brasileiros e brasileiras e para as manifestações e expressões culturais que são tão diversas quanto o nosso povo”, afirma a ministra da Cultura, Margareth Menezes. 

O objetivo da iniciativa interministerial é garantir que mestres, mestras, comunidades e grupos culturais sejam protagonistas da política pública, ampliando direitos e fortalecendo identidades, explica a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg. 

“O Ministério da Cultura está trabalhando em parceria com outros ministérios, fez uma ampla escuta da sociedade na construção dessa política nacional para as culturas populares tradicionais e esse evento representa mais um passo na pactuação dessa importante política para a valorização dos detentores dos conhecimentos tradicionais, dos formadores da nossa identidade nacional”, diz a secretária.  

O diretor de Culturas Tradicionais e Populares da SCDC, Tião Soares, destaca que a relação dos mestres e mestras como guardiões de saberes e como agentes fundamentais para enfrentar os desafios climáticos está no centro das discussões do seminário. 
 
Para Soares, é impossível falarmos de culturas tradicionais e populares sem homenagear a coragem e a determinação das mestras e mestres que, com seus conhecimentos milenares, perpetuam saberes e práticas que sustentam suas comunidades e por extensão, o próprio planeta.”Eles são o elo vital que une as gerações, que mantém vivas as memórias, que ensinam a conexão e conectam profundamente os termos com a terra, com as águas, com as florestas, com a água e a ecologia, com os povos originários”, afirma.

 A construção de identidades, memória, ancestralidade e a resistência dos povos é a mensagem da poeta quilombola, mestra e conferencista, Ana Mumbuca: “Seguimos levando os nossos modos de ser para diversos territórios e seguimos construindo rede de parentesco, afeto, proteção, saberes por onde andamos. Reafirmamos com isso o nosso compromisso com a dádiva da defesa dos nossos territórios, como forma de uma manutenção física, cultural e espiritual das gerações atuais e futuras.” 
 
O desafio agora é transformar esse acúmulo em diretrizes concretas de valorização da cultura popular, que dialoguem com questões atuais como justiça climática, sustentabilidade e diversidade cultural.

Pixel Brasil 61

Continue Lendo

Entretenimento

Seminário debate soluções de adaptação e mitigação diante da crise ambiental

O 2º Encontro Cidades Verdes Resilientes realizado em Brasília foi coordenado pelo Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima

Seminário debate soluções de adaptação  e mitigação diante da crise ambiental

Governo, especialistas e sociedade civil discutiram soluções de adaptação e mitigação diante da crise ambiental no Seminário de Governança Climática. Realizado em Brasília, o evento integrou o 2º Encontro Cidades Verdes Resilientes, coordenado pelo Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima.

Durante o seminário, o Ministério da Cultura destacou o papel estratégico da cultura na construção de um futuro sustentável. Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, enfrentar os impactos climáticos exige políticas públicas que articulem dimensões sociais, econômicas e culturais. 

“Refletir sobre essa visão do governo, da cultura no campo é um campo fundamental indissociável do desenvolvimento econômico-social sustentável. Inserir a cultura brasileira na agenda climática global é mais do que necessário. É estratégico para fortalecer a democracia, proteger nossa diversidade e enfrentar os desafios ambientais e sociais.” 

A ministra da Cultura ressaltou ainda o poder da cultura para mobilizar a sociedade e transformar mentalidades. A titular do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, também chamou a atenção para essa mudança de mentalidade: “Para que a gente possa mudar os nossos processos e estruturas, precisamos de uma mudança das mudanças: a mudança de mentalidade. E quem faz isso é a educação e a cultura.” 

A dimensão social da crise climática foi reforçada pela ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, que destacou o desafio de enfrentar desigualdades e proteger populações mais vulneráveis. 

“Esse modo de vida que organiza o mundo tem ampliado desigualdades e colocado em risco a vida no planeta. Precisamos de uma inversão para construir justiça social e ambiental, olhando para as populações mais violadas em seus direitos”, afirma Evaristo. 

O ministro das Cidades, Jader Filho, lembrou que os impactos ambientais se concentram nos municípios e a prevenção precisa ser permanente. Para ele, “precisamos também incluir os orçamentos dos governos de estado e das prefeituras a questão da prevenção. Isso não pode ser uma obrigação somente do governo federal. Isso tem que ser distribuído de maneira perene, de maneira constante, de maneira tentativa em todas as esferas da nossa federação.” 

O seminário marcou avanços na governança climática brasileira e reafirmou que a cultura é uma aliada essencial para unir saberes, mobilizar comunidades e enfrentar os desafios ambientais com justiça social e democracia. 

Pixel Brasil 61

Continue Lendo

Destaques